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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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Criado em: 18/03/2009
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Online: pessoas.

domingo, 28 de março de 2010
ATUALIDADES PARA CONCURSO E VESTIBULAR.

ATUALIDADES. 2010.


Se a primeira década do século 21 foi marcada por conflitos insolúveis, terrorismo, crises nas finanças e degradação ambiental, tudo leva a crer que estes temas estarão novamente em pauta em 2010. O ano que começa será decisivo para os países desenvolvidos resolverem questões financeiras, ainda devidas ao colapso econômico de dois anos atrás, em harmonia com uma agenda global sobre as mudanças climáticas.

11/03/2010 - Eleições no Iraque

País decide nas urnas futuro sem Estados Unidos.

A eleição parlamentar no Iraque, ocorrida no último dia 7 de março, foi a segunda e a mais importante realizada desde a queda da ditadura de Saddam Hussein em 2003. O que está em jogo é a estabilidade política do país após a saída das tropas americanas, ano que vem, em uma das regiões mais conflituosas do planeta.

A eleição parlamentar no Iraque, ocorrida no último dia 7 de março, foi a segunda e a mais importante realizada desde a queda da ditadura de Saddam Hussein em 2003. O desafio é garantir a estabilidade política do país após a saída das tropas americanas, ano que vem, e manter a paz com os vizinhos no Oriente Médio.

Há duas dificuldades nessa empreitada: primeiro, conciliar uma sociedade dividida em grupos étnicos (árabes e curdos) e religiosos (xiitas e sunitas); e, segundo, a tradição de regimes ditatoriais e teocráticos no Oriente Médio, que desconhecem a prática da democracia.

Os Estados Unidos invadiram o Iraque em 20 de março de 2003, após os ataques do 11 de Setembro. Desde então, enfrentam uma das guerras mais caras, sangrentas e duradouras de sua história. Por isso, o presidente Barack Obama, eleito ano passado, assumiu o compromisso de retirada gradual das tropas até o final de 2011. Quando isso acontecer, os iraquianos ficarão por conta própria.

As eleições ocorreram em meio a atentados terroristas que mataram 38 pessoas. Serão eleitos 325 novos integrantes do Parlamento e, possivelmente, um primeiro ministro e presidente. Os resultados não devem diferir do governo atual, de xiitas governando com apoio dos curdos e, talvez, uma maior participação da minoria sunita, equilibrando o poder.

04/03/2010 - Terremoto no Chile

Tremor é um dos mais violentos já medidos.

O terremoto de 8,8 graus de magnitude na escala Richter que atingiu o Chile às 3h36 da madrugada de 27 de fevereiro de 2010 é considerado a pior catástrofe natural do país nos últimos 50 anos e um dos cinco terremotos mais potentes desde o começo do século 20, de acordo com dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O terremoto de 8,8 graus de magnitude na escala Richter que atingiu o Chile às 3h36 da madrugada de 27 de fevereiro de 2010 foi o pior nos últimos 50 anos no país e um dos cinco mais potentes no mundo desde 1900.

Os tremores de terra atingiram sete das 15 regiões do Chile, matando 800 pessoas e danificando mais de 500 mil imóveis. Foram afetadas aproximadamente 2 milhões de pessoas, o que corresponde a um oitavo da população de 16,6 milhões de habitantes. O litoral chileno também foi devastado por tsunamis - ondas gigantes que se formam após um abalo sísmico.

O epicentro do terremoto foi localizado no mar, a 35 km de profundidade, na região de Male. Concepción, capital da província de Biobío, foi arrasada. Por conta de saques em supermercados, o governo chileno teve que decretar toque de recolher em Concepción.

A presidente Michelle Bachelet decretou "estado de catástrofe" nas regiões de Maule e Biobío e pediu ajuda à Organização das Nações Unidas (ONU).

26/02/2010 - Espionagem no Oriente Médio

Assassinato de líder palestino cria impasse diplomático.

Serviços de espionagem atuam com absoluta discrição, a menos que algo saia errado. Parece ter sido esse o caso do assassinato do principal comandante militar do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, cometido supostamente por integrantes do Mossad, o serviço secreto israelense. A operação foi descoberta e trouxe consequências diplomáticas e políticas para Israel, além de expor os bastidores dos conflitos no Oriente Médio.

