PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).Disciplina Específica da Licenciatura: • Geografia • Geografia Suplência • Geografia Geral • Geografia do Brasil • Geografia Humana • Geografia Física • Geociencias • Geografia Aplicada • Geografia Regional • Geografia Turística • Geoeconomia • Geopolítica • Geografia - Cartografia • Atualidades em Geografia Professor de história I, EMC, OSPB. - Especialista em cursinhos pré-vestibular. Sagitariano, Cristão, São Paulino,. PESQUISE
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sábado, 26 de setembro de 2009
A QUESTÃO BASCA NA ESPANHA.
A questão basca na Espanha
A nação basca apresenta uma característica interessante: seu maior elo encontra-se
em sua língua, a Euskera, que não se identifica com nenhum ramo linguístico indoeuropeu.
Os bascos ocupam a região fronteiriça entre a França e a Espanha, formada pelas
províncias espanholas de Biscaia, Guipúscua, Alava e Navarra e pelas províncias
francesas de Labourd, Baixa Navarre e Soule. Veja o mapa da Figura 5.
Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), palco inicial de treinamento ítalogermânico para a Segunda Guerra Mundial, a região basca espanhola foi intensamente
bombardeada, e uma das batalhas mais conhecidas ficou imortalizada no painel
Guernica, de Pablo Picasso, que retrata a violência dos ataques à região.
Guerra Civil Espanhola
O conflito civil que eclodiu na Espanha em 1936 foi resultado de tensões sociais e
políticas que vinham agitando o país desde o início do século XX, opondo, de um lado,
movimentos de esquerda e republicanos, e, de outro, grupos conservadores, alguns deles
de inspiração fascista. O crescimento do anarquismo na Catalunha, nordeste da
Espanha, levou, em 1823, o general Primo de Rivera a liderar um golpe de estado e a
instalar uma ditadura militar no país, apoiada pela monarquia de Afonso XIII em aliança
com a burguesia conservadora, com os latifundiários e o clero tradicional.
As dificuldades econômicas decorrentes da crise de 1929 e a pressão popular ligada à
coalizão formada por empresários republicanos, socialistas, comunistas e anarquistas
enfraqueceram o regime monárquico e, em 1831, a República foi proclamada.
O novo governo realizou uma série de reformas de caráter liberal; porém, essas
reformas não foram suficientes para estancar os conflitos e as tensões sociais e políticas.
As manifestações operárias e camponesas e as greves se generalizaram pelo país, além
de crescer o movimento separatista na região basca e na Catalunha. A crise econômica
impulsionou a organização dos partidos Socialista e Comunista.
Diante desse quadro, as forças sociais e políticas conservadoras uniram-se em torno
da Falange, partido de inspiração nacional-socialista (fascista) fundado em 1931. Os
diversos setores da esquerda, por sua vez, formaram a Frente Popular, coalizão de
republicanos, socialistas, comunistas e liberais-democratas, que conquistou a vitória nas
eleições de 1936.
O governo da Frente Popular retomou a questão da reforma agrária e promoveu
anistia aos presos políticos, além de anunciar a realização de uma reforma educacional.
Os atritos entre as diferentes forças políticas tornaram-se mais aguçados, culminando
no assassinato de um líder conservador em julho de 1936, incidente que serviu de
pretexto para o levante militar liderado pelo general Francisco Franco, que deu início à
Guerra Civil Espanhola.
As forças franquistas ligadas à Falange, apoiadas pelos grandes latifundiários, pela
alta burguesia e pelo clero tradicional, também contavam com a adesão da Itália fascista
e da Alemanha nazista.
Os republicanos da Frente Popular, por sua vez, contavam com o apoio militar da
URSS e das Brigadas Internacionais, formadas por voluntários de vários países que
foram à Espanha lutar em defesa da República, contra a ameaça fascista.
Várias cidades espanholas foram bombardeadas com armamentos alemães, como a
aldeia basca Guernica, em operações de teste de táticas militares nazistas.
Com a tomada de Madri em 1939, a Falange derrotou as forças republicanas,
implantando a ditadura do general Francisco Franco, que governou a Espanha até 1975.
A Guerra Civil Espanhola foi uma luta sangrenta, que causou aproximadamente 600
mil mortes, sendo considerada um ensaio preparatório para a Segunda Guerra Mundial.
Em 1939, com a vitória da Falange na guerra civil, o general Francisco Franco
assumiu o governo da Espanha e impôs sua tirania sobre as províncias bascas.
Em 1959, surgiu a ETA — Euskadi Ta Askatasuna —, que significa “Pátria Basca e
Liberdade”, movimento que buscava, a princípio, resgatar as tradições bascas,
conservando a sua língua, os seus usos e costumes. Porém, a forte repressão franquista,
que proibiu o uso da Euskera e da bandeira basca, provocou a ação armada
desencadeada a partir de 1966.
