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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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Criado em: 18/03/2009
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quinta-feira, 31 de março de 2011
URBANIZAÇÃO. (TERCEIRO ANO)

URBANIZAÇÃO, GLOBALIZAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E AMBIENTAIS.

 Ao longo da história, a urbanização ocorreu de forma crescente. Lugarejos se transformaram em pequenas cidades, cidades pequenas em médias e grandes cidades, e estas em megalópoles.
 Este processo deu-se diferentemente nos vários continentes e países.
Logicamente, os países que se desenvolveram primeiramente também foram pioneiros em ostentarem grandes cidades e megalópoles. Outras regiões do mundo, e outros países, seguem atualmente este mesmo processo, movidos por um impulso irresistível de crescimento a todo custo.

A história da humanidade mostra que as cidades formaram-se para facilitarem o comércio e, atualmente, grande parte das indústrias. Além disso, são grandes centros de convivência humana, de serviços e administrações. Estas características da forma estrutural da convivência humana---a cidade---inelutavelmente requerem a apropriação de grandes espaços geográficos, diretos e indiretos.


A concentração urbana, representada por um modelo de formação e crescimento de cidades sem planejamento, muito contribuiu para o aumento dos problemas sociais hoje observados nas grandes cidades.
Desníveis extremos entre ricos e pobres, favelas, cortiços, delinqüência e criminalidade são algumas conseqüências sociais negativas advindas das densificações urbanas; das injustiças sociais inerentes ao ser humano; da falta de uma política governamental que se preocupe verdadeiramente com a distribuição da renda, com a saúde e a educação; e da desordenada atuação das instituições religiosas e filosóficas em transmitir conceitos comportamentais adequados à harmoniosa convivência social.
Estas conseqüências negativas se fazem presentes há muitos anos e as tendências de crescimento apontam para sua maior intensificação. Portanto, só existe um caminho capaz de impedir a derrocada da civilização: a imprescindível e urgente descentralização das aglomerações humanas. Concomitantemente, as formas de produção também terão de ser descentralizadas. Novos princípios e valores precisam ser disseminados de maneira a inculcar nas pessoas, especialmente nas populações das cidades, a premente necessidade de mudarem seus costumes e estilos de vida. São muitos os costumes a serem mudados, porém um deles se destaca: o consumo de alimentos deve transitar, prioritariamente, para aqueles produzidos por
árvores, arbustos e plantas permanentes. Políticas públicas devem priorizar e facilitar a volta do homem ao campo. Tecnologias devem focar a geração de meios que possibilitem a produção descentralizada e ecológica, livre das extensas monoculturas. Famílias e grupos sociais devem ser apoiados e estimulados à auto-produção. Descentralização e auto-suficiência são as palavras-chave para viabilizarem um futuro harmonioso na convivência das
sociedades humanas com o meio ambiente e a vida no planeta terra.





URBANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL E BRASILEIRO
     A urbanização deve ser entendida como um processo que resulta em especial da transferência de pessoas do campo para a cidade, ou seja, crescimento da população urbana em decorrência do êxodo rural.                             Um espaço pode ser considerado urbanizado, a partir do momento em que o percentual de população urbana for superior a rural.
     Sendo assim, podemos dizer que hoje o espaço mundial é predominantemente urbano. Mas isso não foi sempre assim, durante muito tempo à população rural foi superior a urbana, essa mudança se deve em especial, ao processo de industrialização iniciado no século XVIII, que impulsionou o êxodo rural nos locais em que se deu, primeiramente na Inglaterra, que foi o primeiro pais a se industrializar, e depois se expandiu para outros países, como os EUA, França, Alemanha, etc., a maioria desses países hoje já são urbanizados.
     Nos países subdesenvolvidos de industrialização tardia, esse processo só começou no século XX, em especial a partir da 2ª Guerra Mundial, e tem se dado até hoje de forma muito acelerada, o que tem se configurado como uma urbanização anômala trazendo uma série de conseqüências indesejadas para o espaço urbano desses países. Atualmente até mesmo os países de industrialização inexpressiva vivem um intenso movimento de urbanização, é o que ocorre em países africanos como a Nigéria.



FATORES QUE CONTRIBUEM COM O ÊXODO RURAL
Existem dois tipos de fatores que contribuem com o êxodo rural, são eles:
a)       Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.
b)       Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, educação, etc.
     Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores repulsivos costumam predominar sobre os atrativos, fazendo com que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo em direção das cidades, o que em geral contribui com o aumento dos problemas urbanos na medida em que a cidade não tem estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso proliferam-se as favelas, aumenta a violência, faltam empregos, dentre outros problemas.