O principal comandante militar do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, foi assassinado no luxuoso hotel Al Bustan Rotana, no centro de Dubai, no dia 20 de janeiro de 2010, supostamente por integrantes do Mossad, o serviço secreto israelense.

A operação trouxe consequências diplomáticas e políticas para Israel, além de expor os bastidores dos conflitos no Oriente Médio. O crime também deve afetar as negociações de paz na região, que ocorrem desde que, em 27 de dezembro de 2008, Israel iniciou uma ofensiva contra a faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, deixando 1.300 palestinos mortos e o território parcialmente destruído.

O Mossad é apontado como autor de dezenas de assassinatos de líderes de organizações palestinas desde os anos 1970. O serviço de inteligência foi fundado em 1949, um ano após a criação do Estado de Israel. Ele ficou conhecido internacionalmente após a captura, em 1960, do nazista Adolf Eichmann, na Argentina.

19/02/2010 - Escândalo no Distrito Federal

Denúncias levam governador à prisão.

Casos de corrupção envolvendo políticos fazem parte do cotidiano do brasileiro. O escândalo no Distrito Federal, contudo, trouxe situações inéditas na história recente do país. Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar (1964-1985), um governador foi preso no exercício do cargo, depois de ser flagrado recebendo dinheiro de supostas propinas.

O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), foi preso no dia 11 de fevereiro 2010 por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STF). Na história recente do país, é a primeira vez que um governador em exercício do cargo é preso.

Arruda é acusada de comandar um esquema de corrupção que pagaria propina para deputados distritais que compõem a base aliada do governo na Câmara Legislativa. Oito dos 24 parlamentares estariam envolvidos. O dinheiro seria proveniente de empresas que possuem contratos públicos com o governo do DF.

O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), foi preso no dia 11 de fevereiro 2010 por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STF). Na história recente do país, é a primeira vez que um governador em exercício do cargo é preso.

Arruda é acusado de comandar um esquema de corrupção que pagaria propina para deputados distritais que compõem a base aliada do governo na Câmara Legislativa. Oito dos 24 parlamentares estariam envolvidos. O dinheiro seria proveniente de empresas que possuem contratos públicos com o governo do DF.

No lugar de Arruda, assumiu o vice-governador Paulo Octávio (DEM), que também é alvo de denúncias. Por isso, a Procuradoria-Geral da República pediu a intervenção no DF. Se o STF aprovar o pedido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai indicar um interventor para assumir o posto, até que novo governador seja eleito.

O escândalo começou no dia 27 de novembro de 2009, quando a Polícia Federal deflagrou a operação "Caixa de Pandora". A PF divulgou vídeos em que os suspeitos aparecem recebendo pacotes de dinheiro que são guardados em bolsas, meias e cuecas.

11/02/2010 - Mandela: 20 anos de liberdade

Entenda o que significa esse fato para nossa história recente.

Há vinte anos, em 11 de fevereiro de 1990, Nelson Mandela foi libertado da prisão para conduzir o processo de extinção do apartheid - legislação que segregou negros na África do Sul por quatro décadas - e a democratização do país.

Há vinte anos, em 11 de fevereiro de 1990, o ex-presidente sul-africano e ativista negro Nelson Mandela foi libertado da prisão, aos 71 anos de idade. Ele estava preso há 27 anos, condenado à prisão perpétua pelos crimes de traição, sabotagem e conspiração contra o governo.

Mandela foi libertado por determinação do presidente Frederik Willem de Klerk, eleito um ano antes. Sob pressão da comunidade internacional e enfrentando vários conflitos internos, De Klerk iniciou o processo de extinção do apartheid, regime segregacionista que vigorava no país desde 1948.

Pelos esforços para derrubar a legislação racista, De Klerk e Mandela dividiram, em 1993, o prêmio Nobel da Paz.

Quatro anos depois de sair da prisão, Mandela foi eleito presidente pelo seu partido, o Congresso Nacional Africano (CNA).

