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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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STATUS
Criado em: 18/03/2009
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domingo, 17 de abril de 2011
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - 2010

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - 2010
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, é parte integrante do Relatório de Desenvolvimento Humano produzido pelo Pndu - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano. O relatório de 2010 abrange 169 países, quinze países e territórios a menos que o anterior em virtude de mudanças na metodologia. O IDH tem o objetivo de ser um indicador de qualidade de vida das populações. Foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub Haq, esse relatório é emitido desde 1993.
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - Definição
O Índice de desenvolvimento Humano - IDH é uma medida comparativa de riqueza (medido pela renda), Conhecimento (medido por indicadores de educação ), saúde (medido pela longevidade) e outros fatores entre os países membros da ONU. Com isto matém os seus princípios básicos de que o progresso deve ser mensurado não apenas pelo crescimento econômico, mas também por conquistas em saúde e educação. O IDH, também pode ser calculado para um estado, município ou região.
Os Critérios Para Obtenção do IDH
O IDH também tem a particularidade de na sua avaliação da qualidade de vida da população considerar critérios abrangentes dessa população, pois considera os aspectos econômicos, e outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.
IDH e os indicadores sociais considerados para sua obtenção
  • Saúde - Expectativa de vida - Numa dada população é o número médio de anos que um indivíduo pode esperar viver, se submetido, desde o nascimento, às taxas de mortalidade observadas para aquele momento.
  • Educação - É o único que engloba dois indicadores, e ambos foram alterados. Sai a taxa de alfabetização, entra a média de anos de estudo da população adulta (25 anos ou mais). Para averiguar as condições da população em idade escolar, em vez de taxa bruta de matrícula passa a ser usado o número esperado de anos de estudos (expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada, se os padrões atuais se mantiverem ao longo de sua vida escolar).
  • Renda Nacional Bruta per capita - O PIB (Produto Interno Bruto) per capita foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que abrange os mesmos fatores que o PIB, mas também leva em conta recursos enviados ou recebidos do exterior — é uma maneira de captar melhor as remessas vindas de imigrantes, excluir da conta o envio de lucro para o exterior das empresas e computar a verba de ajuda humanitária recebida pelo país, por exemplo. Assim como na versão anterior usava-se o logaritmo natural do PIB per capita, agora usa-se o logaritmo natural da renda. Também foi mantido o modo como os valores são expressos: em dólar corrigido pela paridade do poder de compra (PPC), que leva em conta a variação do custo de vida entre os países.
Variação do IDH

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, é um número que varia de zero (0) (em países sem nenhum desenvolvimento humano) até um (1) (países com desenvolvimento humano total).
Classificação do Países de acordo com o IDH
Nos relatórios de IDH até 2009, os países eram classificados em quatro grupos definidos em intervalos de valores fixos de IDH. De 0 até 0,499 (baixo IDH), de 0,500 até 0,799 (médio IDH), de 0,800 até 0,899 ( elevado IDH) e 0,900 até 1 (muito elevado o IDH).           

O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010 deixa de classificar o nível de desenvolvimento de acordo com valores fixos e passa a utilizar uma classificação relativa. A lista de países é dividida em quatro partes semelhantes. Os 25% com maior IDH são os de desenvolvimento humano muito alto, o quartil seguinte representa os de alto desenvolvimento, o terceiro grupo é o de médio e os 25% piores, os de baixo desenvolvimento humano.

Deste modo o relatório de 2010 com 169 países, apresenta 42 países com IDH muito alto, 43 países com IDH alto, 42 países com IDH médio e 42 países com IDH baixo.
Brasil avança no novo Índice de Desenvolvimento Humano

O Brasil subiu quatro posições de 2009 para 2010 e ficou em 73º no ranking de 169 nações e territórios da nova versão do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), O índice brasileiro, de 0,699, situa o país entre os de alto desenvolvimento humano, é maior que a média mundial (0,624) e parecido com o do conjunto dos países da América Latina e Caribe (0,704), de acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano. Mas seguindo a nova metodologia, em comparação com os dados recalculados para 2009, o IDH do Brasil mostra uma evolução de quatro posições. Brasil está logo acima de Geórgia (74º), Venezuela (75º), Armênia (76º) e Equador (77º), e abaixo de Ilhas Maurício (72º), Macedônia (71º), Irã (70º), Ucrânia (69º) e Bósnia-Herzegóvina (68º).