Com a morte de Francisco Franco, em 1975, a Espanha adotou a monarquia
parlamentarista. Juan Carlos de Bourbon assumiu o trono, e Adolfo Suarez foi eleito
primeiro-ministro. Todos os partidos políticos foram legalizados, e uma nova
Constituição começou a ser elaborada. Na região basca destacam-se os seguintes
partidos: PNV (Partido Nacionalista Basco), o Herri Batasuna (representante da ETA) e
o Eukadino Ezkerra (partido de esquerda que não aceita a luta armada).
Durante o governo de Adolfo Suarez foi assinado o Tratado de Moncloa e formou-se
uma coalizão de partidos para tirar a Espanha da longa crise econômica em que se
encontrava. Em 1978, o rei Juan Carlos promulgou a Constituição, na qual se concedeu
maior autonomia às províncias da Catalunha e da Andaluzia e ao próprio País Basco. A
maior parte da população basca passou então a rechaçar a luta armada defendida pela
ETA, pois estava satisfeita com a liberdade étnica conquistada. Além disso, no final da
década de 1990, influenciada pelo acordo de paz na Irlanda do Norte, começou a apoiar
os partidos políticos desvinculados da luta armada e a isolar cada vez mais a ala
militarizada da ETA, que, sem a sustentação popular, declarou oficialmente o cessarfogo
em novembro de 1999. É importante salientar que, apesar disso e de não encontrar
apoio para sua atuação armada, a ala mais radical do movimento não assumiu
inteiramente o cessar-fogo, de modo que a possibilidade de novos conflitos ainda nãoestá descartada, como os ocorridos no ano de 2002.
ÁSIA CENTRAL.
ÁSIA CENTRAL. O continente asiático é regionalizado em: Extremo Oriente, Oriente Médio, Sudeste Asiático, Ásia Setentrional, Ásia Ocidental, Ásia Meridional, Ásia Oriental e Ásia Central.
A Ásia Central, nesse caso, será o foco de análise. Esse subcontinente é constituído por cinco países: Casaquistão, Usbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão e Quiguistão. Juntos, o território de todos os países citados acima, compõem uma área de 4 milhões de km2, sendo o Casaquistão o maior em espaço territorial, pois abrange 2,7 milhões de km2.
A superfície da Ásia Central é constituída basicamente por um relevo relativamente plano, com a presença de planícies e de planaltos de altitudes modestas, salvo regiões próximas à fronteira com países do Oriente Médio, onde há presença de montanhas.
A composição vegetativa do subcontinente é bastante restrita, com a presença de vegetação do tipo estepe, ou seja, pobre em biodiversidade (flora e fauna). Tal característica é proveniente, dentre outros fatores, do clima, uma vez que na região há o predomínio de clima do tipo árido e semi-árido, portanto, seco.
A característica climática que prevalece no subcontinente em questão interfere na composição hidrográfica presente na região, sendo restrita à quantidade de rios. Os principais rios são o Syr e Amu, ambos desembocam no Mar de Aral.
O mar de Aral está localizado a noroeste do Usbequistão e a oeste do Casaquistão. Esse mar tem sofrido grande impacto ambiental, desde a década de 60 o Aral está perdendo água (secando), que faz com esse seja um dos maiores problemas de caráter ambiental do mundo.
O mar de Aral está secando porque um de seus principais afluentes, o rio Amu, teve seu curso desviado para atender as necessidades de irrigação para o plantio de culturas como o arroz e o algodão. Diante desse quadro, o mar de Aral passou a não receber uma significativa quantidade de águas, provocando a diminuição de seu volume.
A NOVA GEOPOLITICA DA ÁSIA.
A configuração de uma nova realidade geopolítica na Ásia
A evolução da Ásia a partir do encerramento da Guerra Fria e do desaparecimento da União Soviética foi rápida e profunda, gerando uma nova realidade ainda não devidamente avaliada. Hoje, é preciso pensá-la num contexto mais amplo, pois nos últimos anos suas diversas regiões constitutivas, que se encontravam compartimentadas, têm se encaminhado para a fusão em um único cenário estratégico. De fato, o continente asiático esteve, neste século, submetido a uma série de divisões, cujas formas e abrangência se alteraram, sem que o problema desaparecesse. A Guerra Fria não fez senão tornar ainda mais herméticas as fronteiras entre as regiões, tais como o anel insular sob controle norte-americano, a massa continental socialista (dividida desde os anos 60 entre a RP da China e a Sibéria e Ásia central soviéticas), o sub-continente indiano influenciado pelo neutralismo, o sudeste asiático em conflito e em disputa, o que também era o caso de outra região asiática, o Oriente Médio. Com o fim da Guerra Fria, vários "muros" asiáticos ruíram. A normalização sino-soviética, realizada durante o Novo Curso diplomático da Perestroika de Gorbachov, aprofundou-se ainda mais com a desintegração da URSS em fins de 1991. Desde então, a cooperação entre a Rússia e a RP da China tem sido intensa nos campos econômico-comercial, tecnológico-militar, diplomático e de segurança. Especialmente importante têm sido as vendas de armamento sofisticado e a transferência de tecnologia avançada no campo aeroespacial e nuclear. Independente das possíveis mudanças que venham a ocorrer na política interna russa, esta cooperação tende a se manter. A queda do "muro sino-soviético", por outro lado, também permitiu a integração progressiva da Sibéria ao dinamismo econômico da Ásia-Pacífico, seja diretamente ao capitalismo oceânico transnacionalizado, seja via cooperação bilateral com o socialismo de mercado chinês. A implantação de um grande número de joint-ventures, envolvendo as mais curiosas parcerias (por exemplo, sino-sul-coreanas), está