05/02/2010 - Crise na Venezuela

Problemas políticos, financeiros e energéticos prejudicam Chávez.

Desde o começo de 2010 o presidente venezuelano Hugo Chávez vem enfrentando críticas, protestos e queda de popularidade. Isso se deve, principalmente, a três medidas polêmicas:

Desde o começo de 2010 o presidente venezuelano Hugo Chávez vem enfrentando críticas, protestos e queda de popularidade. Isso se deve, principalmente, a três medidas polêmicas:

• Cancelamento da transmissão de seis canais de TV a cabo.

• Programas de racionamento de energia elétrica.

• Novo regime cambial e desvalorização da moeda.

A suspensão das atividades das TVs a cabo foi o estopim de violentos protestos de rua que dividiram o país. As emissoras foram punidas por não acatarem um decreto que as obriga a transmitir os discursos presidenciais na íntegra.

O racionamento de energia elétrica - provocado pela seca e por falta de investimentos no setor - deixa todas as cidades até quatro horas sem luz, a cada dois dias, em sistema de rodízio.

Chávez também adotou um novo regime cambial - para reduzir importações e estimular a indústria nacional -, mas provocou crescimento da demanda e aumento dos preços, fatos que poderão piorar os índices de inflação, que já se encontram entre os mais altos do mundo.

28/01/2010 - Eleições no Chile

Direita volta ao poder.

Com a eleição do empresário Sebastián Piñera para presidente, o Chile apostou na alternância de poder e equilibrou um pouco mais o cenário político da América Latina. Numa disputa apertada, a direita chilena conseguiu a primeira vitória em mais de meio século e rompeu 20 anos de predomínio da coalizão de centro-esquerda que governa o país desde o fim do regime militar (1973-1990).

O empresário Sebastián Piñera foi eleito novo presidente do Chile no segundo turno das eleições, em 18 de janeiro de 2010. Ele teve 51,6% dos votos, enquanto o segundo colocado, o candidato governista e ex-presidente Eduardo Frei, obteve 48,39%.

Piñera se candidatou pela Coalizão pela Mudança, que reúne os partidos de direita do Chile. Com sua vitória, a direita retorna ao poder depois de mais de 50 anos, quebrando a hegemonia de 20 anos do Concertação - partido de coalizão de centro-esquerda.

O Chile é hoje uma das economias mais prósperas da América do Sul. Mas durante 17 anos, de 1973 a 1990, foi palco de uma das ditaduras mais sangrentas do século 20: o regime do general Augusto Pinochet, que depôs o presidente socialista Salvador Allende.

Piñera se distanciou dessa herança e prometeu implementar programas sociais voltados à população mais carente. Ele é um dos principais empresários do país, com patrimônio de US$ 1,2 bilhão.

O empresário também deve desequilibrar a geopolítica regional, aliando-se ao presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e opondo-se ao venezuelano Hugo Chávez.

21/01/2010 - Tragédia no Haiti

Terremoto arrasa país mais pobre das Américas.

Atualizada em 22 de janeiro, às 12h37

De colônia mais rica do mundo no século 17 a país mais pobre do Hemisfério Ocidental, o Haiti passou os últimos 200 anos martirizado por golpes militares, violência, corrupção, fome e catástrofes naturais. O terremoto que praticamente destruiu a capital Porto Príncipe no dia 12 de janeiro de 2010 foi a pior das tragédias de sua história.

O terremoto que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010 foi a pior tragédia em 200 anos de história do país, o mais pobre do Hemisfério Ocidental. Estimativas apontam que os mortos podem chegar a 200 mil. Setenta e cinco mil já foram enterrados em valas comuns, segundo o governo. Três milhões de pessoas, quase um terço da população de 9 milhões de habitantes, foram afetadas.

Entre os mortos estão 20 brasileiros: 18 militares que atuavam na missão de paz, Luiz Carlos da Costa, a segunda maior autoridade civil da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, e a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.

Setenta por cento dos prédios da capital Porto Príncipe foram destruídos, incluindo o palácio presidencial. A infraestrutura da cidade, que já era precária, foi afetada, prejudicando os serviços de ajuda humanitária e de socorro aos feridos.