Evolução na Década

Desde o ano de 2000, o IDH brasileiro teve um ganho de 7,6% (73ª maior variação numa lista de 137 países). O progresso foi mais rápido que o latino-americano (6,6%) e mais lento que o global (9,3%). Na última década, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 2,7 anos, a média de escolaridade cresceu 1,7 ano e os anos de escolaridade esperada recuaram em 0,8 ano. A renda nacional bruta teve alta de 27% no período.

O Melhor e o Pior do IDH

Quanto mais próximo de 1, melhor é a qualidade de vida da população e quanto mais próximo de zero, piores são as condições de vida.
A lista é encabeçada pela Noruega (0,938), seguida de Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Irlanda. A última posição é ocupada por Zimbábue (0,140), superado por República Democrática do Congo, Níger, Burundi e Moçambique.




Explosões em Hiroshima e Nagazaki inauguraram era nuclear.

Explosões em Hiroshima e Nagazaki inauguraram era nuclear.

Eram 8h15 da manhã do dia 6 de agosto de 1945 quando os habitantes da cidade japonesa de Hiroshima viram um enorme clarão seguido de um colossal estrondo. Pela primeira vez, uma bomba de fissão nuclear era usada numa guerra contra uma população civil. Isso aconteceria somente mais uma vez na história: três dias depois, em Nagazaki, atingida por outro artefato desenvolvido pelos norte-americanos. Estima-se que 140 mil pessoas tenham morrido em Hiroshima e outras 70 mil em Nagazaki, sem contar sobreviventes que morreram nas décadas seguintes em decorrência dos efeitos nocivos da radiação.




Os ataques marcaram o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e deram início à era nuclear e à corrida armamentista entre dois blocos dominantes e antagônicos, os Estados Unidos e a ex-União Soviética. Foi um dos períodos mais tensos da história, já que havia o risco do mundo ser devastado por um confronto com armas atômicas.
Passados 65 anos das explosões em Hiroshima e Nagazaki, a comunidade internacional tenta impedir o armamento de países como Irã e Coreia do Norte. O perigo, hoje, é que a bomba possa ser usada por extremistas religiosos ou terroristas.
Projeto Manhattan O governo dos Estados Unidos financiava pesquisas sobre a fissão nuclear (base das primeiras bombas atômicas) desde o começo da Segunda Guerra Mundial. Alertado pelo físico Albert Einstein (1879-1955) de que os alemães poderiam construir a bomba antes dos Aliados, o presidente americano Franklin Delano Roosevelt (1933 a 1945) inaugurou o Projeto Manhattan em 1942.
O projeto secreto reuniu os maiores cientistas da época - muitos deles europeus que fugiam dos nazistas, como o próprio Einstein - para produzir e detonar três bombas atômicas. A primeira delas foi testada em 16 de julho de 1945 no deserto de Alamogordo, próximo da base de Los Alamos, no Estado do Novo México.
Menos de um mês depois, o presidente Harry Truman (1945 a 1953) autorizou o uso das outras duas contra os japoneses. Na ocasião, os alemães já haviam se rendido aos soviéticos, mas o Império do Japão ainda resistia no Pacífico. Anos antes, o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, foi responsável pela entrada dos americanos na guerra.
A bomba, que explodiu em Hiroshima, foi apelidada de "Little Boy" e tinha a potência de 20 mil toneladas de TNT. Ela estava a bordo de um bombardeio B-29 chamado Enola Gay (em homenagem a mãe de um dos quatro tripulantes), que partiu da ilha Tinian, no Oceano Pacífico, na madrugada do dia 6 de agosto.


Guerra Fria
A devastação das cidades japonesas mudou o curso da história. Era a primeira vez que o homem possuía tecnologia de destruição em massa, o que ameaçava a vida no planeta. No período que se seguiu, por quase 50 anos, os Estados Unidos e a União Soviética travaram uma disputa ideológica e estratégica que ficou conhecida como Guerra Fria.
O auge dos conflitos aconteceu no começo dos anos 1960, quando os russos instalaram ogivas em Cuba, a poucos quilômetros da costa americana, em represália à presença de mísseis americanos na Turquia. Os Estados Unidos fizeram uma tentativa frustrada de invasão da ilha, colocando as superpotências nos limites de uma guerra nuclear.