transformando estruturalmente a geografia econômica da região siberiana e, conseqüentemente, a geopolítica da Ásia. A normalização política que se seguiu aos acordos de paz do Camboja em 1992, por sua vez, terminou com o isolamento da Indochina em relação ao restante do sudeste asiático. Esta nova dimensão diplomático-estratégica, associada ao dinamismo econômico da região, propiciou o acercamento sino-vietnamita e uma crescente cooperação de Beijing com a ANSEA. Embora se ressalte muito na mídia uma tendência ao "expansionismo chinês" na região e exagere-se o litígio das ilhas Spratli, tanto os interesses econômicos como a criação de um diálogo permanente no campo da segurança, têm criado uma situação de crescente cooperação entre a China e o sudeste asiático. Desta forma, não apenas desapareceu o fosso que separava a Indochina da ANSEA, como também se iniciou um crescente relacionamento econômico e político do gigante chinês com toda a área, na qual, anteriormente, o conflito indo chinês contribuía para isolar os atores regionais. Outra região que possuía uma dinâmica própria e uma inserção internacional específica, e que hoje começa a vincular-se ao dinamismo da Ásia Oriental, é o sub-continente indiano. A Índia caracterizava-se por uma industrialização substitutiva e auto-centrada, e era aliada de Moscou no plano estratégico (vale dizer, anti-chinesa), apesar de sua diplomacia neutralista voltada ao não-alinhamento e ao Terceiro Mundo. Tudo isto projetava a Índia mais para o cenário do Oceano Índico do que para o Ásia-Pacífico. O colapso da União Soviética, a ascensão econômica da Ásia Oriental e sudeste, os efeitos da globalização econômica e da Revolução Tecno-científica, a normalização das relações da China com seus vizinhos e as novas ameaças à segurança indiana, levaram Nova Delhi tanto a abrir sua economia, como a concertar algo mais que um simples modus vivendi com a China e a integrar-se ao ciclo de desenvolvimento asiático. Evolução idêntica, mas mais radical, ocorreu com Myanmar, onde a junta militar fomenta a captação de investimentos internacionais e a inserção na economia mundial, enquanto consolida um regime autoritário e busca o apoio da China. Quase simultaneamente, o espaço geopolítico asiático ampliava-se ainda mais com o surgimento de novos Estados, resultantes do desmembramento da URSS. A antiga Ásia Central Soviética, detentora de uma posição estratégica privilegiada e de imensos recursos naturais, entre os quais o petróleo, inicialmente manteve sua dependência em relação à Rússia, nos quadros da Comunidade de Estados Independentes. Mas o rápido declínio econômico, militar e diplomático de Moscou levaram o Cazaquistão (que solicitou sua adesão a ANSEA), Usbequistão, Tadjiquistão, Quirguistão e o Turcomenistão a buscar novas alternativas, inclusive porque as potências médias da região, Irã, Turquia, Arábia Saudita, Paquistão, Índia e China, por razões econômicas, políticas e por determinadas vinculações históricas, étnicas e religiosas, não permaneciam passivas frente ao vácuo de poder criado na região, projetando sua diplomacia em direção a esta área. Assim, além de ampliado, o conjunto asiático tornou-se mais diversificado, com a abertura de uma "nova fronteira" econômica e política. A independência dos países muçulmanos da antiga Ásia Central Soviética, por outro lado, afetou diretamente o Oriente Médio, ampliando seu interland e colocando-o em contato direto com a Ásia. Como foi mencionado anteriormente, potências médias da região, como Turquia, Irã, Arábia Saudita e Paquistão, lutam por estender sua influência à Ásia Central, sendo o interminável conflito afegão um dos pivôs do novo jogo geopolítico. Além disso, a fronteira impermeável que antigamente separava a URSS do Oriente Médio, desapareceu com a formação dos novos Estados. Assim, se por um lado o fator islâmico hoje consegue projetar-se para o interior do território da CEI, por outro, este constitui um caminho de mão dupla, pois também significa a abertura de um corredor de dificílimo controle entre a Rússia industrial e os países árabes e leste-africanos. Hoje, por esta região sensível, definida em fins dos anos 70 por Zbigniew Brzezinski como o Arco das crises, circulam armas convencionais e não-convencionais russas, muitas vezes à margem dos governos. Esta é uma das lógicas da presença americana na região desde a Guerra do Golfo, as quais conferem sentido à intervenção (fracassada) na Somália e o apoio dos Estados Unidos (via Paquistão) aos Talibãs no Afeganistão. Washington busca não apenas ter um acesso direto aos recursos econômicos da Ásia central, como procura evitar que a região torne-se uma espécie de zona de contato entre a Ásia e a Europa. A reabertura da Rota da Seda, antiga ligação terrestre entre a Europa e a Ásia anterior à Era das navegações, é bem mais do que um episódio vinculado ao turismo. Contudo, de momento, o mais importante é que o potencial conflitivo da região e a dimensão de cerco, real ou potencial, que a estratégia norte-americana provoca (sobretudo em relação à China), fazem com que a noção de segurança asiática seja ampliada para a Ásia Central e, através dessa, ao próprio Oriente Médio. Assim, embora essa última região possua vínculos econômicos relativamente modestos com a Ásia, novos problemas têm permitido o estabelecimento de um contato mais sistemático entre os dois cenários, anteriormente distantes. Lentamente, a Ásia política começa a se identificar com a Ásia geográfica e, ainda mais importante, progressivamente esboça-se a noção de Eurásia, analisada adiante.