A República do Haiti situa-se na ilha Hispaniola, sobre uma falha entre as placas tectônicas do Caribe e América do Norte, o que provoca abalos sísmicos com frequência. O terremoto atingiu grau 7 na escala Richter, considerado “muito forte”.

Em 1804, o Haiti foi o segundo país das Américas a conquistar independência das colônias europeias, atrás somente dos Estados Unidos (1776). Foi também a primeira nação negra livre do mundo e a primeira a libertar os escravos.

14/01/2010 - Esporte e poder

Ano do futebol na África começa com violência.

Sede da Copa do Mundo 2010, a África é também uma das regiões mais pobres do planeta, assolada por conflitos étnicos e nacionalistas que datam do final da era imperialista, no século 20. Esse lado mais sombrio do continente africano conferiu um ar de tragédia à Copa Africana das Nações, um torneio de futebol que reúne as 16 melhores seleções africanas e antecede os jogos da FIFA.

O ano do futebol começou mal na África, continente que sediará este ano a Copa do Mundo da FIFA. Na antevéspera da abertura da Copa Africana das Nações, o mais importante campeonato da região disputado por 16 seleções africanas, a delegação do Togo foi atacada por guerrilheiros da Forças de Libertação do Estado de Cabinda (Flec). Três pessoas morreram e os atletas desistiram de participar do torneio, que este ano ocorre em Angola.

Cabinda é um exclave angolano, isto é, uma das 18 províncias da República de Angola, mas totalmente cercado por territórios estrangeiros; no caso, ao norte pela República do Congo, e a leste e ao sul pela República Democrática do Congo (a oeste, pelo Oceano Atlântico). Desde os anos 1960, a província é tumultuada por violentas lutas pela independência, primeiro de Portugal (1885-1975) e, depois, de Angola.

O problema é que Luanda, capital angolense, é dependente economicamente de Cabinda. O país é um dos maiores produtores de petróleo da África e Cabinda responde por 80% de toda produção.

Disputas pelo poder, como a que acontece em Angola, fazem parte da rotina do continente africano. Desde o século 20, com o fim dos impérios colonialistas, grupos armados travam guerras contra regimes locais, deixando um saldo de milhares de mortos, fome, massacres étnicos e campos de refugiados. Entre os casos mais graves estão Somália e Dafur, localizada na região oeste do Sudão.

Guerras civis

O caso, porém, está longe de ser isolado na África, cujo fim do período de colonização legou disputas sangrentas pelo poder. A África do Sul, país sede da Copa do Mundo este ano, ficou quase 50 anos sob o regime de discriminação e violência do apartheid. Como atualmente é um Estado em desenvolvimento e politicamente estável, os organizadores garantem que não há risco de investidas terroristas.

Outros países africanos são praticamente dizimados por guerras civis que duram décadas, deixam milhares de mortos e milhões de famílias desabrigadas vivendo em campos de refugiados - e que dependem da ajuda humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas) para sobreviver.

A Somália, por exemplo, é uma nação dividida entre duas facções islâmicas armadas que combatem o governo para impor um estado teocrático. Segundo dados da ONU, 40% da população passa fome e uma em cada cinco crianças é desnutrida. Os somalianos ficaram famosos pelos ataques de piratas a navios comerciais.

Na região de Dafur, a oeste do Sudão, os conflitos já deixaram 300 mil mortos e 2,7 milhões de refugiados, de acordo com dados da ONU. Os confrontos entre rebeldes e o governo do ditador Omar al-Bashir começaram em 2003, dando origem a um massacre de cidadãos da etnia "árabe".

República Centro Africana, República Democrática do Congo, Nigéria, Guiné, Chade e Mauritânia são outros países africanos onde atualmente são travadas violentas batalhas pelo poder.

31/12/2009 - Violência no Suriname

Brasileiros são atacados por grupo étnico.

Uma combinação de garimpo ilegal, divisões étnicas e falta de segurança na fronteira norte do Brasil compôs o cenário para os ataques sofridos por brasileiros na noite de 24 de dezembro de 2009, véspera de Natal, na cidade de Albina, localizada a 150 quilômetros de Paramaribo, capital do Suriname. País de língua holandesa e maioria hindu, o Suriname tem pouco mais de três décadas de independência e concentra uma das maiores diversidades culturais do mundo.

