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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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STATUS
Criado em: 18/03/2009
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Online: pessoas.

domingo, 12 de agosto de 2012
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA.


Resumo da industrialização brasileira.
Industrialização brasileira.
• O Brasil faz parte do grupo de países que se industrializaram tardiamente.
• No nosso caso a industrialização não ocorreu junto com a Europa porque na época o Brasil estava se consolidando como um país agrário-exportador.
Tentativas de industrialização
• Durante o governo de Dom Pedro II o Barão de Mauá investiu na formação de indústrias que produziam navios, caldeiras, guindastes e prensas.
• Inicio do processo industrial
Características.
• Aconteceu após a II Guerra Mundial
• Ocorreu na forma de substituição de importações (restrição à entrada de produtos importados para fortalecer a economia nacional)
• Articulação do capital estatal com o capital privado.
• Incentivos fiscais para atrair as multinacionais.
• Produção voltada para o mercado interno.
• Planos de integração
Era Vargas.
• Somente a partir de 1930 a indústria começa a ganhar forma no Brasil.
• A crise de 1929 e a quebra da Bolsa de Nova Iorque fez cair à venda do café no exterior, assim os recursos obtidos com o café foram aplicados em outros setores (indústria).
• As infra-estruturas já existentes do período do café facilitaram a implantação das indústrias em São Paulo.
• Desenvolvimento da infra-estrutura por parte do Estado, ampliação da rede bancaria para favorecer o desenvolvimento industrial.
• Presença de mão-de-obra imigrante.
• Reestruturação do território com a centralização administrativa retirando o poder das oligarquias.
• Substituição de importações

• O governo passou a adotar medidas protecionistas para incentivar o desenvolvimento da indústria nacional.
• Década de 1940/1950
Fatores importantes para a implantação das indústrias de base.
• CSN
• CVRD
• Acesita
• FNM
• Criação do BNDE
• Criação da Petrobras na década de 1950.
JK Plano de Metas.
• O governo de JK foi de 1956 a 1961 e foi caracterizado por um período de desenvolvimento industrial com uso de capital nacional e estrangeiro.
• A infra-estrutura da “Era Vargas” possibilitou a implantação do parque industrial de produtos de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos).
• Plano de Metas (50 anos em 5)
• Esse plano suporte e incentivos ao processo industrial com incentivos em infra-estrutura para desenvolver a indústria.
Características
- Investimentos em energia, transporte, alimentação (agricultura e pecuária), indústrias de base, educação e na construção de Brasília.
Esse planejamento foi feito em 31 metas distribuídas nos setores citados anteriormente.
• Conseqüências do Plano de Metas
• Elevação da dívida externa, já que grandes partes dos investimentos foram feitos com capital estrangeiro.
• Aumento da interiorização do país com a construção de Brasília.
• Acentuação da degradação do Cerrado.

• Governo militar

• Período marcado por uma série de reformas econômicas no país, que aumentaram as exportações, mas também aprofundaram as desigualdades inter-regionais.

• Milagre brasileiro > período compreendido entre 1969 e 1973 aonde a economia chegou a crescer a uma taxa de 12% ao ano, muito superior a média mundial, com destaque para o setor industrial.

• Características do período militar

• Contração de grandes empréstimos estrangeiros a juros flutuantes.

• Grande disponibilidade de capitais nas mãos dos empresários estrangeiros que investiam no país almejando lucros elevados.

• Pesados investimentos em infra-estrutura (estradas, portos, usinas nucleares, hidrelétricas, etc.).

• Incentivos fiscais.

• Financiamentos pelo BNDES

• Ampliação do mercado consumidor interno e externo.

• Conseqüências do período militar

• A conjunção dos empréstimos a juros flutuantes e a crise mundial do petróleo em 1973 levaram o país a um grande endividamento externo.

• A década de 1980 ficou conhecida como década perdida, pois amargou os prejuízos do período militar, levando o país uma situação de caos inflacionário, desemprego e estagnação econômica.

• Década de 1990 e a política neoliberal

Neoliberalismo: doutrina que defende a liberdade de mercado e restringe a participação do estado na economia.

• O Plano Real deu início ao neoliberalismo no Brasil, pelo então ministro da economia Fernando Henrique Cardoso.

• Características da década de 1990

• Forte controle inflacionário.