EXTRATIVISMO (2).
Extrativismo vegetal e mineral O Brasil possui grande extensão territorial e variadas formações vegetais e geológicas. Assim, nosso país conta com grande diversidade e quantidade de vários recursos naturais, vegetais e minerais. Nessa aula vamos conhecer alguns dos produtos mais importantes em nossa economia conseguidos pelo extrativismo.
Extrativismo vegetal
O Brasil tem uma das maiores biodiversidades do mundo, mas o progressivo desmatamento de nossas vegetações naturais coloca em risco essa biodiversidade. A exploração predatória, muitas vezes ilegal, ameaça várias espécies de extinção.
Faltam centros de apoio para essa atividade no Brasil. A infra-estrutura de armazenagem e transporte é precária. A produtividade é baixa, as técnicas de extrativismo são arcaicas, há muito desperdício e o nível de rendimento para as pessoas que trabalham nessa atividade é muito baixo. Constituem uma mão-de-obra muito explorada que, muitas vezes, apenas subsiste. Muitas famílias que trabalham nessa atividade vem sistematicamente abandonando o extrativismo vegetal e partindo para outras atividades econômicas.
Infelizmente, muitas dessas famílias terminam por desmatar a área em que praticavam originalmente o extrativismo vegetal para desenvolver a agricultura ou pecuária.
Produtos em destaque
*madeira – as florestas cobrem grande extensão do território brasileiro garantindo a existência de numerosas espécies de madeira para usos diversos.
A mata de araucárias fornece madeira principalmente para a produção de papel e celulose. Trata-se de uma floresta homogênea e aberta que facilita muito a extração. Atualmente cultivam-se florestas com espécies não-nativas de crescimento mais rápido nas áreas em que as araucárias já foram retiradas.
A Mata Atlântica, apesar da proteção oficialmente estabelecida, continua a sofrer com a exploração ilegal de suas espécies. A Floresta Amazônica produz muitas madeiras-de-lei (exemplo: mogno) e o extrativismo está concentrado nas áreas periféricas dessa floresta, em locais de acesso mais fácil e/ou cortadas por rodovias. É preocupante a entrada de madeireiras asiáticas que passam a atuar na região e a continuidade do corte ilegal apesar do reforço na fiscalização dos órgãos competentes.
Muitas florestas brasileiras são heterogêneas e a dispersão das árvores de mesma espécie contribui para o desperdício nessa extração. É importante lembrar também que a maior parte da madeira cortada na Amazônia é consumida no mercado interno, principalmente
EXTRATIVISMO NO BRASIL (1)
Extrativismo no BrasilNo Brasil a extração de produtos nativos da biodiversidade é uma atividade constante na história. Vem atravessando os ciclos econômicos, encontrando épocas em que se constituía como principal atividade regional, como no período em que prevaleceu a extração das denominadas "drogas do sertão", borracha, madeira, castanha, metais preciosos, cacau, entre outros produtos. Esta atividade ainda continua a ser a base econômica de muitas famílias no país mesmo no século XXI. Apesar de enfrentar crises de preço, ocasionadas pela concorrência com outros produtos, o extrativismo se constitui numa importante atividade econômica, empregando contingentes populacionais expressivos. Mas a despeito da quantidade de pessoas que retiram sua subsistência da extração de produtos da floresta, o extrativismo é uma atividade que ainda recebe pouco apoio dos órgãos públicos e estímulos econômicos/fiscais insuficientes para seu pleno desenvolvimento. Cada região no Brasil possui itens muita característicos do extrativismo. Na região Norte o Buriti, Murici, o Cupuaçu, o Babaçu, são fontes de renda de muitas comunidades. No Brasil as atividades extrativistas têm sido uma constante, desde o período colonial quando se praticava o extrativismo da madeira e de minérios principalmente do ouro nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país. Já no século XIX o extrativismo continuou intenso na região Norte do Brasil, a qual possuía grande diversidade de madeiras e plantas medicinais, estendendo-se até a região Sudoeste do país a qual possui, até hoje, grandes áreas cultivadas com o cacaueiro e a seringueira. Já no século XX, antes da Segunda Guerra Mundial, na região Amazônica, começou a prática de extrativismo da borracha e da castanha, e no Pós-guerra intensificou-se a extração de madeira. O extrativismo mineral tem sido incrementado nesta região a partir dos anos 60, especialmente através de minerais como o ouro, ferro e bauxita e outros minérios
IRLANDA DO NORTE.