DIFERENÇAS NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
     Existem diferenças fundamentais no processo de urbanização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos, abaixo estão relacionadas algumas delas:

a)       Desenvolvidos:
         Urbanização mais antiga ligada em geral a primeiras e Segundas revoluções industriais;
         Urbanização mais lenta e num período de tempo mais longo, o que possibilitou ao espaço urbano se estruturar melhor;
         Formação de uma rede urbana mais densa e interligada.
b)       Subdesenvolvidos:
         Urbanização mais recente, em especial após a 2ª Guerra mundial;
         Urbanização acelerada e direcionada em muitos momentos para um número reduzido de cidades, o que gerou em alguns países a chamada; macrocefalia urbana";
         Existência de uma rede urbana bastante rarefeita e incompleta na maioria dos países.
Obs. Nas metrópoles dos países desenvolvidos os problemas urbanos como violência, transito caótico, etc., também estão presentes.

AGLOMERAÇÕES URBANAS
A expansão da urbanização gerou o aparecimento de várias modalidades de aglomerações urbanas, além de termos que cada vez mais fazem parte de nosso cotidiano, abaixo definiremos algumas dessas modalidades e termos:
a)       Rede urbana: Segundo Moreira e Sene (2002), "a rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país, interligadas umas as outras através dos sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações, etc." Nos países desenvolvidos devido a maior complexidade da economia a rede urbana é mais densa.
b)       Hierarquia urbana: Corresponde a influência que exercem as cidades maiores sobre as menores. O IBGE identifica no Brasil a seguinte hierarquia urbana: metrópole nacional, metrópole regional, centro submetropolitano, capital regional e centros locais.
c)       Conurbação: Corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.
d)       Metrópole: Segundo Coelho e Terra (2001), metrópole seria à cidade principal ou cidade-mãe, isto é, a cidade que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional)". No Brasil cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles nacionais, e Belém, Manaus, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza são metrópoles regionais.
e)       Região metropolitana: Corresponde ao conjunto de municípios conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infra-estrutura e serviços em comum.
f)         Megalópole: Corresponde a conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas. As principais megalópoles do mundo encontram-se em países desenvolvidos como é o caso da Boswash, localizada no nordeste dos EUA, e que tem como principal cidade Nova Iorque; San, localizada na costa oeste dos EUA, tendo como principal cidade Los Angeles; Chippits, localizada nos grandes lagos nos EUA; Tokaido, localizada no Japão; e a megalópole européia que inclui áreas de vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo, localizada no sudeste brasileiro, no vale do Paraíba, incluindo municípios da região metropolitana das duas grandes cidades, o elo de ligação dessa megalópole é a Via Dutra, estrada que interliga as duas cidades principais.


g)       Megacidade: Corresponde ao centro urbano com mais de dez milhões de habitantes. Hoje em torno de 21 cidades do mundo podem ser consideradas megacidades, dessas 17 estão em países subdesenvolvidos. No Brasil São Paulo e Rio de Janeiro estão nessa categoria.
h)       Técnopolo: Corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja, locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns técnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).
i)         Cidade global: são as cidades que polarizam o país todo e servem de elo de ligação entre o país e o resto do mundo, possuem o melhor equipamento urbano do país, além de concentrarem as sedes das instituições que controlam as redes mundiais, como  bolsas de valores, corporações bancárias e industriais, companhias de comércio exterior, empresas de serviços financeiros, agências públicas internacionais. As cidades mundiais estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.
j)         Desmetropolização: Processo recente associado à diminuição dos fluxos migratórios em direção das metrópoles. Esse processo se deve em especial a chamada desconcentração produtiva, que faz com que empresas em especial industrias, se retirem dos grandes centros onde os custos de produção são maiores, e se dirijam para cidades de porte médio e pequeno, onde é mais barato produzir, em função de vários fatores como, por exemplo, os incentivos fiscais. Hoje no Brasil cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo não são mais aquelas que recebem os maiores fluxos de migrantes, mas sim regiões como interior paulista, o sul do país ou até mesmo o nordeste brasileiro.
k)       Verticalização: Processo de crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios. A verticalização demonstra valorização do solo urbano, ou seja, quanto mais verticalizado, mais valorizado.
l)         Especulação imobiliária: Os especuladores imobiliários são aqueles proprietários de terrenos baldios no espaço urbano que deixam estes espaços desocupados a espera de valorização. Uma das conseqüências da especulação é a falta de moradias em locais mais bem localizados, fazendo com que as populações de mais baixa renda tenham que viver em áreas distantes do centro (crescimento horizontal), ou em favelas.
m)     Condomínios de luxo e favelas: os dois estão aqui juntos, pois são fruto da segregação social e econômica que se vive nas cidades, sendo eles o reflexo espacial dessas. Os condomínios são áreas fechadas muito protegidas e bem estruturadas, onde em geral mora a elite; as favelas são áreas sem infra-estrutura adequada e com graves problemas como o tráfico de drogas, onde grande parte da população está desempregada, e a maioria dela é pobre.