• Paridade do Real X Das Conseqüências da década de 1990

• Falência generalizada das indústrias de bens de consumo não-duráveis por causa da entrada de produtos importados mais baratos.

• Aumento do desemprego.

• Enfraquecimento dos sindicatos.

• lar 1por um. Essa paridade diminuiu as exportações e aumentou as importações.

• Privatizações.

• Guerra fiscal (a falta de uma política de tributação para a implantação de empresas estrangeiras fez os estados concorrerem entre si.

• Aumento da dependência tecnológica.

• Regiões industriais do Brasil

• Região Sudeste: é a região de mais antiga e intensa industrialização do país, nela encontramos praticamente todos os ramos industriais.

• Região Sul: sua industrialização está associada à produção agropecuária a influencia imigrante e a proximidade com São Paulo.

• Região Norte: a sua industrialização está associada à SUDAM com a presença de indústrias eletroeletrônicas e extrativas.

• Região Nordeste: industrialização associada à SUDENE e a CHESF, a região conta com a presença de indústrias tracionais e recentes.

• Região Centro-Oeste: nessa região predominam as atividades ligadas ao beneficiamento da produção agropecuária.

• Desconcentração industrial

• Fechamento ou deslocamento de indústrias para outras áreas.

Causas:

- Proximidade ou facilidade de escoamento da produção em detrimento da localização dos recursos.

- Aumento da tecnologia, exigindo mão-de-obra qualificada.

- Procura por mão-de-obra barata.

- Legislação trabalhista e ambiental flexível.

• Reconcentração industrial

• Retorno das indústrias as suas antigas áreas

de atuação.

Causas:

- Toyotismo.

- Melhor oferta de mão-de-obra qualificada.

- Maior proximidade dos centros de produção

de conhecimento do país.

- Criação do MERCOSUL.

Essa reconcentração industrial tende a formação clusters, ou aglomerados industriais, onde o comércio interfirmas é fundamental.

Exemplos: A indústria de jóias em Limeira, as indústrias de couro em Franca, as indústrias de móveis em Uberlândia.

Transporte rodoviário

Por que o Brasil depende tanto desse sistema.

A produção de grãos no Brasil atingiu em 2005 um novo recorde: mais de 130 milhões de toneladas. Esta safra para chegar a diferentes pontos do país e aos portos de exportação, enfrenta uma série de obstáculos, o principal está relacionado ao sistema de transporte.
O maior volume de carga escoada no Brasil é formado por commodities, como minérios, grãos, cimento, entre outras que precisam da combinação de mais de um meio de transporte para que se complete o ciclo que vai da produção ao consumo. 
São produtos de baixo valor agregado e, neste caso, é indispensável que todo sistema seja eficiente, para que o custo final dos produtos mantenha-se competitivo. O problema é que a maior parte do escoamento é feito por rodovias que, para médias e longas distâncias, constituem o sistema mais caro. Num país da dimensão do Brasil e com vasta extensão litorânea, outros meios seriam mais adequados ao transporte de carga e de passageiros, como ferrovias, hidrovias e navegação de cabotagem. 
As rodovias são adequadas para o transporte em distâncias menores. Apresentam a vantagem de retirar a mercadoria no próprio local e transportá-la até o ponto desejado. O transporte rodoviário não depende de várias operações de carga e descarga, até o produto chegar ao destino final, como acontece com os outros meios. O caminhão e o ônibus têm a vantagem de realizar o transporte de ponta a ponta. 

O rodoviarismo

A industrialização brasileira a partir da década de 1930 trouxe a necessidade de maior integração do mercado interno e de maiores investimentos no transporte rodoviário. Aos poucos, foi sendo implantada uma malha rodoviária nacional, conectando os estados brasileiros as áreas industriais da região Sudeste. Mais o rodoviarismo se consolidou mundialmente (e no Brasil a partir da década de 1950) com a expansão da indústria automobilística numa época em que os preços dos combustíveis derivados do petróleo eram baixos. 
No Brasil, esta fase correspondeu ao governo Juscelino Kubitschek, que implantou a indústria automobilística, transferiu a capital para Brasília e acelerou a construção de rodovias. A partir do governo Juscelino as rodovias passaram a ser quase exclusividade dos investimentos em transportes terrestres no país. 