Apesar disso, os países investiram em arsenais atômicos mais como uma forma de dissuasão do que propriamente com a intenção de usá-los em guerras. Os Estados Unidos, que até 1949 eram a única nação a possuir uma bomba atômica, produziram armas ainda mais poderosas. Uma delas foi a bomba-H ou bomba de hidrogênio (baseada na fusão nuclear), testada em 1952 e cinco mil vezes mais potente do que a usada em Hiroshima . Mesmo assim, evitou o emprego de armamento nuclear nas guerras da Coreia (1950-1953) e do Vietnã (1959-1975).
O primeiro Tratado de Não-proliferação de Armas Nucleares (TNP) foi assinado em 1967 pelas cinco potências nucleares oficiais: Estados Unidos, Rússia, China, Inglaterra e França. Outros acordos bilaterais possibilitaram a redução do número de ogivas existentes no mundo nos anos 1970, e muitos países abandonaram programas nucleares com fins militares, incluindo a Argentina e o Brasil.
Além das bombas, havia o perigo da radioatividade. Em 28 de março de 1979, o derretimento parcial de um reator nuclear na base americana em Three Mile Island, no Estado da Pensilvânia, liberou partículas radioativas na atmosfera. O pior dos desastres ocorreu em 26 de abril de 1986, na explosão de quatro reatores em Chernobyl, na Ucrânia, contaminando boa parte da Europa Oriental.
O fim da Guerra Fria, porém, trouxe o risco de programas clandestinos em países politicamente instáveis, como o Paquistão, ou ameaçados por extremistas religiosos, como o Irã. A Coreia do Norte, que realizou testes nucleares ano passado, usa as bombas para conseguir dividendos diplomáticos e financeiros.
Hoje, teme-se uma nova corrida armamentista no Oriente Médio, uma das regiões mais conflituosas do mundo. Por isso, há uma pressão da Organização das Nações Unidas e de países árabes para que o Irã desista de seu programa nuclear e para que Israel se desfaça de seus arsenais.
De acordo com estimativas do Boletim de Cientistas Atômicos, o mundo possui hoje 23.574 artefatos nucleares, contra 32.512 em 2000. A Rússia vem em primeiro lugar, com 12.987, seguida dos Estados Unidos (9.552), França (300), Reino Unido (192) e China (176), incluindo estimativas em Israel (200), Paquistão (90), Índia (75) e Coreia do Norte (2).
Coreia do Norte desafia o mundo com armas atômicas