>Exército Republicano Irlandês
Em setembro de 1997, o IRA (Exército Republicano Irlandês) propôs um cessar-fogo
ao Reino Unido, com o intuito de poder sentar-se à mesa de negociações e discutir o
futuro da Irlanda do Norte. Não era sem tempo. O conflito na Irlanda tem promovido lutas sangrentas com inúmeros mortos por mais de um século, fruto da violência imposta por grupos radicais na busca de solução para problemas antigos.
>A questão irlandesa entre católicos e protestantes teve início com a própria história
do Reino Unido. No início do século XII, a Ilha da Irlanda, então dominada pelos
normandos, foi cedida ao rei inglês Henrique II. Por volta de 1534, um episódio entre o então soberano Henrique VIII e o papa Clemente VII foi utilizado pela nobreza inglesa, descontente com os tributos pagos a Roma, para romper seus laços com a Igreja Católica. O rei pretendia anular seu casamento com Catarina de Aragão, membro da Casa Real Espanhola, para se casar com Ana Bolena. Como o papa, pressionado por Carlos V, rei da Espanha e do Sacro Império Romano-Germânico,não o atendeu,
>Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica e criou a Igreja Anglicana (protestante).
Além da questão matrimonial, com isso se resolveu o problema dos tributos.
>Os séculos seguintes foram marcados por forte perseguição aos católicos da Irlanda e pela expansão do poder protestante na ilha por meio de sucessivas migrações inglesas para a região. Em 1801, através do Union Act, a Irlanda foi anexada ao Reino Unido da Grã-Bretanha, passando a fazer parte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda .
>No século XIX, a minoria católica se organizou em um movimento pela
independência da Irlanda e de resistência às imposições coloniais britânicas. Esse
movimento pode ser identificado como a gênese do IRA e do Sinn Feinn, o primeiro de caráter militar e o segundo de caráter político.
>No início do século XX, por volta de 1916, os nacionalistas do Sinn Feinn
desencadearam a Revolta da Páscoa, que se transformou no pavio aceso para a eclosão da Guerra Anglo-Irlandesa, que se iniciou em 1918 e terminou apenas em 1922. O resultado desse conflito foi o primeiro Ireland Act, documento com o qual se
estabeleceu a formação de um Estado independente ao sul da ilha, o Eire, de maioria
católica e associado ao Reino Unido. O norte da ilha, a Irlanda do Norte, ou Ulster,
continuou diretamente ligado ao Reino Unido, por ter maioria protestante.
>Em 1937, o primeiro-ministro do Eire, Éamon de Valera, promulgou a Constituição
que fez da Irlanda uma nação soberana dentro da Comunidade Britânica. Em 1949, esse ato foi ratificado com o segundo Ireland Act, dessa vez com o aval da Inglaterra, que aceitou a independência, sendo então proclamada a República da Irlanda.
>A maioria católica do Ulster, além de sofrer perseguições de ordem religiosa, vivia
uma situação de grande injustiça social, como resultado da ocupação colonial dos
séculos anteriores. Nesse contexto, o IRA permaneceu como base de sustentação para sua luta com o objetivo de unir o Ulster à República da Irlanda, deixando para trás
séculos de influência e dominação britânicas. Os unionistas, protestantes descendentes dos colonos ingleses, queriam continuar como província do Reino Unido.
>Desde a década de 1960, os dois grupos têm se confrontado violentamente,
utilizando-se de táticas terroristas.
>Em março de 1972, com o aumento da violência, o governo britânico assumiu a
administração do Ulster, retirando a autonomia da Irlanda do Norte, que podia até então manter parlamento próprio. O IRA ampliou suas ações terroristas desde então, causando várias baixas no Exército britânico. Somaram-se, desde o final da década de 1960, mais de 3 mil mortos nos conflitos entre católicos e protestantes. A partir de 1972, a organização atravessou o mar e passou a agir em solo britânico, para chamar a atenção do mundo para a sua causa.
>O IRA possui dois braços para a ação política. Um deles, o Sinn Feinn, busca, por
intermédio da política e da legalidade, influir nas decisões do Parlamento britânico. O outro, formado por extremistas radicais conhecidos como provos, atua de maneira
terrorista, desde atacando lojas às vésperas do Natal até assassinando membros da
família real britânica.
>Na década de 1990, o número de extremistas do IRA diminuiu muito e a organização perdeu o apoio da população, cansada da violência. Diante disso e da necessidade de manter um contingente oneroso de soldados para garantir a paz na região, o governo britânico se dispôs a negociar com o da República da Irlanda uma saída pacífica para o longo conflito.
>Em julho de 1997, o IRA anunciou seu último cessar-fogo e, dois meses depois, em
setembro, o Sinn Feinn foi aceito para participar das negociações de paz. Em maio de 1998 ocorreu a assinatura do tratado de paz, ratificado por meio de um plebiscito que obteve 71% de votos favoráveis na Irlanda do Norte e 94% na República da Irlanda.