TIPOS DE CIDADES
     As cidades podem ser classificadas da seguinte forma:
a) Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no   qual está superposta a cidade, sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em consideração a questão topográfica. Como exemplo temos: cidades onde o sítio é uma planície, um planalto, uma montanha, etc.
b) Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em relação aos fatores geográficos. Como exemplo temos: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior, etc.
c) Quanto à função: função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade. Como exemplo temos: cidades industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.
d) Quanto à origem: pode ser classificada de duas formas: planejada e espontânea. Como exemplo temos: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade espontânea.

Uma região metropolitana ou área metropolitana é um grande centro populacional, que consiste em uma (ou, às vezes, duas ou até mais) grande cidade central (uma metrópole), e sua zona adjacente de influência. Geralmente, regiões metropolitanas formam aglomerações urbanas, uma grande área urbanizada formada pela cidade núcleo e cidades adjacentes, formando uma conurbação, a qual faz com que as cidades percam seus limites físicos entre si, formando uma imensa metrópole, que na qual o centro está localizado na cidade central, normalmente aquela que da nome à região metropolitana, como Região Metropolitana de Nova Iorque.
Porém, uma região metropolitana não precisa ser obrigatoriamente formada por uma única área contígua urbanizada, podendo designar uma região com duas ou mais áreas urbanizadas intercaladas com áreas rurais, ou seja, os limites entre as cidades ainda são visíveis, mas nesse caso são regiões metropolitanas menores que não possuem nem muitas vezes uma metrópole, mas uma cidade central. Um exemplo sobre esse caso, é Joinville, que possui apenas cerca de 492.000 habitantes, menos da metade do que é necessário para se tornar uma metrópole, apesar de sua região metropolitana possuir 1.024.212.
O necessário é que as cidades que formam uma região metropolitana possuam um alto grau de integração entre si, tanto na economia, política ou cultura. Uma região formada por diversas regiões metropolitanas localizadas próximas entre si, são por vezes chamadas de megalópole, ou seja, a conurbação de duas ou mais metrópoles.
Atualmente, as regiões mais populosas do mundo, que possuem até 30 milhões de habitantes, incluem Tóquio, Cidade do México, Seul, Nova Iorque e São Paulo.






quarta-feira, 30 de março de 2011
BLOCOS ECONOMICOS.

BLOCOS ECONOMICOS.

Outra tendência que ocorre paralelamente a globalização é a regionalização, com o surgimento de blocos econômicos.
     São agrupamentos de nações reunidas para facilitar a circulação de mercadorias entre si.Sob a economia globalizada, ajudam a abrir as fronteiras das nações ao livre comércio.

n                   Área de livre comércio, área em que há redução ou eliminação de tarifas alfandegárias;
n                   União aduaneira, além de abrir o mercado interno,define regras para o comércio de nações fora do bloco;
n                   Mercado comum, acordo que permite a livre circulação de capitais,serviços e pessoas.;
n                   Áreas de tarifa preferencial;
n       União econômica monetária, á  o acordo em que os países adotam a mesma política de desenvolvimento e uma moeda única.


BLOCOS REGIONAIS.
São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si. O primeiro bloco surge na Europa em 1957, com a criação da Comunidade Econômica Européia (CEE), atual União Européia (UE). Mas a tendência de regionalização da economia só se fortalece nos anos 90, com o fim da Guerra Fria. Na América se destacam o Nafta, o Mercosul e, em menor grau, o Pacto Andino e o Caricom; na Europa, a UE e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI); na África há o SADC; na Ásia, o Asean. Também está em fase de implantação o bloco transcontinental Apec, que reúne países da América e da Ásia, e continuam as negociações para a formação de um bloco abrangendo toda a América, o Alca.

Tipos de blocos
Os blocos econômicos classificam-se em; Zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária.

