<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d1880830683053080697\x26blogName\x3dProfessor+Edson+::+Geografia\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://profedsongeo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://profedsongeo.blogspot.com/\x26vt\x3d3246813957857055730', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

PESQUISE



INDICAÇÃO DE SITE
Wikipedia - Sua enciclopédia online
ARQUIVO
19/04/2009 - 26/04/2009
26/04/2009 - 03/05/2009
03/05/2009 - 10/05/2009
10/05/2009 - 17/05/2009
24/05/2009 - 31/05/2009
21/06/2009 - 28/06/2009
23/08/2009 - 30/08/2009
06/09/2009 - 13/09/2009
20/09/2009 - 27/09/2009
04/10/2009 - 11/10/2009
25/10/2009 - 01/11/2009
15/11/2009 - 22/11/2009
13/12/2009 - 20/12/2009
17/01/2010 - 24/01/2010
21/02/2010 - 28/02/2010
28/03/2010 - 04/04/2010
30/05/2010 - 06/06/2010
22/08/2010 - 29/08/2010
29/08/2010 - 05/09/2010
03/10/2010 - 10/10/2010
27/02/2011 - 06/03/2011
06/03/2011 - 13/03/2011
13/03/2011 - 20/03/2011
27/03/2011 - 03/04/2011
17/04/2011 - 24/04/2011
06/11/2011 - 13/11/2011
27/11/2011 - 04/12/2011
04/03/2012 - 11/03/2012
08/04/2012 - 15/04/2012
15/04/2012 - 22/04/2012
08/07/2012 - 15/07/2012
12/08/2012 - 19/08/2012
27/01/2013 - 03/02/2013
10/02/2013 - 17/02/2013
17/02/2013 - 24/02/2013
18/08/2013 - 25/08/2013


STATUS
Criado em: 18/03/2009
Contador: .
Online: pessoas.

domingo, 21 de fevereiro de 2010
A AGRICULTURA DOS ESTADOS UNIDOS.

Conheça os grandes "belts"


A agricultura dos Estados Unidos, uma das mais modernas e produtivas do mundo tanto em área quanto em volume de produção, organiza-se em grandes faixas, zonas ou cinturões agrícolas denominados belts, formados conforme as particularidades históricas de povoamento, as condições climáticas e os tipos de solos.



Os belts são especializados no cultivo de determinados produtos, como trigo, milho, algodão, frutas, culturas tropicais. Merecem ainda destaque as produções de soja, tabaco, laranja e gado bovino.



É importante ressaltar que esses cinturões não constituem áreas monocultoras, pois, além do cultivo principal, existem também cultivos secundários.



De modo geral, podemos apontar três grandes zoneamentos agrícolas: os Green belts do Nordeste, o Central belt e o Oeste.

Os Green belts do Nordeste

A região abriga uma grande população, calculada em mais de 100 milhões de pessoas. Para atender a toda essa população, a agricultura é responsável por produzir hortifrutigranjeiros (hortas, granjas e pomares) nos Green belts ("cinturões verdes"), compostos de pequenas propriedades localizadas no entorno das áreas urbanas.



Saliente-se que os Green belts não se limitam à região Nordeste, mas também são encontrados no entorno de outras grandes cidades norte-americanas, principalmente as localizadas na costa oeste, como São Francisco e Los Angeles.



Na região Nordeste, também se destaca um espaço agrícola regional que recebe o nome de Dairy belt ("cinturão de leiterias"), onde ocorre a criação intensiva de gado leiteiro, sendo considerada a maior indústria de laticínios do mundo.

Central belt

Corresponde à Planície Central, localizada entre os Apalaches e as Montanhas Rochosas.



Essa região é ocupada por enormes propriedades monocultoras, que se agrupam em três principais cinturões:



1. Wheat belt, especializado no cultivo do trigo, que ocorre ao norte, plantando-se na primavera e colhendo-se antes das nevascas, e mais ao sul, onde é plantado no inverno;



2. Corn belt, especializado no cultivo do milho; e



3. Cotton belt, especializado no cultivo do algodão, ocorrendo tradicionalmente no sul, por ser uma região mais quente; mas, nos últimos anos, sua produção tem-se elevado muito na Califórnia.



Vale ressaltar que mais da metade da produção de cada um desses produtos (trigo, milho e algodão) se concentra em apenas cinco estados.



A produção desses belts é intensiva, comandada pela agroindústria. Assim, comumente são utilizados, em grandes proporções, insumos agrícolas industrializados, como rações, sementes geneticamente modificadas, fertilizantes, inseticidas, entre outros.



Uma grande parcela da produção é direcionada para as múltiplas e diferentes indústrias que beneficiam e transformam os produtos agropecuários em mercadorias a serem utilizadas pelos consumidores.



Esse comando do setor industrial sobre o setor agropecuário, característico da agroindústria, alcançou nessa ampla região um alto nível de desenvolvimento, o que assegura aos Estados Unidos alguns dos maiores índices de produtividade agrícola do mundo.



Nas últimas décadas, os belts têm apresentado uma diversificação de sua produção agrícola. No Cotton belt, atualmente há, ao lado da cultura do algodão, a pecuária, a avicultura e cereais diversos. No Corn belt, o milho está cada vez mais associado à beterraba e também à soja. Já no Wheat belt, região em que somente se plantava o trigo de inverno, foram introduzidas culturas de milho e sorgo.

Oeste

Nessa região há dois sistemas muito distintos:



1. Ranching belt - Nesse cinturão estão as maiores propriedades rurais do país, dedicadas principalmente à pecuária bovina de corte e ovina (ovelhas, carneiros, cordeiros). Localizam-se nos planaltos de Colúmbia e Colorado, áreas de clima predominantemente árido e semi-árido (com invernos frios e verões amenos).



A produção nas propriedades é, em geral, extensiva e de baixa produtividade. Porém, já são comuns propriedades com produções intensivas de gado de corte. Vale ressaltar que os Estados Unidos possuem o quarto maior rebanho bovino do mundo, com cerca de 100 milhões de animais, superado apenas por Índia, Brasil e China.



2. Dry-farming - São fazendas típicas do sul da Califórnia, área bastante árida, onde se desenvolve uma fruticultura de excepcional qualidade, devido a uma técnica de arar criada no século 19 e empregada até hoje: grandes e poderosos tratores, que revolvem a terra profundamente, trazem para a superfície os solos mais úmidos e férteis.



Esse sistema possibilita a produção de laranjas, uvas vinícolas (especialmente no Vale da Califórnia) e morangos. São produzidos ainda legumes e verduras; e cria-se gado leiteiro.


Fonte de pesquisa: wikipedia, uol/vestibulares e uol/atualidades.



INDÚSTRIA NOS EUA


Atividade industrial é organizada em cinturões

Seguindo o padrão das grandes regiões agrícolas - os belts -, a atividade industrial norte-americana também é organizada em cinturões, determinados por diversos fatores, sobretudo as características assumidas pelo país em escala global.



Podemos considerar, no espaço norte-americano, duas principais regiões industrializadas, caracterizadas por diferentes processos de industrialização: a Manufacturing belt e a Sun-belt, ou apenas Sul.

Manufacturing belt

Apesar de terem sido uma colônia inglesa, os Estados Unidos também foram protagonistas da chamada industrialização clássica. A colonização da Nova Inglaterra possibilitou o surgimento de um prematuro mercado consumidor, o que estimulou o desenvolvimento das primeiras indústrias no Nordeste, ainda no final do século 18.



Nas últimas décadas do século 19, emergia uma estrutura espacial centralizada por um grande e visível pólo industrial: o Manufacturing belt ou Cinturão Fabril (ou Industrial), no Nordeste e Grandes Lagos.



Essa área forma, atualmente, a maior concentração urbano-industrial do mundo, tendo como uma de suas características a megalópole BOSWASH (formada pelas áreas metropolitanas do eixo Boston-Washington).



Dentre os fatores que permitiram o desenvolvimento de indústrias nessa região, destacam-se:

• A existência de recursos naturais, notadamente a jazida de minério de ferro nos Grandes Lagos, o que atraiu o desenvolvimento de indústrias siderúrgicas, automobilísticas e ferroviárias - e as jazidas de carvão mineral dos Montes Apalaches, localizadas mais ao sul e de fácil exploração.

• As condições favoráveis à navegação dos Grandes Lagos, com saída para o Oceano Atlântico pelo rio São Lourenço, bem como os bons e modernos portos da costa leste, que possibilitaram a chegada dos recursos e das matérias-primas de que a região não dispunha.



O Manufacturing belt já chegou a concentrar, por volta de 1900, mais de 75% da produção industrial dos Estados Unidos. Porém, nos últimos anos, o intenso processo da globalização e o consequente aumento da concorrência têm levado diversas indústrias a deixar essa região em busca de outras áreas, que proporcionam menores custos de produção: mão-de-obra mais barata, impostos urbanos mais baixos e leis ambientais mais frágeis.



Assim, novos centros estão surgindo no Sul e no Oeste do país, e centros mais antigos, nessas mesmas regiões, estão se expandindo aceleradamente, movidos pela diversificação industrial. Devido a esse fator, o Manufacturing belt chegou a ser apelidado de Rust belt (Cinturão da ferrugem), por causa da imensa quantidade de galpões abandonados em várias cidades.



É importante ressaltar, no entanto, que esse processo de desconcentração industrial não significa um declínio da economia na região. No caso, ela está atravessando um período de transformação estrutural, pois as antigas cidades - que desempenhavam função industrial - estão desenvolvendo, agora, um forte setor de serviços.

Sun-belt ou Sul

Essa região abriga muitas das mais avançadas unidades de produção mundial. Trata-se de uma extensa faixa no sul, que se estende da Flórida à Califórnia.



As primeiras fábricas do sul dos Estados Unidos surgiram em 1880. Eram fábricas do setor têxtil, instaladas por empresários da Nova Inglaterra, que procuravam ficar próximos da matéria-prima (lã e algodão) e da mão-de-obra barata.