Pelo menos 80 brasileiros que trabalhavam em garimpos foram atacados por surinameses na noite de 24 de dezembro de 2009, na cidade de Albina, localizada a 150 quilômetros de Paramaribo, capital do Suriname. Os responsáveis são da etnia maroon, formada por quilombolas (descendentes de escravos africanos que viviam em quilombos). Eles também estupraram brasileiras, provocaram incêndios e roubaram comerciantes chineses.

Segundo a Embaixada do Brasil em Paramaribo, 25 brasileiros ficaram feridos e cinco continuam internados em hospitais. Nenhuma morte foi confirmada. Os ataques teriam sido cometidos em represália à morte de um surinamês, durante uma briga com um garimpeiro brasileiro.

O Suriname é uma ex-colônia holandesa que possui uma das maiores diversidades culturais, étnicas, linguísticas e religiosas do mundo. Por quatro séculos, a nação foi dominada por potências européias, até conquistar a independência em 1975.

A economia é baseada na indústria de minerais. Alumínio, ouro e petróleo correspondem a 85% das exportações. Por esta razão, o país também depende do lucro obtido nos garimpos ilegais, na fronteira com a Guiana Francesa.

24/12/2009 - Mídia

Confecom propõe controle dos meios de comunicação.

Uma combinação de garimpo ilegal, divisões étnicas e falta de segurança na fronteira norte do Brasil compôs o cenário para os ataques sofridos por brasileiros na noite de 24 de dezembro de 2009, véspera de Natal, na cidade de Albina, localizada a 150 quilômetros de Paramaribo, capital do Suriname. País de língua holandesa e maioria hindu, o Suriname tem pouco mais de três décadas de independência e concentra uma das maiores diversidades culturais do mundo.

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), encerrada no dia 17 de dezembro de 2009, aprovou 672 propostas, de um total de 1,5 mil apresentadas, com o objetivo de orientar políticas públicas de regulamentação, fiscalização e democratização do setor de comunicação no Brasil. Entidades ligadas a empresas não compareceram ao evento, por acreditarem que as sugestões discutidas contrariam princípios da liberdade de imprensa e informação, bem como a livre-iniciativa do mercado. Participaram representantes de sindicatos, ONGs e poder público.

Principais propostas aprovadas:

• Maior controle social e participação popular nos meios de comunicação.

• Criação de conselhos de Comunicação e de Jornalistas para regular o conteúdo de mídia e julgar falta de ética profissional.

• Criação de uma nova Lei de Imprensa e volta da obrigatoriedade do diploma para prática do jornalismo.

• Implementação de medidas que coíbam oligopólios.

• Proibição de que políticos sejam donos de rádios e TVs, atuem como comunicadores e votem em outorgas para empresas às quais estão ligados.

• Incentivo a políticas de acesso à internet e disseminação de serviço de banda larga no país.

Todas as propostas aprovadas serão encaminhadas ao Congresso e à Presidência da República, onde podem virar projeto de lei.

17/12/2009 - Internet no Brasil

Desigualdades sociais dificultam inclusão digital.

. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no dia 11 de dezembro de 2009, aponta que o número de brasileiros que acessam a internet aumentou 75,3% nos últimos três anos, mas que as desigualdades sociais ainda são obstáculo à inclusão digital no país.

O número de brasileiros que acessam a internet aumentou 75,3% nos últimos três anos, segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 56,4 milhões de pessoas, com idade de 10 anos ou mais, acessaram a internet pelo menos uma vez em 2008. Em 2005, eram 31,9 milhões.

Os avanços são positivos, mas o levantamento aponta que pobreza e falta de escolaridade são entraves à democratização do acesso à internet.

De acordo com a pesquisa do IBGE, o acesso à rede mundial de computadores cresce conforme aumenta o grau de escolaridade e de renda.

As principais novidades da pesquisa, em relação à de 2005, foram:

1. As lan houses são o segundo lugar de onde mais se conecta (35,2%), perdendo para o acesso doméstico (57,1%). Nas regiões Norte e Nordeste, elas lideram o ranking de locais de acesso.