Os recentes testes com lançamentos de mísseis nucleares pela Coreia do Norte fazem parte de uma perigosa estratégia que, no cenário pós-Guerra fria, transformou o uso de arsenais nucleares em instrumentos de chantagem internacional.
Um dos objetivos do governo de Pyongyang, capital norte-coreana, é forçar a abertura de um canal de negociação com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para por fim às sanções econômicas que pesam sobre o regime comunista por conta de seu programa nuclear.
A tensão entre os dois países se arrasta desde 2002, quando o ex-presidente George W. Bush incluiu o país asiático no que ele chamou de "eixo do mal", junto com Irã e Iraque.
Outro motivo da provocação seria a política interna. Além de ser um dos países mais pobres da Ásia, a Coreia do Norte sofre com o isolamento político, em razão de sustentar uma ditadura nos moldes soviéticos, centralizadora e militarizada. A ameaça nuclear fortaleceria o governo do chefe do Estado, Kim Jong-il, cuja família controla o poder há meio século.
Desde o último dia 25 de maio, foram realizados um teste nuclear subterrâneo e lançados seis mísseis balísticos e de curto alcance. O resultado foi uma crise diplomática internacional e o risco de novos conflitos armados com a vizinha Coreia do Sul.
A nação socialista violou a resolução 1.718 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), órgão responsável pela segurança mundial. O documento, aprovado em 14 de outubro de 2006, condenava o programa nuclear norte-coreano por contrariar o tratado de não proliferação de armas nucleares. Desde então, a ONU vem pressionado o país para que suspenda os testes.
Essa não foi a primeira vez que os norte-coreanos desafiaram o mundo. No dia 5 de abril, a Coreia do Norte disparou um míssil de longo alcance, alegando que se tratava do lançamento de um satélite de comunicação. No entanto, o mesmo artefato poderia ser usado para carregar uma ogiva nuclear, o que provocou o endurecimento das sanções ao país.
Guerra-fria
Tanto o perigo nuclear quanto a Coreia do Norte são produtos do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com a derrota do Eixo, o Japão desocupou a Coreia, que foi dividia em dois países, um sob o controle dos Estados Unidos (Coreia do Sul) e outro ocupado pela antiga União Soviética (Coreia do Norte).
O processo foi semelhante ao que dividiu a Alemanha por 41 anos até a queda do Muro de Berlim.
As duas Coreias travaram uma guerra entre 1950 e 1953, no auge da Guerra Fria, que terminou com um frágil cessar fogo que dura até os dias atuais. Desde o período, marcado pelo perigo iminente de um conflito nuclear, Pyongyang alimenta a ambição de desenvolver armas atômicas.
Com o fim da União Soviética e a derrocada dos regimes comunistas no Leste Europeu, o país sofreu abalos econômicos, do mesmo modo que Cuba. Sem os antigos parceiros comerciais, mergulhou num período de escassez de alimentos que, aliado aos desastres naturais, teria causado a morte de cerca de dois milhões de norte-coreanos nos anos de 1990. A Coreia do Norte possui estimados 23,5 milhões de habitantes.
Tensão na fronteira
Desde o final dos anos de 1960, nações assinam acordos para controlarem arsenais nucleares do planeta. Atualmente, Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, China, França, Israel, Índia e Paquistão são considerados potências nucleares. Completam a lista Coreia do Norte e Irã, que sofrem pressões e embargos para que abandonem seus programas.
Diferente da época da corrida armamentista, as bombas nucleares atuais são mais "inteligentes". Elas visam alvos estratégicos, com precisão e impacto localizado. Os testes de armamentos também são mais restritos, para evitar danos ambientais.
Os riscos, mais do que uma guerra nuclear, são de acidentes em usinas sucateadas e, principalmente, que países como Irã e Coreia do Norte repassem a tecnologia para grupos extremistas e redes terroristas, como a Al-Qaeda.
Para os vizinhos e inimigos do líder Kim Jong-il, Coreia do Sul e Japão, as intimidações são reais, pois o país tem capacidade de lançar mísseis de submarinos ou aviões. As ameaças também podem levar os governos japoneses e sul-coreanos a desenvolverem armamento nuclear, contrariando as leis internacionais que impedem a produção de mais bombas atômicas.
Até agora, tudo indica que a Coreia do Norte não seja capaz de miniaturizar uma ogiva nuclear, permitindo que seja disparada por um míssil de longo alcance que possa atingir, por exemplo, os Estados Unidos.
Saída diplomática
O Conselho de Segurança da ONU estuda novas sanções à Coreia do Norte como retaliação aos últimos lançamentos de foguetes em seu território. Porém, medidas similares não surtiram efeitos anteriormente.
Apesar de o país ter sérios problemas sociais, de abastecimento de energia e econômicos, agravados com os embargos da ONU, nada disso impediu que o governo norte-coreano levasse adiante seu programa nuclear.
Kim Jong-il alega que os testes teriam fins de defesa militar. Porém, a Coreia do Norte possui o quarto maior exército do mundo, com estimados 1, 2 milhão de soldados, munido de poderoso arsenal bélico.

Há ainda um delicado equilíbrio financeiro na Ásia, em meio a uma crise econômica mundial, que precisa ser preservado. A China, que faz fronteira e é aliada comercial e política da Coreia do Norte, é uma importante peça no tabuleiro da geopolítica internacional.
Por todos estes motivos, tanto Kim Jong-il quanto Obama tendem mais para uma conciliação e uma saída pacífica para o impasse, com o intermédio da ONU. A solução diplomática parece ser, portanto, a mais viável para a desnuclearização da Coreia do Norte e, futuramente, do Irã.