Característica de Cada Tipo de Bloco
Na zona de livre comércio, há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco. A união aduaneira, além de abrir mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco. Já o mercado comum garante a livre circulação de pessoas, serviços e capitais.
Principais Blocos Econômicos
UE - União Européia: Tem sua origem em 1957 na antiga CEE - Comunidade Econômica Européia. Em 1991 é aprovado em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Européia, em 1992 consolida-se o Mercado Comum Europeu, com a eliminação de barreiras alfandegárias entre os países membros. O tratado da União Européia, já composto de dois outros, o da União Política e o da União Monetária e Econômica, que estabelece a criação de uma moeda única, entra em vigor em 1993, com a participação de 15 países, tornando-se o segundo maior bloco econômico do planeta, com uma população de 374 milhões de habitantes e um PIB de 8 trilhões de dólares. Em janeiro de 2007 com a entrada da Romênia e Bulgária a UE passa a ter 27 integrantes. Com essa nova configuração a União Européia passa a contar com uma população de quase 500 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 de aproximadamente 12,6 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (11,5 trilhões de dólares), tornando-se o maior bloco econômico do planeta.
NAFTA - North American Free Trade Agreement: O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) é um instrumento de integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em 1988 por norte-americanos e canadenses, o bloco recebe a adesão dos mexicanos em 1993. Com ele, consolida-se o intenso comércio regional da América do Norte. O Nafta entra em vigor em janeiro de 1994, com um prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países membros, Canadá, EUA e México.

MERCOSUL - Mercado Comum do Sul: Criado em 1991. Em 1995, instala-se uma zona de livre comércio, situação em que cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países membros podem ser comercializados internamente sem tarifas de importação. O Mercosul cuja estrutura física e administrativa esta sediada em Montevidéu, tem um mercado potencial de 220 milhões de consumidores e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. Deve-se considerar também que, no decorrer do século 21, a água será um elemento estratégico essencial, e neste caso é importante destacar que dentro do Mercosul estão as duas maiores bacias hidrográficas do planeta: a do Prata e a da Amazônia. O Mercosul tem como atuais membros Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela.
ALCA: A Área de Livre Comércio das Américas (Alca) surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba. As negociações para consolidação da Alca estão congeladas, pois, entre os seus objetivos não revelados, um era minimizar a influência do Brasil no Mercosul, essa influência não aconteceu.

APEC - A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) é um bloco econômico formado para promover a abertura de mercado entre 20 países e Hong Kong (China), que respondem por cerca de metade do PIB e 40% do comércio mundial. Oficializada em 1993, pretende estabelecer a livre troca de mercadorias entre todos os países do grupo até 2020. Membros - Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA (1989); China, Hong Kong (China), Taiwan (Formosa) (1991); México, Papua Nova Guiné (1993); Chile (1994); Peru, Federação Russa, Vietnã (1998).
ASEAN - A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) surge em 1967, na Tailândia, com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região. Hoje, o bloco representa um mercado de 510 milhões de pessoas e um PIB de 725,3 bilhões de dólares. A eliminação das barreiras econômicas e alfandegárias entrará em vigor no ano 2002. Em 1999, a Asean admite como membro o Camboja. Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967), Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar, Laos (1997), Camboja (1999).
CARICOM - O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), criado em 1973, é um bloco de cooperação econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora. O bloco marca para 1999 o início do livre comércio entre seus integrantes.
Membros - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997, porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999).
CEI - A Comunidade dos estados Independentes (CEI) é uma organização criada em 1991 que reúne 12 das 15 repúblicas que formavam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Ficam de fora apenas três países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. Organiza-se em uma confederação de Estados, que preserva a soberania de cada um. A comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o rublo.
Membros - Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão (1991); Georgia, Azerbaijão (1993).
CAFTA-DR - Central American Free Trade Agreement- Dominican Republic - O Congresso norte-americano aprovou o Cafta-DR (Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana) por 217 a 215 votos, na madrugada desta quinta-feira (28/07/2005).
O projeto vem sendo tratado como alternativa dos países desenvolvidos à Alca (Área de Livre Comércio das Américas), cujas negociações estão emperradas.
Apesar de o Brasil não participar diretamente do acordo, a aprovação do tratado pode beneficiar o país, pois o açúcar brasileiro ganharia competitividade com a eventual eliminação de cotas de importação ao produto nos EUA.
O Cafta envolve, além dos EUA, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Guatemala e República Dominicana. (Folha de São Paulo - 28/07/2005)
PACTO ANDINO - Bloco econômico instituído em 1969 pelo Acordo de Cartagena - seu nome oficial - com o objetivo de aumentar a integração comercial, política e econômica entre seus países-membros. Também é conhecido como Grupo ou Comunidade Andina.
Membros: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru (1969); Venezuela (1973). O Chile sai em 1976.O Panamá participa como observador.
SADC - A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) é estabelecida em 1992 para incentivar as relações comerciais entre seus 14 países-membros, com o objetivo de criar um mercado comum e também promover esforços para estabelecer a paz e a segurança na conturbada região.Há planos de adotar uma moeda comum em 2000.
Membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.









América Latina.

América Latina e seus componentes

 

Agora vamos percorrer alguns países que tem muitas coisas em comum com o nosso  país. São os nossos vizinhos, que juntamente com o Brasil, formam um conjunto.
Esse conjunto é assim denominado porque toda essa vasta área de Terra foi colonizada por povos latinos – principalmente portugueses e espanhóis.
A América Latina abrange o México/na América do Norte/ a América Central e a América do Sul.
Os países Latino-americanos estão bastante ligados entre si por laços semelhantes de cultura:


Línguas Faladas: Espanhol e Português;
Principal Religião: Catolicismo; (cristã)
Civilização: De origem européia, que se impôs aos motivos do Novo Continente.
Estes países formam uma grande família, que vai desde o México (na América do Norte), passa pela América Central e termina no Extremo Sul da América do Sul.
Para  facilitar seu estudo, vamos dividi-la em:
  • América Platina: Abrange os países que estão mais ligados à Bacia Platina (rios Panamá, Paraguai e Uruguai).
  • América Andina: Abrange os países que estão ligados à Cordilheira dos Andes.
  • Guianas: Localizadas ao norte da América do Sul.
  • América Central: abrange o trecho do Istmo e as Antilhas.
  • México.
  • Brasil.

A grande família Latino-Americana 

Os países latino-americanos têm uma história em comum.
Em 1797, pouco depois do descobrimento da América representante de Portugal o da Espanha reuniram-se em Tordesilhas (Espanha) e assinaram um documento que recebeu o nome de Tratado de Tordesilhas.

A formação Histórica

O principal ponto de união entre os países que constituem a América latina é sua formação histórica, ou seja,  o tipo de colonização a que foram submetidos, a partir do século XVI, por potências européias da época.
A colonização da América Latina foi diferente da Que se deu na América Anglo-saxônica, isto é, nos Estados Unidos e no Canadá. Nestes dois países prevaleceu o que chamamos de colônias de povoamento, ao passo que na América Latina predominaram as colônias de exploração.
A função das colônias, portanto, era a de fornecer abaixo do preço produtos minerais ou gêneros agrícolas. Como se tratava de produzir bens primários, isto é, produtos como o açúcar,ouro, prata, diamante, madeira, etc.- a baixíssimos custos o trabalho utilizado era aquele que recebia pouco e trabalhava bastante – Assim, escravizaram o indígena e, especialmente, e negro africano, para serem usados como mão de obra barata.
Nas colônias de povoamento, que eram em número bem menor que as de exploração o objetivo era outro. Nesse caso, os colonizadores vinham para as novas terras, não para as novas terras não para se enriquecer e voltar para a metrópole, mas sim para em busca de uma nova pátria, de um novo lugar para moradia permanente.

América Latina

1.Características Gerais 
A América Latina estende-se desde o México até a Terra do Fogo, no extremo sul da América. Totaliza aproximadamente 20,5 milhões de Km, ou seja, 13,7 % das Terras emersas do Globo, com uma população de 350 milhões de habitantes.

2. Paisagens Naturais

a)Norte: Serra Madre Ocidental, Planalto Mexicano.
b)Oeste: Cordilheira dos Andes.
c)Leste: Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro.
d)Centro: Planície do Orenoco, Planície Amazônica, Planície Platina.

3.Hidrografia

Bacia do Orenoco, Bacia Amazônica, Bacia Platina.  

4.Paisagens Clima-Botânico

A América Latina se situa na zona intertropical, predominaram os climas quentes, salvo no extremo sul (Argentina e Chile) e nas áreas montanhosas (Andes).
Destacam-se as principais paisagens vegetais: Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Pampa ou Estepes e desertos (México, Atacama, Patagônia).

5.População Latino Americanas

a) Elevado crescimento vegetativo, devido à alta motarlidade.
b) Predomínio de jovens, o que representa pesado encargo para os Estados Unidos.
c) Predomínio de mestiços e população rural.
d) Maiores concentrações demográficas: litoral brasileiro, estuário do Prata, Caracas, Santiago, Litoral do Pacífico de Bogotá a Lima, América Central.
e) Principais vazios demográficos estão no interior da América do Sul, como Amazônia e trechos acidentados dos Andes e Patagônia.

6.Economia Latino Americana

a) A agricultura é a base econômica latino-americana, principalmente da América Central, Equador, Colômbia.
b) A América Latina possui grandes riquezas do subsolo, destacando-se o Brasil, o México, e países Andinos.
c) O desenvolvimento industrial vem se fazendo lentamente e de maneira desigual entre os diversos países. Brasil, México, Argentina,Venezuela, Chile estão na vandaguarda industrial.
d) Os produtos agrícolas e minerais representam, em geral, mais de 90% do valor das exportações dos países latino-americanos. As importações são, principalmente, de produtos manufaturados.

A independência Latino-americana e evolução política

As lutas pela independência durante o século XIX e a crise econômico-social fizeram com que se acentuas sem as diferenças entre os Estados Unidos, que no final do século já eram  uma potência econômica, enquanto a América Latina ficava falada ao subdesenvolvimento no século XX.
Embora a independência brasileira tem sido um processo mais rápido e com pouco derramamento de sangue, as lutas pela independência dos países da América espanhola penduraram por vários anos, muito sangrentas e levaram à desorganização da produção e da vida social.
Os brancos formaram uma elite preocupada, acima de tudo, com a liberdade econômica, ascensão social e política os indígenas negros e mestiços, tiveram pouca participação no processo e continuavam  inferiorizados.
Os crioulos conseguiram  fragmentar a América Espanhola em vários países  que continuaram exportadores de matérias primas.
Conseguira se livrar da dominação colonial da Espanha e caíram sob o domínio econômico inglês.
Outro fator que facilitou a fragmentação pode ser buscado na própria política colonial espanhola, que já havia dividido a América em 8 partes.
O território era dividido economicamente em  áreas de agricultura tropical e de clima temperado e as de criação de gado.
A população escassa e mal distribuída pelo território formava “ilhas de população” separadas por distâncias muito grandes. Devemos nos lembrar que a política da Inglaterra era favorável à divisão territorial, como forma de dominar as jovens nações.

Fragmentação da América Espanhola

O vice-reinado do prata dividiu-se no Paraguai, banda ocidental (Uruguai e a própria Argentina, que ficou ameaçada de subdividir em suas províncias logo após a independência).
A antiga capitania geral do Chile conseguiu permanecer integrada, formando o Chile.
Bolívia e Peru tentaram formar a confederação do grande Peru, o que despertou o medo do Chile e da Argentina de possuírem um estado muito poderoso em suas fronteiras.
Isso facilitou a entrada em cena dos Estados Unidos, que estabeleceram a Doutrina Monroe, impedindo qualquer atividade recolonizadora européia em terras Americanas.
A predominância do setor primário
A América Latina ficou dividida economicamente em: paises exportadores de produtos de clima temperado como a Argentina  e o Uruguai (trigo, carnes e lã); os países exportadores dos produtos tropicais como o Brasil, Colômbia, Equador, Venezuela, México, e América Central (café, cacau, banana, cana e outros) e países exportadores de produtos minerais como o Chile (cobre, salitre), Bolívia (estanho), Peru (petróleo, prata) Venezuela (petróleo) e México (prata, petróleo).
A grande propriedade monocultura predominava. As técnicas primitivas também. A mão-de-obra era basicamente escrava. Os trabalhadores agrícolas livres recebiam salários em espécie, pagos através de produtos dos armazéns do latifundiário, ficando sempre endividados. Para desempenhar o trabalho agropecuário não havia necessidade de instrução, resultando um altíssimo índice de analfabetismo.
O comercio continuou nas dos antigos comerciantes das ex-metrópoles que, aos poucos foram sendo substituídos  pelos comerciantes ingleses.
Como as importações eram maiores que as exportações, os déficits de balança comercial iam se acumulando para pagar o exterior muitas vezes faltava moeda para o mercado interno, tendo os governos que emitirem moeda de pouco valor perpetuando a inflação.

A organização social

Em um século, de 1800 a 1900, a população cresceu de 20 para 70 milhões de pessoas. A maior parte dela era rural, com poucas cidade importantes.
Em alguns países, as campanhas de extermínio foram realizadas por parte dos colonos e dos exércitos nacionais, como o Chile e na Argentina. Concorreram ainda para a exploração indígena: os baixos salários, os trabalhos pesados nas minas e o analfabetismo.
Com a abolição, os negros continuaram a desempenhar funções de baixa remuneração como trabalhadores rurais, estivadores ou trabalhadores domésticos, nas cidades.
A América Subdesenvolvida
A Dívida Externa na América Latina
Entre as características dos países subdesenvolvidos destaca-se a dependência que eles possuem em relação aos desenvolvidos.
A dependência se dá em vários campos: Cultural , tecnológico e financeiro. Na prática, uma das formas de dependência é representada pelos investimentos realizados pelas empresas multinacionais e pelo empréstimos concedidos pelos governos e bancos dos países desenvolvidos.
Os empréstimos mais os juros cobrados pelos governos e bancos do exterior recebem o nome de dívida externa.
Os países Latino-Americanos devem somas consideráveis aos países desenvolvidos, estando algumas delas entre as maiores do mundo.

A origem da dívida externa Latino-americana

Quando se tornaram independente politicamente já tinham dívidas com outros países, principalmente com a Inglaterra, não dispondo de recursos para promover seu desenvolvimento.
Desta forma, ficava a questão: Como seguir o modelo de desenvolvimento dos países centrais, que tem por base a industrialização, sem dispor de recursos e de capital ?
A saída encontrada pelos classes dirigentes dos países latino-americanos foi recorrer aos empréstimos externos.

A dívida cresceu muito

Boa parte do dinheiro emprestado para promover o desenvolvimento das nações latino-americanas foi utilizada em obras de infra-estrutura:Construção de usinas hidrelétricas, rodovias, siderúrgicas, estradas de ferro, edifícios públicos, etc.
É o caso do Brasil, que investiu grade parte dos recursos obtidos na rodovia Transamazônica e na ferrovia de Asso, por exemplo. Em 1990, na Transamazônica encontrava-se em estado de completa destruição, e a ferrovia do Asso, construída a um custo de cerca de 2,8 bilhões de dólares, tinha túneis e viadutos abandonados, devido a alterações em seu traçado.
A partir da década de 70, o valor da dívida desses países aumentou consideravelmente .
Os países endividados acabaram fazendo novos para pagar as parcelas da dívida ou apenas os juros que vão se acumulando. Em1989, por exemplo, 28 bilhões de dólares foram transferidos da América Latina aos países desenvolvidos, como pagamento da dívida.

Explosão demográfica

Os anos 50 marcaram o início de maior aceleração populacional. O crescimento vegetativo da população latino-americana era moderado, havia o chamado Equilíbrio Primitivo, isto significa, altas taxas de mortalidade compensando a elevada mortalidade. Isso estava associado a uma economia pouco desenvolvida, de tal modo que havia um equilíbrio entre a população e os recursos econômicos.
Essa situação se alterou bruscamente em meados dos anos 50 e na década de 60. Os países latino-americanos passaram a receber dos países desenvolvidos uma expressiva ajuda no campo sanitário, tanto diretamente como através de organismos internacionais, como a ONU.
Grandes laboratórios farmacêuticos estrangeiros instalaram-se em vários países da América Latina, desta forma poderiam produzir medicamentos a preços baixos, ao contrário dos medicamentos que eram importados.
Com as conquistas médicas e sanitárias na América Latina houve uma melhora considerável nos padrões de saúde publica.
Com a diminuição da mortalidade e a manutenção de taxas elevadas de mortalidade levaram a uma verdadeira Explosão demográfica . Ela atingiu o apogeu  em meados da década de 1960, quando o crescimento da população da América Latina alcançou uma taxa anual de 3,3%.
Segundo estudiosos, o forte crescimento demográfico e uma expansão relativamente baixa dos recursos disponíveis para a população seria a raiz do subdesenvolvimento.
A pobreza resultante da explosão demográfica seria responsável pela manutenção da alta natalidade, que por sua vez aceleraria o crescimento da população.

América Latina - Línguas oficiais

Existem países no continente americano que, embora tenham como língua oficial o inglês ou o holandês, devem ser considerados pertencentes à América latina. È o caso da República da Guiana, de Trindade e Tobago, de Antiga e do Suriname.
Em virtude de suas características, esses países se assemelham mais aos países da América Latina. Entre essas características, destacam-se seu passado colonial e o tipo de colonização neles implantado – A colonização de exportação.
Esse tipo de colonização, caracterizou-se pela exportação de tudo que a terra pudesse oferecer para o enriquecimento do colonizador, pela introdução do negro africano para servir como mão – de – obra escrava e pela grande propriedade rural – o latifúndio, como uma agricultura comercial destinada exportação. Os países latino americanos ainda não se libertaram de outro tipo de dominação (econômica, cultural e política) exercida pelos países desenvolvidos e por suas classes dominantes. Essa dominação não deixa de ser um tipo de colonialismo.