2. Em 2008, 83,2% das pessoas ouvidas pela pesquisa disseram que usavam a rede para se comunicar com outras pessoas. Em 2005, esse era o terceiro maior motivo declarado.

3. A conexão por banda larga praticamente dobrou em cinco anos, passando a ocupar o primeiro lugar em forma de acesso.

10/12/2009 - Eleições na Bolívia

Estado multicultural é aprovado nas urnas.

A Bolívia de Evo Morales - presidente reeleito em 6 de dezembro de 2009, com 63% dos votos válidos de 5,1 milhões de bolivianos para um mandato de cinco anos - é um país fragmentado em 36 nações autônomas, com duas bandeiras oficiais e que entrou numa espécie de máquina do tempo, retornando ao período pré-colonial, em que os índios dominavam as Américas.

Evo Morales, presidente da Bolívia, foi reeleito no dia 6 de dezembro de 2009 para um mandato de cinco anos, até 2015, com 63% dos votos válidos de 5,1 milhões de bolivianos. Dois fatores contribuíram para a vitória: a estabilidade econômica e a falta de uma oposição organizada.

Morales possui altos índices de popularidade junto aos mais pobres, em razão de programas sociais financiados com os lucros da exportação de gás natural. Morales também conseguiu compor a maioria de dois terços da Assembleia Plurinacional, que vai substituir o Congresso Boliviano. Das 166 vagas – 130 na Câmara e 36 no Senado – o Movimento ao Socialismo (MS), partido do presidente, ficou com 110.

O projeto de Evo Morales é a mais radical experiência política na América Latina, num dos países mais pobres da região: consiste em estatizar a economia e concentrar o poder no Executivo por meio de eleições, ao mesmo tempo em que concede autonomia aos Estados e às cidades de maioria indígena.

O país mudou de nome. Antes República da Bolívia, passou a se chamar Estado Plurinacional da Bolívia, formado por 36 nações indígenas-camponesas. A nova Constituição também instituiu uma nova bandeira oficial, a wimphala, que representa os povos indígenas.

Para os críticos, o acirramento das diferenças étnicas no país é perigoso, pois quase levou a Bolívia a uma guerra civil. Outro desafio do presidente será modernizar a indústria de gás natural, principal fonte de riqueza do país.

Em resumo, a ideia de "refundação" da Bolívia, proposta por Morales, consiste em conceder mais poderes políticos à população indígena, pobre e marginalizada, mantendo o controle estatal sobre a economia do país. Para os críticos, entretanto, é apenas mais uma utopia caudilhista concebida à sombra de Hugo Chávez, de quem Morales é o maior aliado na América Latina.

Pobreza

Dois fatores contribuíram para a reeleição em La Paz: a falta de uma oposição organizada e a estabilidade econômica. Os candidatos derrotados, o conservador Manfred Reyes, ex-governador de Cochabamba, e o empresário Samuel Doria Medina (respectivamente, segundo e terceiro lugares na eleição), eram apagados diante da popularidade do presidente.

Ao contrário dos adversários, Morales conseguiu apoio das classes mais pobres por meio de programas sociais. A Bolívia é um dos países mais pobres do hemisfério sul, com 60% da população vivendo abaixo da linha da pobreza, segundo estimativas de 2006.

Morales também é visto como sinônimo de estabilidade política e econômica, numa nação historicamente conturbada por golpes de Estado, ditaduras, guerras e levantes populares desde a conquista da independência, em 1825. Para se ter uma ideia, ele é o primeiro presidente a conquistar mandato consecutivo em 45 anos. O último foi Víctor Paz Estenssoro, líder da Revolução de 1952 (veja livro indicado abaixo). Reeleito em 1964, ficou apenas três meses no cargo.

Graças a esse equilíbrio, somado a condições favoráveis no comércio internacional, o Produto Interno Bruto (PIB) boliviano dobrou nos últimos cinco anos, passando de US$ 8 bilhões em 2003 para US$ 16,6 bilhões em 2008, segundo dados da CIA - The World Factbook. Para este ano, o PIB deve crescer 2,8%, o maior patamar da América Latina, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Já o PIB per capta, um indicador de qualidade de vida, era US$ 4.200 em 2006 e subiu, em 2008, para estimados US$ 4.500.