>Os principais pontos do acordo de paz defendem que:
• a Irlanda do Norte continue fazendo parte do Reino Unido, a menos que a maior
parte da população opte pela separação;
• seja eleita uma Assembleia de 108 membros, escolhidos entre católicos e
protestantes norte-irlandeses, que se renove a cada cinco anos e tenha como objetivo
definir políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico e de saúde no
país;
• um Conselho Ministerial atue entre as duas Irlandas na promoção do interesse
comum;
• sejam nomeados 12 membros para participar do Gabinete Ministerial como
representantes da comunidade irlandesa no governo britânico;
• o desarmamento dos grupos envolvidos seja total.
>O acordo entrou em vigor em 2000, mas a paz sempre é uma incógnita, já que
durante anos a desconfiança marcou as relações entre britânicos e católicos da Irlanda do Norte. Após os atentados de 11 de setembro nos EUA, os países ocidentais
intensificaram a sua preocupação com atentados terroristas, o que levou autoridades britânicas a suspeitar de envolvimento entre o IRA remanescente e lideranças da Al
Qaida.
PALESTINA.
> A partilha da Palestina, proposta pela ONU em 1947 e assinada em 1948, criaria dois
Estados.
• Estado de Israel (Estado judeu, conforme o mapa). Vale aproveitar algumas
informações complementares para o trabalho com o aluno: com 14 000 km2 , o
Estado de Israel seria composto pela faixa de terras entre Aifa e Tel Aviv na porção
oeste, pela Galileia Oriental e pela porção de terras correspondente ao deserto de
Neguev
• Estado da Palestina (Estado árabe, conforme o mapa). Vale aproveitar algumas
informações complementares para o trabalho com o aluno: com 11 500 km2, o
Estado Palestino seria formado pela Cisjordânia, Faixa de Gaza e Galileia Ocidental.
A cidade de Jerusalém, tida como centro religioso para as populações dos dois
Estados e da comunidade cristã, seria considerada área internacional.
> A liga árabe não aceitou a partilha decidida pela ONU, e em julho de 1948, um dia
após a proclamação do Estado de Israel, as forças combinadas de Egito, Iraque,
Transjordânia, Líbano e Síria atacaram Israel. A guerra durou até janeiro de 1949,
quando Israel ocupou toda a Galileia e o deserto de Neguev ampliando sua área
original em mais de 50%. De fevereiro a julho de 1949, foram assinados acordos de
armistício sem a concretização de um tratado de paz para a região. Como resultado
desses acordos, uma parte do que seria o Estado árabe da Palestina foi anexada a
Israel e a outra parte, correspondente à Cisjordânia, foi anexada à Transjordânia, que
mais tarde se tornaria o Reino Hachemita da Jordânia. A Faixa de Gaza passou ao
controle egípcio. Jerusalém foi dividida, ficando a parte oriental sob administração
jordaniana, e a parte ocidental sob administração israelense.
>Em 1967 ocorreu o início de mais um conflito na Palestina, conhecido como a Guerra
dos Seis Dias. Novamente resultante do confronto entre as nações árabes e Israel,
resultou num ataque israelense fulminante que acabou por conquistar Gaza, toda a
península do Sinai (pertencente ao Egito), a Cisjordânia (pertencente à Jordânia) e as
colinas de Golã (pertencentes à Síria).
>Em 1993, o líder trabalhista israelense Ytzhak Rabin e o palestino Yasser Arafat
encontraram-se em Washington e firmaram um acordo de reconhecimento mútuo.
>Esse encontro histórico propiciou o Tratado de Oslo I, assinado em 4 de maio de
1994. Por ele, os palestinos conquistaram pleno direito sobre a maior parte da Faixa
de Gaza e a cidade de Jericó, cabendo-lhes a administração civil e a segurança
interna dessas áreas. Os israelenses permaneceram no comando da defesa e das
relações exteriores da região.
>O controle sobre Jerusalém permaneceu um impasse. Na porção intramuros, a cidade
é assim dividida: um bairro armênio, um cristão, um judeu e outro palestino. Judeus e
palestinos não abrem mão do controle da cidade. Os primeiros a apontam como
capital de Israel e os palestinos a consideram sagrada.
>Em 28 de setembro de 1995, Israel e a OLP assinaram em Washington o Tratado de
Oslo II, que ampliou o anterior, agregando partes da Cisjordânia ao controle
palestino. Porém, em novembro do mesmo ano, um jovem extremista judeu
assassinou Ytzhak Rabin. A morte de Rabin possibilitou a eleição para primeiro-
ministro, no ano seguinte, de Benyamin Netanyahu, representante do partido
ultraconservador Likud. Durante o governo de Netanyahu, acordos — como o de
Wye Plantation, de 1998 (que ampliaria o controle palestino na Cisjordânia) —
ficaram estagnados, o que contribuiu para o fracasso político do novo primeiro-
ministro.