O grande impulso de desenvolvimento do Sun-belt, o Cinturão do Sol, termo que abrange as variadas novas áreas emergentes do Sul e do Oeste, ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, em 1960, com o aumento da extração de petróleo no Texas e o desenvolvimento da indústria aeroespacial na Flórida.



Contudo, a área industrial mais moderna surgiu na década de 1970, na Califórnia. Trata-se do Vale do Silício (Silicon Valley), nas proximidades de São Francisco, um conjunto de pequenas localidades onde estão situadas centenas de empresas ligadas ao setor de microinformática, microeletrônica, robótica, química fina e a biotecnologia, típicas da Terceira Revolução Industrial.



Uma consequência da existência desse pólo tecnológico foi o desenvolvimento de um vasto eixo urbano-industrial que se estende de São Francisco até San Diego (o chamado San-San).



Dentre os fatores que, nessa região, favoreceram o desenvolvimento de indústrias ligadas a tecnologia, destacam-se:



1. A posição geográfica dessa região, próxima ao Oceano Pacífico, facilitando o acesso à Bacia do Pacífico e, portanto, a países importantes, como Japão, Austrália e China.



(Vale destacar que o governo norte-americano somente teve interesse em desenvolver seu litoral oeste devido ao aumento da importância da Bacia do Pacífico, com a reconstrução econômica do Japão, o crescimento industrial acelerado dos Tigres Asiáticos e o crescimento econômico da Austrália e da China após a Segunda Guerra Mundial.)



2. A existência de várias universidades e institutos de pesquisa que fornecem mão-de-obra de alta qualificação para as empresas e desenvolvem, juntamente com elas, programas na área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).


PESQUISA BIBLIOGRAFICA; UOL/VESTIBULAR E UOL/GEOGRAFIA.


A ECONOMIA DOS EUA.

Características gerais da economia dos Estados Unidos


A economia dos Estados Unidos é a maior do mundo, apresentando destaque nos diversos setores econômicos. A economia norte-americana funciona totalmente dentro dos parâmetros capitalistas. Com um mercado consumidor interno forte, a produção dos Estados Unidos também visa as exportações. O país produz grande quantidade de gêneros agro-pecuários, porém se destaca na produção de produtos industrializados e tecnologia. Grande parte da indústria norte-americana concentra-se nas regiões sudeste e nordeste, embora também haja grande produção de manufaturados no estado da Califórnia. Já a região sul do país apresenta forte desenvolvimento no setor agro-pecuário e mineração.

O turismo nos Estados Unidos também é de extrema importância para a economia do país. Terceiro país mais visitado por turistas estrangeiros, os Estados Unidos recebe cerca de 1,5 bilhão de turistas de outros países.

A mineração também é um destaque econômico dos Estados Unidos. Grande parte da extração de petróleo e gás natural ocorre nos estados do Texas e Alasca. Já o carvão mineral é extraído nos estados do Wyoming, Kentucky e Virgínia Ocidental.

O centro financeiro do país concentra-se principalmente em Wall Street na ilha de Manhattan (Nova Iorque), onde está localizada a maior bolsa de valores do mundo, a New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Ioque).

Outro destaque da economia norte-americana é a produção de softwares e produtos de informática e eletrônica. Grande parte das empresas deste setor encontra-se instalada na região do Vale do Silício, na cidade de San José na Califórnia.

Dados da economia dos Estados Unidos

Principais setores econômicos: indústria, tecnologia, finanças, agricultura, mineração e turismo

Principais regiões industriais: sudeste, nordeste e costa leste (principalmente Califórnia)

Moeda: Dolár americano (símbolo USD)

PIB: US$ 14,44 trilhões (2008)

PIB per capita: US$ 47.500 (2008)

Composição do PIB por setor da economia: serviços (79,6%), indústria (19,2%) e agricultura (1,2%) - dados de 2008

Força de trabalho (2008): 154,3 milhões de trabalhadores ativos

Taxa de desemprego: 5,8% (2008)

Investimentos:14,3% do PIB (2008)

Dívida Pública: 37,5% do PIB (2008)

Taxa de Inflação: 3,8% (2008)

Reservas monetárias: US$ 1,46 trilhões (31/12/2008)

Principais produtos agro-pecuários produzidos: milho, algodão, frutas, trigo, vegetais, leite, carne de porco, peixe.

Principais produtos industrializados produzidos: automóveis, máquinas, aviões, computadores, equipamentos eletrônicos, navios, produtos químicos, têxteis, alimentos processados, equipamentos de telecomunicações.

Principais commodities exportadas: agrícolas (trigo, milho, frutas); suprimentos industriais (produtos químicos); manufaturados (motores de veículos, computadores, equipamentos de telecomunicações, transistores).

Principais parceiros econômicos (exportação): Canadá, México, China, Japão e Alemanha

Principais parceiros econômicos (importação): China, Canadá, México, Japão e Alemanha.

Exportações (2008): US$ 1,27 trilhões

Importações (2008): US$ 2,11 trilhões

Bloco econômico que pertence: NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte) e APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico).