03/12/2009 - Copenhague - COP 15

Encontro na Dinamarca discute futuro do planeta.

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que começa no dia 7 de dezembro de 2009 em Copenhague, capital da Dinamarca, será decisiva para conter o avanço do aquecimento global. O foco das negociações é estabelecer novas metas internacionais de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, que irão substituir, após 2012, as estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto.

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que começa no dia 7 de dezembro de 2009 em Copenhague, capital da Dinamarca, terá como objetivo estabelecer metas internacionais de redução de gases causadores do efeito estufa que irão substituir o Protocolo de Kyoto após 2012.

O Protocolo de Kyoto foi redigido em 1997 na Conferência de Kyoto, no Japão, e entrou em vigor em fevereiro de 2005 com a ratificação de 163 países. De acordo com o documento, as nações desenvolvidas teriam que diminuir em ao menos 5% as emissões de gases, em relação aos níveis de 1990, no período compreendido entre 2008 e 2012. Porém, a relutância dos Estados Unidos em assinar o tratado limitou o alcance das propostas para diminuir o aquecimento do planeta.

Estados Unidos e China são considerados os países mais poluentes do mundo. Por isso, um acordo entre ambos é fundamental para o sucesso da COP 15.

O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática aponta que, se nada for feito, haverá uma elevação da temperatura mundial em 4o até 2100. No Brasil, as mudanças climáticas afetariam sobretudo a região Nordeste e a Amazônia

Brasil

De acordo com o estudo "Economia da Mudança do Clima no Brasil: custos e oportunidades", divulgado este mês, estima-se que, em função das mudanças climáticas, o PIB brasileiro deverá cair entre 0,5% e 2,3% em 2050, o que corresponde a perdas entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6 trilhões. Isso equivaleria a desperdiçar pelo menos um ano inteiro de crescimento pelos próximos 40 anos.

No país, segundo o estudo, as regiões mais vulneráveis seriam Amazônia e Nordeste. Na Amazônia, a temperatura pode atingir um aumento de 7°C a 8°C em 2100. Estima-se que 40% da floresta amazônica se transformaria em savana, vegetação típica de regiões africanas. No Nordeste, a falta de chuvas afetaria a agricultura e a pecuária. A seca também comprometeria a geração de energia elétrica no país.

No país, o desmatamento da Amazônia é a principal atividade responsável por emissão de gás carbônico na atmosfera. O governo se comprometeu a reduzir em 80% as áreas devastadas até 2020, o que corresponde à redução de 580 milhões de toneladas de gás carbônico.

O Brasil também tem posição privilegiada no mundo em relação a fontes alternativas de energia, como o etanol. Para a Conferência de Copenhague, o governo brasileiro anunciou a proposta de reduções entre 36,1% e 38,9% da emissão de gases até 2020.

Propostas

Metas de cortes na emissão de gases causadores do efeito estufa confrontam interesses econômicos imediatos dos países desenvolvidos. Governos enfrentam também pressões internas de setores industriais e empresariais, que não querem ficar em desvantagem no comércio internacional. Por isso, será difícil obter consenso na Conferência de Copenhague e, mais importante, garantir o cumprimento das regras estabelecidas para os próximos anos.

O sucesso depende, sobretudo, de acordos envolvendo Estados Unidos e China, que, juntos, respondem por 40% das emissões no planeta.

A China apresentou a proposta de reduzir entre 40% e 45% a "intensidade energética" (emissão de dióxido de carbono por unidade do PIB), em relação aos níveis de 2005, até 2020. É o dobro das metas de 20% para o período de 2006 a 2010. Mas, segundo especialistas, a diminuição vinculada ao PIB (medida adotada somente pelo governo chinês) pode não significar, na prática, reduções reais.

Já os EUA propuseram a diminuição de 17% até 2020, também em comparação com os níveis de 2005. No entanto, isso corresponderia a reduções de 3% a 5% em relação aos dados de 1990.