A fragmentação da América latina

Embora existiam alguns territórios coloniais na América, como a Guiana francesa (América do sul) e diversas ilhas do Caribe (América central), e vários países só tenham se tornado independência mais recentemente, como:
Belize, Jamaica ou Bahamas (América central), o fato é que a maioria dos países latino-americanos tornaram-se independentes já na primeira metade do século passado.

A formação dos países americanos

A partir do século XVIII e XIX, o que se na América é ao declínio da ocupação européia, pois esse correspondente exatamente ao momento em que a maior parte dos países americanos tornou-se independente.
De certa forma, muito dos conflitos e disputas territoriais que estamos vendo acontecer hoje na África ou na Ásia, em conseqüência das fronteiras recentemente herdadas da colonização, aconteceram há mais tempo também na América. Só que quase todas essas questões já foram resolvidas, pois a maioria dos países americanos conquistou a independência até as primeiras décadas do século XIX.

Conclusão

Estudando sobre a América Latina vimos que o Brasil é o país mais populoso seguido do México.
Vimos que a urbanização latino-americana é muito elevada, quase todos os países do continente tem cerca de 50% da sua população vivendo nas cidades, o Uruguai está entre os mais urbanizados do mundo pois 91% da população vive em cidades.
Na América-Latina predominam muito o trabalho forçado nas fazendas e engenhos. Eles trabalhavam também na produção e pecuária.
A América Latina é um continente rico em minerais, durante o período inicial da colonização da América-Latina a Europa estava passando por um período histórico conhecido como capitalismo comercial.
Durante esse período generalizou-as pelo continente a idéia de que a riqueza de um Estado dependia da quantidade de metais preciosos que ele possuía Essa fase foi chamada de metalismo.    
O continente latino-americano destaca-se também pelo modo de colonização que eles sofreram, foram colonizados por Europeus, que ao chegarem aqui introduziram religião, língua e modo de vida aos nativos desta forma tentando erradicar seus antigos costumes.Mas como vimos isso aconteceu pois os antigos costumes estão presentes até hoje, dessa forma os latino-americanos tem uma das culturas mais bonitas do mundo.
Vimos também que a partir década de 50 houve uma explosão demográfica, ou seja, a população cresceu de forma acelerada. Graças a essa aceleração de crescimento populacional a América Latina, estava passando por exemplo:os remédios que eram importados de outros países (principalmente Europa) passaram a ser produzido aqui mesmo. Não só remédios mas também passaram a produzir produtos  primários, hoje a América Latina é uma grande produtora de produtos perimamos, ou seja, vendem a mercadoria para outros países, quando chega lá,é  passado por um processo seleção e classificação do produto. Eles vendem os produtos primários para outros países  por um preço bem baixo, enquanto que os países que compram nossas mercadorias vendam os produtos de sua origem por  ate três vezes mais do que o preço que compraram.




América anglo-saxônica


América Anglo-saxônica.
Convencionou-se chamar de “América Anglo-saxônica” ao conjunto dos países: Canadá e EUA, em oposição ao termo “América Latina” que denomina os países da América do Sul e Central, e em algumas definições, também o México e o Caribe.
Essa denominação deve-se ao fato de que estes países tiveram sua colonização realizada majoritariamente por países de origem anglo-saxônica: “anglo-saxões” é a denominação dada aos habitantes da Inglaterra após a vitória dos saxões, povo germânico, sobre os bretões.
Entretanto, essa divisão é um pouco controversa, visto que não engloba alguns países e outros territórios caribenhos que tem com íngua oficial o inglês ou outras línguas de origem germânica, e estão ou estiveram sob domínio dos ingleses (a maior parte das ilhas caribenhas foi colonizada por espanhóis, porém passaram ao domínio dos ingleses, posteriormente).
Outro ponto de controvérsia está no fato de que o Canadá durante o período de sua colonização esteve ora sob domínio francês, um povo latino, ora sob domínio inglês, povo germânico, e tem como línguas oficiais o francês e o inglês. E na região de Quebéc (antiga Província do Canadá, junto com Ontário) o francês é a língua oficial, visto que as leis canadenses permitem que cada província eleja seu idioma oficial.

América anglo-saxônica

 

 

A expressão América Anglo-Saxônica refere-se a dois países da América do Norte: os Estados Unidos da América e o Canadá.

Este termo deriva da classificação dos países da América em dois blocos: aqueles em que a língua mais falada deriva do latim (América Latina), e o bloco dos dois países cuja língua deriva do anglo-saxão.

Essa parte do continente americano tem forte colonização inglesa, o que condicionou vários aspectos culturais, como a língua e a predominância da religião protestante. Além de maioria de a população ser de raça caucasiana (brancos).