PESQUISA BIBLIOGRAFIACA; UOL/VESTIBULAR. UOL/GEOGRAFIA. UOL/HISTORIA. WUIKIPEDIA.


OS EUA E AS GUERRAS DE INDEPENDENCIA E SECESSÃO.

Guerra da Independência dos Estados Unidos




A independência dos EUA foi conquistada com o apoio militar francês e espanhol.

Ao longo das décadas de 1760 e 1770, as relações políticas entre a Inglaterra e as Treze Colônias se tornavam cada vez mais complicadas. Por um lado, a Inglaterra desejava impor tributos e exigências que nunca antes impôs aos colonos norte-americanos. Em contrapartida, os moradores das Treze Colônias, acostumados com a autonomia, não pretendiam se submeter a essa nova política da metrópole britânica.



Insatisfeitos com tal situação, os mais proeminentes representantes das colônias decidiram se reunir no Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, organizado em 1774. Nesse evento, seus participantes lavraram um documento em que exigiam o fim dos impostos estabelecidos pelas autoridades britânicas. Sem contar com pretensões separatistas, essa primeira ação política dos colonos pretendia reverter pacificamente o tom intervencionista adotado pelos britânicos.



Sem obter o efeito esperado, outros colonos criam que o conflito militar pudesse dar fim às pretensões colonialistas do governo inglês. Em 1775, alguns colonos já se organizaram militarmente para a realização de um confronto contra a Inglaterra. Nesse mesmo ano, durante o Segundo Congresso Continental da Filadélfia, um contingente maior de partidários defendeu a separação definitiva por meio da organização do confronto direto.



No mês de junho de 1776, a Virgína declarou a sua independência, após publicar a Declaração dos Direitos Humanos. No mês seguinte, inspirados pela ação da primeira colônia, os demais partidários norte-americanos promulgaram a Declaração de Independência, redigida pela ação dos líderes Samuel Adams, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Antes disso, as tropas norte-americanas tomaram a cidade de Boston, ação que demarcou os primeiros confrontos contra as forças britânicas.



Inicialmente, sem contar com uma organização militar coesa, os colonos sofreram derrotas para as já experientes e bem munidas tropas inglesas. Em muitos casos, os colonos dividiam-se entre a manutenção de suas colheitas e a participação nos campos de guerra. Mesmo obtendo êxito na Batalha de Saratoga (1777), os líderes norte-americanos bem sabiam que não poderiam vencer esse confronto sem o vindouro apoio de alguma potência europeia.



Por isso, Benjamin Franklin foi enviado para negociar o apoio militar da França, que desejava uma revanche após a derrota imposta pela Inglaterra na Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763). Pela ação do marquês de La Fayette, o governo francês enviou um destacamento de 7500 homens a serem liderados pelo general Rochambeau. Logo em seguida, os próprios franceses convenceram a Espanha a também lutarem contra os ingleses.



Graças ao apoio militar recebido, os colonos conseguiram finalmente derrotar as forças metropolitanas inglesas na batalha de Yorktown, em 1781. Dois anos mais tarde, as autoridades políticas da Inglaterra reconheceram a independência das Treze Colônias com a assinatura do Tratado de Versalhes. Na França, o conhecimento da tonalidade ideológica liberal tomada nas guerras de independência inspirou o desenvolvimento da Revolução Francesa, em 1789.


A GUERRA DE SECESSÃO.


A Guerra de Secessão foi um conflito militar que ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1861 e 1865. De lado um ficaram os estados do sul contra os estados do norte.



Causas:



Os estados do sul tinham uma economia baseada no latifúndio escravista e na produção, principalmente de algodão, voltada para a exportação. Enquanto isso, os estados do norte defendiam a abolição da escravidão e possuíam suas economias baseadas na indústria. Esta diferença de interesses deflagrou o conflito.



Guerra



O conflito teve inicio em 1861 através de ações militares do sul. Com duração de cinco anos, a guerra provocou a morte de aproximadamente 600 mil pessoas. Os estados do norte, mais ricos e preparados militarmente, venceram e impuseram seus interesses sobre o país.



Consequências



- A escravidão foi abolida, atendendo aos interesses dos estados do norte. Apesar disso, os negros não tiveram nenhum programa governamental que lhes garantissem a integração social. Após a liberdade, foram marginalizados pela sociedade.



- A região sul foi ocupada militarmente até o ano de 1877.



- O processo de industrialização do norte intensificou-se ainda mais, gerando mais riqueza na região. Por outro lado, o sul passou por uma crise, perdendo influência política.


OS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA


Estados Unidos da América é um país localizado no continente americano, mais precisamente, na América do Norte. O nome desse país é também expresso a partir de siglas como USA, US e EUA. Os Estados Unidos são divididos em 50 Estados.



O território dos Estados Unidos limita-se ao norte, com o Canadá; ao sul, com o México; a oeste, com o oceano Pacífico; e a leste, com o oceano Atlântico.



O país é o terceiro mais populoso do mundo, superado somente pela China (1,3 bilhão) e Índia (1,1 bilhão). A população estadunidense é de aproximadamente 314,6 milhões de habitantes, distribuídos em um dos maiores países do mundo, ocupando uma área de 9 363 520 km².



Em razão da sua extensão territorial, há uma variedade de paisagens no país, das quais podemos citar: floretas temperadas, pantanais, planícies, montanhas rochosas, desertos, florestas húmidas, regiões árticas e ilhas vulcânicas.



O seu tamanho faz com que o país apresente uma grande variedade de climas, entre os principais: subtropical, polar, mediterrâneo e temperado.



Etnicamente, a população dos Estados Unidos é constituída por alemães, irlandeses, ingleses, italianos, escandinavos, poloneses, franceses, hispânicos, africanos e asiáticos.



Os Estados Unidos possuem a principal economia do mundo, a sua moeda é forte e é usada como referência para demonstrar dados econômicos, por exemplo.



O subsolo do país abriga uma grande riqueza em minérios, como ouro, petróleo, carvão e urânio. Na agricultura, apresenta como um dos mais desenvolvidos do mundo, sendo grande produtor de milho, trigo, açúcar e tabaco. Na indústria o país também se destaca, uma vez que seu parque industrial é bastante diversificado, atuando desde a produção de base até o desenvolvimento de tecnologia de ponta. Os principais produtos industrializados são automóveis, aviões e produtos eletrônicos. Mas o setor da economia que mais emprega a população economicamente ativa (PEA) no país é o de serviços, ou seja, terciário.

PESQUISA; UOL/VESTIBULAR. UOL/GEOGRAFIA. WUIKIPEDIA.


AS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS.

Primeira, segunda e terceira revoluções


Nos primórdios da presença humana na Terra, as modificações que o homem produzia eram muito pequenas, sobretudo, antes do desenvolvimento da atividade agrícola. No decorrer da história da humanidade, com o crescimento populacional e com o desenvolvimento de novas técnicas, o domínio de novas tecnologias e os novos instrumentos de produção, as intervenções nas paisagens foram sendo cada vez mais intensas e amplas.



Nesse sentido, um marco na relação sociedade-natureza e no estabelecimento de novas formas de produção foi a Primeira Revolução Industrial.



Essa Revolução Industrial foi um processo iniciado na Inglaterra, aproximadamente na metade do século 18, que teve como um dos principais acontecimentos a invenção da máquina a vapor e sua aplicação na produção têxtil, ou seja, na fabricação de fios e tecidos.



Esse processo trouxe modificações significativas na economia e na sociedade, que se tornaram mais complexas, e, por conseqüência, no espaço geográfico: aumentou a quantidade de profissões, de mercadorias produzidas, de unidades de produção (as fábricas); as cidades passaram a crescer, em alguns casos, num ritmo bastante acelerado; o campo conheceu um processo de mecanização; foram estruturadas ferrovias, que aumentaram a capacidade de circulação de mercadorias e pessoas, além de terem agilizado o transporte; a necessidade por matérias-primas agrícolas e minerais ampliou-se significativamente e, em decorrência disso, muitos povos foram explorados, sobretudo no continente africano.



Essas modificações foram, num primeiro momento, restritas aos países que hoje denominamos de desenvolvidos - diversos da Europa, como Alemanha, França, Bélgica e Holanda entre outros, além da própria Inglaterra; EUA; Japão. A partir de meados do século 20, alguns países subdesenvolvidos se industrializaram, entre eles, o Brasil, mas o processo verificado nesses países é diferente daquele que ocorreu nos desenvolvidos, pois, por exemplo: o capital (dinheiro e máquinas) veio, em boa parte, de fora (de outros países), assim como a tecnologia, por meio de empresas estrangeiras (multinacionais).

Segunda Revolução Industrial

Desde a Primeira Revolução Industrial, o avanço tecnológico passou a atingir um ritmo bastante acelerado e isso se intensificou a partir da segunda metade do século 20 (Terceira Revolução Industrial), com o lançamento contínuo de novos produtos, a elaboração de novas máquinas e o aprimoramento de equipamentos de informática e de robôs, sempre controlados pelas grandes empresas multinacionais que possuem sedes nos países desenvolvidos e por esses países mesmos. Na Segunda Revolução Industrial, entre meados do século 19 e meados do século 20, diversos inventos passaram a ser produzidos e comercializados: automóvel, telefone, televisor, rádio, avião.



Essas situações de avanço tecnológico contínuo e modernização de equipamentos e produtos podem contribuir para que as pessoas desvalorizem o que não é moderno, inclusive, as sociedades que têm uma grande riqueza cultural, nas quais a criatividade humana está presente de forma marcante, como nas diversas sociedades indígenas que habitam o Brasil.

Terceira revolução industrial

Logo após a Segunda Grande Guerra, a economia internacional começou a passar por profundas transformações. Elas caracterizam a Terceira Revolução Industrial, diferenciando-a das duas anteriores, uma vez que engloba mudanças que vão muito além das transformações industriais.



Essa nova fase apresenta processos tecnológicos decorrentes de uma integração física entre ciência e produção, também chamada de revolução tecnocientífica.

Pesquisa blibiografica; uol/vestibulares. uol/atualidades. wuikipedia.



A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA


Pensar na origem da indústria no Brasil, tem que se incluir necessariamente, a economia cafeeira desenvolvida no pais durante o século XlX e boa parte do XX, pois ela foi quem deu as bases para o surgimento da indústria no país, que começou a ocorrer ainda na Segunda metade do século XlX. Dentre as contribuições da economia cafeeira para a industrialização, podemos mencionar:

a) Acumulação de capital necessário para o processo;

b) Criação de infra-estrutura;

c) Formação de mercado de consumo;

d) Mão de obra utilizada, especialmente os migrantes europeus não portugueses, como os italianos.

No início do século XX, a industrialização brasileira ainda era incipiente, era mais vantajoso investir no café, por exemplo, do que na indústria. Com a crise de 1929, o rumo da economia brasileira muda. Com a subida ao poder de Vargas, emerge o pensamento urbano industrial, na chamada era Vargas, o processo de industrialização é impulsionado, com base nas políticas de caráter keynesiano. O intervencionismo estatal na economia é cada vez maior, criam-se empresas estatais como CVRD, Petrobrás, Eletrobrás, etc., com o objetivo de industrializar o país.

No governo de JK, se dá a abertura ao capital internacional, representado pelas empresas multinacionais e pelos enormes empréstimos para o estabelecimento de infra estrutura e de grandes obras como a construção da capital federal no centro do país, no planalto central, Brasília.

Durante a ditadura militar, o Plano de metas de JK é continuado, grandes projetos são estabelecidos, a economia do país chega a tornar-se a oitava do mundo. Durante o chamado milagre brasileiro(1968-1973), a economia brasileira passa a ser uma das que mais cresce, essa festa toda só é parada em decorrência da Crise do petróleo, que se dá a partir de 1973.

A grande contradição desse crescimento se deve ao fato que, por um lado ele foi gerado pelo grande endividamento externo, e por outro através de grande repressão ( vide o AI 5), e arrocho salarial , sobre a classe trabalhadora brasileira, confirmando a tendência de Modernização conservadora da economia nacional.

A partir da década de 90, e da emergência das idéias neoliberais, o processo de industrialização do país toma novo rumo, com a privatização de grande parte das estatais e da abertura cada vez maior da economia do país ao capital internacional, além da retirada de direitos trabalhistas históricos.

Mudanças espaciais também são verificadas na distribuição atual das indústrias no país, pois desde o início da industrialização, a tendência foi de concentração espacial no Centro-sul, especialmente em São Paulo, isso fez com que esse estado se torna-se o grande centro da economia nacional e em decorrência disso recebesse os maiores fluxos migratórios, mas o que se verifica atualmente é que a tendência mundial atual de desconcentração industrial também tem se abalado sobre o Brasil, pois localidades do interior de São Paulo, do Sul do país e até mesmo estados nordestinos começam a receber plantas industriais que em outros tempos se dirigiriam sem sombra de dúvidas para a capital paulista. Esse processo se deve em especial a globalização da economia que tem acirrado a competição entre as empresas, que com isso buscam a redução dos custos de produção buscando produzir onde é mais barato. Esse processo todo tende a redesenhar não apenas o espaço industrial brasileiro, mas de várias áreas do mundo. O mais interessante no caso brasileiro, é que ele não tem enfraquecido o papel de São Paulo como cidade comandante da economia nacional, mas pelo contrário fortalece, pois o que se desconcentra é a produção e não a decisão.

Professor Edson.


Fonte de pesquisa: wikipedia, uol/vestibulares e uol/atualidades.


INDUSTRIALIZAÇÃO.

Industrialização.


Professor Edson.

Fonte de pesquisa: wikipedia, uol/vestibulares e uol/atualidades.

Industrialização é o processo sócio-econômico que visa transformar uma área da sociedade inicialmente retrógrada em uma fonte de maior riqueza e lucro. Por meio da implantação de um maquinário próprio em indústrias de todos e quaisquer tipos, o qual substitui algumas funções antes exercidas pelo homem, muitas vezes produzindo mais do que esses, o processo de industrialização impulsiona uma gradual urbanização e crescimento demográfico na região em que ocorre. Suas principais características são: grande aumento na divisão de trabalho, grandes progressos em produtividade industrial e agrícola e crescimento rápido da renda per capita, da classe média e do padrão de consumo.

A partir do Século XVIII ocorreram muitas industrializações no mundo, tendo a primeira e mais marcante delas ocorrido na Inglaterra, a chamada Primeira Revolução Industrial, com o surgimento da primeira maquina a vapor. As revoluções industriais foram divididas em três momentos definidos como primeira revolução, segunda revolução e terceira revolução industrial. A Primeira Revolução Industrial ou Primeira Revolução Tecnológica se caracterizou pela invenção da máquina à vapor e as consequentes mudanças na sociedade em virtude dessa nova tecnologia. Já a chamada segunda revolução foi marcada pela descoberta e disseminação da eletricidade e do uso intenso do petróleo como fontes de energia. Por fim, a terceira revolução industrial, conhecida também como a Revolução do Silício, se caracteriza pelo uso intensivo da informática e telemática nas relações sociais e, sobretudo, econômicas.

A industrialização favorece a violência urbana pelo rápdo desenvolvimento das áres de trabalhos maquinárias, despençando-se o uso do trabalho manual(humano) por esse motivo muitos ficam desempregados e são obrigados a entrarem na onda dos crimes para se sustentarem e alimentarem sua familia.



A INDUSTRIALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL



As origens do processo de industrialização remontam ao século XVlll, quando na sua segunda metade, emergem na Inglaterra, grande potência daquele período, uma série de transformações de ordem econômica, política, social e técnica, que convencionou-se chamar de Revolução Industrial.

Hoje esse processo já é conhecido como 1ª Revolução Industrial, pois nos séculos XlX, e no XX, novas transformações geraram a emergência das 2ª e 3ª Revoluções Industriais.

As transformações de ordem espacial a partir da indústria foram enormes, podemos citar como exemplo as próprias mudanças ocorridas na Inglaterra do século XlX, onde a indústria associada a modernização do campo, gerou a expulsam de milhares de camponeses em direção das cidades, o que gerou a constituição de cidades industriais que nesse mesmo século ficaram conhecidas como cidades negras, em decorrência da poluição atmosférica gerada pelas indústrias. Além disso, ocorreu uma grande mudança nas relações sociais, as classes sociais do capitalismo ficaram mais claras, de um lado os donos dos meios de produção ( burguesia), que objetivavam em primeiro lugar lucros cada vez maiores, através da exploração da mão de obra dos trabalhadores que ganhavam salários miseráveis, e trabalhavam em condições precárias, esses por sua vez constituindo o chamado proletariado, (classe que vende sua força de trabalho em troca de um salário), que só vieram conseguir melhorias a partir do século XX, e isso fruto de muitas lutas, através de greves que forçaram os patrões e Estados a concederem benefícios a essa camada da sociedade.

O avanço da indústria, especialmente a partir do século XlX, deu-se em direção de outros países europeus como a França, a Bélgica, a Holanda, a Alemanha, a Itália, e de países fora da Europa, como os EUA na América e o Japão na Ásia, a grosso modo esses países viriam a ser no século vindouro, as potências que iriam dominar o mundo, em especial os EUA, que hoje sem sombra de dúvidas são a maior potência não apenas econômica, industrial, mas também militar do planeta.

A partir do século XX, especialmente após a 2ª Guerra Mundial, países do chamado terceiro mundo, também passaram por processos de industrialização, como é o caso do Brasil. Nesses países foi muito marcante a presença do Estado nacional no processo de industrialização, e das empresas multinacionais (empresas estrangeiras), que impulsionaram esse processo, e fizeram que alguns países da periferia do mundo hoje sejam potências industriais. Só que diferentemente do que ocorreu nos países do mundo desenvolvido, a industrialização não resultou necessariamente na melhoria de vida das populações, ou no desenvolvimento do país, pois esse processo nos países subdesenvolvidos se deu de forma dependente de capitais internacionais, o que gerou um aprofundamento da dependência externa, como o que é expresso através das dívidas externas, além do que, as indústrias que para cá vieram por já serem relativamente modernas não geraram o número de empregos necessários para absorver a mão de obra cada vez mais numerosa que vinha do campo para as cidades, isso fez com que ocorresse um processo de metropolização acelerado, que não foi acompanhado de implantação de infra- estrutura e da geração de empregos, o que gerou um dos maiores problemas dos países subdesenvolvidos hoje o inchaço das grandes cidades, com os problemas decorrentes do mesmo.


O Mundo é um imenso Espaço Geográfico.

O Mundo é um imenso Espaço Geográfico.

O Espaço geográfico é o palco das realizações humanas, no entanto, abriga todas as partes do planeta passíveis de serem analisadas, catalogadas e classificadas pelas inúmeras especialidades da ciência geográfica.



Quando especificamos o Espaço geográfico, como por exemplo, o espaço geográfico do Domínio do Cerrado nos referimos ao conjunto de elementos naturais tais como relevo, clima, vegetação, hidrografia entre outros, e a partir dessa análise temos dados homogêneos que nos leva a pensar que cada um dos elementos será resultado da interligação entre eles, por exemplo, o solo do cerrado é rico em hidróxido de alumínio, portanto sua vegetação sofre reflexos, pois suas folhas e galhos são retorcidos devido a esse fator, também sabemos que o clima é tropical sub-úmido com um período de seca e um chuvoso, essas informações já são concretas.



No entanto, surgiram novos conceitos acerca desse tema. A configuração da hierarquia das cidades provavelmente é proveniente do estudo do conjunto de atividades de bens e serviços disponíveis para aquelas populações que vivem nas proximidades (áreas rurais, cidades menores), nesse exemplo existe um espaço hierárquico e não homogêneo, como no caso do cerrado.



A Geografia Cultural na análise do ser humano disponibiliza outra definição para o significado de Espaço Geográfico: lugar onde os seres vivos, inclusive os humanos, buscam instituir laços afetivos relacionados ao respeito ou mesmo ao temor.



Os espaços sagrados formados por um conjunto de ritos religiosos e culturais são exemplos de conceitos que a expressão pode ter.

BIBLIOGRAFIA: WIKIPEDIA; UOL/GEOGRAFIA


O ESPAÇO GEOGRAFICO.

O espaço geográfico não possui apenas uma dinâmica natural. A esta deve ser acrescentada uma dinâmica social, exercida pelas formações sociais que ali vivem e atuam. Ao se apropriar da natureza e transformá-la, os seres humanos criam ou produzem o espaço geográfico, utilizando as técnicas de que dispõem, segundo o momento histórico e de acordo com suas representações, ou seja, crenças, valores, normas (direito) e interesses políticos e econômicos.




O espaço geográfico é o espaço das sociedades ou a dimensão espacial do social. Ele contém elementos naturais (rios, planaltos, planícies, etc.) e artificiais (casas, avenidas, pontes, etc.). Segundo o geógrafo Milton Santos, o espaço geográfico somente surge depois de o território ser usado, modificado ou transformado pelas sociedades humanas. Ou quando estas imprimem na paisagem as marcas de sua atuação e organização social.

Valorização econômica

Uma das características mais fortes do espaço geográfico é sua valorização econômica. O espaço é visto como um bem imobiliário, que pode ser visto como fator de produção ou produto comercializável.



Setores da sociedade usam o argumento de que só se pode considerar espaço coletivo o espaço que ainda é natural, ou seja, aquele que não sofreu nenhuma transformação e não recebeu investimentos de capital ou de tecnologia. Alegam também que, onde foram feitos investimentos, o espaço natural se transformou em espaço geográfico; e, portanto, passou a ter um valor econômico, podendo, por esse motivo, ser apropriado, explorado e comercializado.

Público e privado

Mas, afinal, quando exatamente um determinado espaço natural pode ser considerado espaço geográfico? Quais são os limites entre o público e o privado? Quais são os limites entre o interesse coletivo e o interesse individual?



Questões como essas sempre surgem quando são tratados assuntos como os conflitos entre garimpeiros e índios na Amazônia brasileira (as reservas indígenas sendo invadidas por estranhos em busca de riqueza). Ou, então, quando são tratados assuntos referentes a conflitos no campo (latifundiários que se apropriam do que antes era um espaço natural versus trabalhadores rurais sem terras, que reivindicam o direito à propriedade dessas mesmas terras).



Também nas cidades esse problema torna-se cada vez mais comum, pois o rápido crescimento da população urbana aumenta a necessidade de espaço, a fim de que as pessoas possam ter acesso a moradia, trabalho, livre circulação e lazer.



Isso torna a disputa pelo espaço urbano cada vez mais acirrada, o que pode ser notado, por exemplo, se observarmos o crescente número de loteamentos clandestinos, feitos por pessoas de baixa renda, que se instalam em áreas de mananciais, afetando a qualidade da água consumida pelos habitantes da cidade.



Ou, então, proprietários de pequenas residências, de classe média, que ampliam o espaço de suas garagens, tomando para si pedaços das calçadas. Ou, ainda, pessoas que fecham as entradas das ruas onde residem, criando vilas particulares e, dessa forma, apropriando-se do espaço público.



Os conflitos entre diferentes grupos que compõem uma população sempre estarão visíveis no espaço geográfico. Por exemplo, os bairros onde vive uma parcela privilegiada da sociedade geralmente possuem mais e melhores serviços urbanos que os bairros mais populares.



O espaço geográfico é a expressão visível de como a sociedade está organizada segundo as normas estabelecidas. Nele estão expressas as desigualdades sociais, a distribuição do poder e o jogo de interesses e de pressões existentes entre grupos e classes sociais sobre o Estado.

BIBLIOGRAFIA: WIKIPEDIA;UOL/VESTIBULAR.


GEOGRAFIA.

Geografia


PROFESSOR: EDSON LUIS MOURA CORASSI






A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem.





Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma prática humana de conhecer o espaço onde se vive, para compreender e planejar onde se vive.



Um dos temas centrais da geografia é a relação homem-natureza. A natureza é entendida aqui como as forças que geraram ou contribuem para moldar o espaço geográfico, isto é, a dinâmica e interações que existem entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. O homem é entendido como um organismo capaz de modificar consideravelmente as forças da natureza através da tecnologia.



Uma afirmação comum é de que Há tantas geografias quanto forem os geógrafos.



Apesar de as múltiplas possibilidades de orientações teórico metodológicas caminharem em direções diferentes, deve-se respeitar a caracterização da Ciência Geográfica e as formulações acerca de seu objecto.

De qualquer forma a ciência deve dar conta de questionar a relação dialética do homem com a natureza, é impossível analisar o "meio natural" sem entender a relação que tem com o homem e da mesma forma é impossível analisar o "meio social" sem compreender as determinações que vem da relação que tem com a natureza.