>Em 1999, com a eleição para primeiro-ministro de Israel do trabalhista Ehud Barak,
apoiado por uma coalizão de partidos, foi retomado o processo de paz. No final
daquele ano, foi inaugurada uma estrada ligando Gaza à Cisjordânia, que facilitou o
trânsito de palestinos. Porém, as perspectivas de paz não se consolidaram. A grande
dificuldade continua sendo manter sob controle os grupos radicais de ambos os lados,
que não têm interesse na pacificação.
>Em 1993, Rabin afirmou: “Nos dois lados existe oposição ao acordo que assinamos
aqui. Será necessário que as duas partes construam uma coexistência pacífica”. Essas
palavras dão a medida das dificuldades existentes para manter a paz na região ainda
hoje. Os acordos assinados, devolvendo aos palestinos a Faixa de Gaza e parte da
Cisjordânia, pretendiam dar um fim aos conflitos. As revoltas palestinas nas terras
ocupadas, a violência entre as partes e a necessidade de estabelecer um equilíbrio na
região, dando aos palestinos o direito de possuir seus lares, compuseram o pano de
fundo de um acordo não concretizado.
>As tensões voltaram em setembro de 2000 quando, em campanha eleitoral, Ariel
Sharon, então líder do partido Likud, fez uma visita à Esplanada das Mesquitas, em
Jerusalém, desencadeando forte reação dos palestinos.
>A eleição de um ultradireitista do Likud explica o desencadeamento dos conflitos em
2002. Em Israel, há duas forças políticas majoritárias e antagônicas: o Partido
Trabalhista e o Likud. Os trabalhistas são favoráveis aos acordos de paz que levem
segurança para a região, e seu lema é trocar terra por paz. Quando estão no poder,
articulam acordos com o intuito de se chegar a uma convivência pacífica entre as
partes. Quanto ao Likud, a situação é bem diferente. O partido congrega forças da
direita e grupos fundamentalistas religiosos, que defendem o princípio da “terra
arrasada”, ou seja, ao assumir o controle de terras nas regiões de Gaza e Cisjordânia
por meio de ofensivas contra o terrorismo, eles garantem a ampliação e consolidação
dos interesses de Israel na região.
>Além da indefinição sobre Jerusalém, outro aspecto de difícil solução é o destino de
cerca de 3 milhões de refugiados palestinos que foram obrigados a viver em países
vizinhos. A OLP reivindica o retorno deles ao território palestino, mas Israel
discorda, pois isso ampliaria a população palestina na região.
>Em resposta a essa reivindicação, os últimos governos liderados pelo Likud têm
estimulado a ocupação de terras palestinas por colonos judeus, ampliando as fontes
de tensão. A estratégia de ocupação tem sido criar colônias agrícolas que alojam
trabalhadores judeus, os quais, uma vez instalados, não saem das terras de onde
retiram seu sustento. Além disso, o Likud aprovou a construção de um muro
separando Israel da Cisjordânia. Essa atitude intensificou a segregação espacial na
região.
SEPARATISMO.
SEPARATISMO.
O independentismo, também chamado por vezes separatismo, é um conjunto de ideologias nacionalistas que têm a ver com a reivindicação dos direitos nacionais por parte de um povo sem Estado face a um Estado expansionário maior. Nas aplicações normais em português, muitas vezes o termo separatismo recebe uma denotação pejorativa.
Há diversas formas de independentismo, que podem aparecer misturados:
de base política, cívica ou administrativa
de base étnica ou "racial"
de base religiosa
de base social
Existem ainda movimentos independentistas de diverso signo político, alguns com base na reivindicação livre exercício de autodeterminação reconhecido pelas principais instâncias internacionais, outros promovidos de maneira mais ou menos "artificial" com base em interesses econômicos de elites poderosas.
NacionalismO.
O nacionalismo é um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico.
Costuma diferenciar-se do patriotismo devido à sua definição mais estreita. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira, suas instituições ou representantes. Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente Por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.
O nacionalismo é uma antiga ideologia moderna: surgiu numa Europa pré-moderna e pós-medieval, a partir da superação da produção e consumo feudais pelo mercado capitalista, com a submissão dos feudos aos estados modernos (ainda absolutistas ou já liberais), com as reformas religiosas protestantes e a contrarreforma católica – fatos históricos estes que permitiram, ou até mais, que produziram o surgimento de culturas diferenciadas por toda a Europa, culturas que, antes, eram conformadas, deformadas e formatadas pelo cristianismo católico, com o apoio da nobreza feudal.
Fundamentalismo é o nome dado a movimentos, cujos adeptos mantém estrita aderência aos princípios fundamentais.
O Termo fundamentalismo popularmente empregado refere-se pejorativamente a qualquer grupo religioso de infringentes de uma maioria, conhecido como Fundamentalismo religioso, ou refere-se a movimentos étnicos extremistas com motivações (ou inspirações) apenas nominalmente religiosas, conhecido como Fundamentalismo étnico. O Fundamentalista acredita em seus dogmas como verdade absoluta, indiscutível, sem abrir-se, portanto, à premissa do diálogo.
O Fundamentalismo Religioso está presente em todas as religiões, durante todas as épocas da história da humanidade. Os Fundamentalistas são os mais conservadores e literais seguidores de uma religião, chegando, por vezes, a se desenvolverem militarmente.
Fundamentalismo "é um movimento que objetiva voltar ao que é considerado princípios fundamental (ou vigente na fundação) da religião". Especificamente, refere-se a qualquer enclave religioso que intencionalmente resista a identificação com o grupo religioso maior do qual diverge quanto aos princípios fundamentais dos quais imputa ao grupo religioso maior ter-se desviado ou corrompido pela adoção de princípios alternativos hostis ou contraditórios à identidade original.
No islamismo eles são jama'at que em linguagem árabe significam enclaves (religiosos) com conotações de irmandade fechada) ego-conscientemente flertam com o jihad na luta contra a cultura ocidental que suprime o Islam autêntico que implica submissão ao modo de vida prescrito na (determinação divina) contida na Charia.
No judaísmo eles são os judeus Haredi que se julgam os "verdadeiros judeus da Torah" que se alimentam, se vestem e enfim vivem estritamente no modo religioso. Existem equivalentes no hinduísmo e outras religiões mundiais.
Estes grupos que insistem na existência de um agudo limite entre eles e os partidários fiéis de outras religiões, e finalmente entre uma "visão sagrada" da vida e do "mundo secular" e da sua "religião nominal".
Com suas críticas, os fundamentalistas objetivam atrair e converter os religiosos da comunidade maior, tentando convence-los de que eles não estão experimentando a versão autêntica da religião professada.
No estudo comparativo das etnias, fundamentalismo étnico refere-se a movimentos anti-modernistas nas várias Etnias e Raças, com ideologias separatistas, destinadas a voltar às características fundamentais do grupo que originou o grupo maior, que se impôs pela diversidade cultural, social e econômica.
Enquanto o Grupo se "globaliza", as minorias, revoltadas com a ampla "diversidade" cultural gerada por esse fenômeno, destinam-se a formar grupo que compartilhem as mesmas idéias separatistas, e tentam se impor de várias formas.
As mais conhecidas tentativas separatistas por grupos fundamentalistas étnicos, podem ser encontradas nos Congressos Nacionais, Assembléias Legislativas, e em Partidos Políticos. Podem também se revelar em Estados Formados, destinados a eliminar minorias(o mesmo termo usado pejorativamente agora ganha uma ar vitimesco e cheio de direitos) raciais, ou podem ser grupos armados separatistas, denominados terroristas(carece de fontes - citação necessitada).
Por se tratar de um Fenômeno Universal, presente em toda a história da humanidade, desde as tribos nômades, índios e povos africanos, os conflitos étnicos gerados pelo Fundamentalismo(na verdade instintos genéticos dos mais naturais e puros), têm uma justificativa na retomada de valores e idéias que podem ter sido esquecidos, mas a guerra, e o terrorismo, não justificam a defesa de ideologias aceitas por minorias(minorias aqui possui tom pejorativo e sem direitos), ou por governos ditadores, bem como a matança de raças inteiras, para se eliminar uma Raça ou até mesmo uma Língua.
Xenofobia é o medo (fobia, aversão) que o ser humano normalmente tem ao que é diferente (para este indivíduo).
Xenofobia é também um distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao desconhecido ou diferente.
Xenofobia é ainda usado em um sentido amplo (amplamente usado mas muito debatido) referindo-se a qualquer forma de preconceito, racial, grupal (de grupos minoritários) ou cultural. Apesar de amplamente aceito, este significado gera confusões, associando xenofobia a preconceitos, levando a crer que qualquer preconceito é uma fobia.
Xenofobia é comumente associado a aversão a outras raças e culturas. É também associado à fobia em relação a pessoas ou grupos diferentes, com os quais o indivíduo que apresenta a fobia habitualmente não entra em contato e evita.
Por esta razão Xenofobia tende normalmente a ser visto como a causa de preconceitos. Por exemplo, defensores do termo Homofobia acreditam que todo preconceito a Homossexuais provém de medo irracional (fobia).
Porém isto não é totalmente verdade. Xenofobia pode realmente causar aversões que levam a preconceitos raciais ou de grupos. Contudo nem todo preconceito provém de fobia. Preconceito pode provir de outras causas. Estereótipos pejorativos de grupos minoritários por exemplo, podem levar um indivíduo a ter uma idéia errada de outro grupo podendo ultimamente levá-lo ao ódio. (Não por medo, mas por desinformação. Exemplos: de que asiático é sujo, que muçulmano é violento, que negro é menos inteligente, etc...). Outra causa pode provir de ideais e conceitos preconceituosos, em que a causa não é fobia, mas conflitos de crenças. Esta causa é similar a anterior, porém é gerada por conflito de conceitos, não desinformação. Por exemplo, um grupo machista odiando homossexuais (por contrastar com sua forma de vida), religião pregando contra outras religiões (por conflito de conceitos), ideais políticos como o arianismo nazista etc...
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