Transporte dados comparativos porcentagem de utilização

País    Marítimo/Hidroviário           Ferroviário    Rodoviário

Canadá          36                               52                     13

Alemanha      29                               53                     18

EUA                25                                50                    25

Brasil              17                                21                    62

Argentina      23                               23                     44

 

 

O PIN

Na década de 70 foi criado o de Plano Integração Nacional (PIN) direcionado à implantação de grandes rodovias, como parte de um projeto mais amplo dos governos militares de ocupação do Centro-Oeste e de colonização daAmazônia. Fizeram parte do PIN a construção de grandes estradas como a Transamazônica, Perimetral Norte, Cuiabá - Santarém, Cuiabá - Porto Velho e outras, além da concessão de incentivos e financiamentos governamentais para projetos agro minerais. 
Pretendia-se que ao longo das rodovias fossem criados diversos assentamentos de trabalhadores rurais (as agrovilas), oriundos do Nordeste de outras regiões do país. A população do Estado de Rondônia durante a década de 1970, por exemplo, chegou a quadruplicar, mas a maior parte dos projetos agropecuários redundou em completo fracasso. 
A Amazônia não é apropriada à agricultura, a fertilidade de suas terras é mantida pela própria floresta. Muitos assentamentos não resistiram ao rápido empobrecimento do solo, logo nas primeiras safras. Além disso, muitas empresas subsidiadas para implantar projetos agropecuários na região, limitaram-se apenas a explorar a madeira disponível das terras concedidas pelo governo ou aplicar o dinheiro destes subsídios em outras atividades, inclusive em especulações financeiras. 

Crise do Rodoviarismo

De qualquer forma, a malha rodoviária teve grande desenvolvimento e atendeu em parte a necessidade de integração nacional no seu primeiro período de expansão (veja mapa). Contava com fonte financeira própria para a ampliação e manutenção das rodovias, através do Fundo Rodoviário Nacional (FRN). 
Com a crise do petróleo na década de 1970 e a extinção do FRN em 1988, a política rodoviarista ficou profundamente abalada. A elevação do preço mundial do petróleo foi um duro golpe neste sistema de transporte. O petróleo não é apenas a matéria-prima dos derivados como a gasolina e óleo diesel. Ele é a matéria-prima para a fabricação de asfalto que pavimenta as estradas. 
As rodovias estão há décadas sem receber investimentos significativos e mais de 60% de sua extensão estão em péssimo estado de conservação. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Transportadores de Cargas (ABTC), as condições em que se encontram as estradas de rodagem brasileiras acarretam um conjunto de desempenho negativo. 

Elevação do consumo de combustível     57%
Elevação do custo operacional    37%
Permanência nas estradas (congestionamentos)          100%
Elevação dos índices de acidentes           50%
Perda da safra agrícola       18%

Outro problema é que a crise do sistema rodoviário não veio acompanhada do desenvolvimento expressivo de outros meios de transporte, capaz de suprir a precariedade em que se encontra a maior parte das rodovias brasileiras. 

Privatização

A partir de 1990, diversas estradas passaram a ser administradas por empresas particulares, através do sistema de concessões. As concessionárias em troca de promoverem melhorias nas estradas (manutenção da pavimentação, sinalização, socorro médico e mecânico) arrecadam o pedágio. Os pedágios tornaram-se cada vez mais elevados e os postos de arrecadação multiplicaram-se pelos trechos das estradas entregues à concessão privada. 
Em 2004, o Brasil tinha a extensão de 1.600.000 km, sendo que apenas 10% eram pavimentadas. Das pavimentadas cerca de 9600 km já estavam concedidas à exploração privada. 
Aqueles que defendem o processo de privatização das rodovias justificam que o governo não tem condições financeiras para ampliar a rede de transporte rodoviário ou para manter certo nível de qualidade. Alegam ainda que o sistema seja democrático, pois através da cobrança de pedágios, só pagam pelas rodovias as pessoas que as utilizam e nos momentos em que estão de fato circulando por elas. 
Ambos os argumentos são discutíveis. A privatização através de concessões é parte do receituário neoliberal do Consenso de Washington, boa parte da reestruturação da malha rodoviária privatizada veio de financiamentos a juros generosos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o pedágio cobrado ao transporte de carga atinge indiretamente o consumidor, pois o seu custo também faz parte da composição final dos preços das mercadorias.