A proposta apresentada pela Dinamarca, que deve servir de base para a COP 15, fala em 50% de redução das emissões de gases até 2050, em comparação com os níveis de 1990. Os países ricos devem responder por 80% desses cortes, para impedir que a temperatura global aumente 2°C neste século.

Esses descompassos entre metodologias e porcentagens, somados à relutância de países poluidores em adotar metas mais arrojadas que aquelas estabelecidas em Kyoto, envolvem a COP 15 num clima de ceticismo quanto aos seus resultados. Mas isso não ameniza a responsabilidade dos governos nem os impedem de buscarem soluções para salvar o mundo de um futuro mais quente e hostil para a humanidade, segundo os cientistas.

26/11/2009 - Ciberguerra

Internet será front de batalhas do futuro

Na primeira visita oficial do presidente americano Barack Obama à China, onde se reuniu com o presidente Hu Jintao no dia 17 de novembro de 2009, pairava a sombra de uma disputa política silenciosa, travada no mundo de bits da internet. Apesar de o assunto ter sido evitado no encontro, os dois países gastam bilhões de dólares em sistemas de defesa e sofisticadas técnicas de ataque e espionagem via internet.

Assuntos relacionados à ciberguerra foram evitados na primeira visita oficial do presidente americano Barack Obama à China, onde se reuniu com o presidente Hu Jintao no dia 17 de novembro de 2009.

Vinte anos após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, delineia-se um novo cenário de tensão geopolítica, baseado em estratégias de defesa e ataque via internet.

Pelo menos três ciberataques a governos foram identificados nos últimos dois anos:

• Abril e maio de 2007: hackers invadem sites comerciais e governamentais da Estônia, país que faz fronteira com a Rússia, bloqueando o acesso dos usuários.

• Agosto de 2008: durante os conflitos separatistas ocorridos na região da Geórgia e da Ossétia do Sul, sites do governo da Geórgia foram bloqueados por nacionalistas russos.

• 4 de julho de 2009: no feriado de Independência dos Estados Unidos, sites do governo americano e de empresas, incluindo as páginas da Casa Branca e da Bolsa de Valores de Nova York, também foram derrubados. Uma semana depois, a ação atingiu a Coreia do Sul. Ambos os ataques teriam partido da Coreia do Norte.

Os Estados Unidos se preparam para um ciberataque terrorista desde os atentados de 11 de Setembro de 2001. Diferente de cibercrimes comuns, o ciberterrorismo possui objetivos políticos, religiosos ou ideológicos que provocam a morte de civis. A invasão de sistemas computadorizados poderia, por exemplo, causar apagões, como os ocorridos no Brasil.

19/11/2009 - Apagão

O Brasil nas sombras

O blecaute que atingiu 18 estados e afetou 70 milhões de brasileiros entre a noite de 10 e a madrugada de 11 de novembro de 2009 foi considerado o mais grave nos últimos dez anos. O apagão, cujas causas são investigadas, também levantou suspeita sobre eventuais falhas no sistema de distribuição de energia no país.

O apagão ocorrido entre a noite do dia 10 e a madrugada do dia 11 de novembro de 2009 atingiu 18 Estados e afetou 70 milhões de brasileiros. O blecaute durou entre 4 minutos, em Sergipe, e 7h17, no Rio de Janeiro. Os Estados mais afetados foram Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Outros 14 tiveram blecaute apenas parcial, além do Paraguai, que ficou meia hora sem energia.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o blecaute ocorreu em razão de um curto-circuito que desligou as linhas de transmissão da hidrelétrica de Itaipu. O curto teria sido provocado pela queda de raios. As verdadeiras razões da falha, contudo, ainda estão sendo estudadas. Portanto, somente o relatório final das investigações irá atestar os motivos do incidente.

Para especialistas, para se evitar novos apagões seria preciso:

• Melhorias na segurança

• Descentralização do sistema

• Apoio às energias alternativas

• Mais investimentos no setor



PROF. EDSON LUIS MOURA CORASSI.

FONTE DE PESQUISA:WIKIPEDIA.ORG : uol/vestibular: