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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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Criado em: 18/03/2009
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Geopolítica. A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento políticos dos países usando como parâmetros principais ás informações geográficas. A geopolítica visa também compreender e explicar os conflitos internacionais da atualidade e as principais questões políticas da atualidade. NOVA ORDEM MUNDIAL. A Nova Ordem Mundial é um conceito sócio-econômico-político que faz referência ao contexto histórico do mundo pós-Guerra Fria. A expressão foi pela primeira vez usada pelo presidente norte-americano Ronald Reagan na década de 1980, referindo-se ao processo de queda da União Soviética e ao rearranjo geopolítico das potências mundiais. A Nova Ordem Mundial foi o que o presidente Bush chamou de ordem multipolar, onde novos pólos econômicos estavam surgindo, entre eles, Japão, China, Rússia e União Européia. Quando deu início a nova ordem mundial, a rivalidade entre os sistemas econômicos opostos, a classificação dos países em 1º, 2º e 3º mundo e a ordem bipolar, EUA e URSS, deixaram de existir. O termo Nova Ordem Mundial tem sido aplicado de forma abrangente, dependendo do contexto histórico, mas de um modo geral, pode ser definido como a designação que pretende compreender uma radical alteração, e o surgimento de um novo equilíbrio GUERRA FRIA Inicio- Ao final da 2ª Guerra mundial: Enfraquecimento econômico e político dos países europeus Bipolaridade mundial Cortina de Ferro Ausência de confrontos diretos entre EUA e URSS Bomba atômica soviética Criação da OTAN e do Pacto de Varsóvia Descolonização da África e da Ásia Revolução socialista na China Plano Marchal Marcatismo Muro de Berlim (Maior símbolo da Guerra Fria) Guerra da Coréia Guerra do Vietnã Invasão da Hungria Primavera de Praga Revolução cubana Questão dos mísseis Aliança para o Progresso Combate ao populismo na América latina Apoio às ditaduras latino-americanas Detente Perestroika e Glasnort Queda do muro de Berlim ( maior representação do fim da guerra fria) Resumo Guerra Fria Disputa pela hegemonia mundial entre Estados Unidos e URSS após a II Guerra Mundial. É uma intensa guerra econômica, diplomática e tecnológica pela conquista de zonas de influência. Ela divide o mundo em dois blocos, com sistemas econômico e político opostos: o chamado mundo capitalista, liderado pelos EUA, e o mundo comunista, encabeçado pela URSS. Provoca uma corrida armamentista que se estende por 40 anos e coloca o mundo sob a ameaça de uma guerra nuclear. Após a II Guerra Mundial, os soviéticos controlam os países do Leste Europeu e os norte-americanos tentam manter o resto da Europa sob sua influência. Apoiado na Doutrina Truman – segundo a qual cabe aos EUA a defesa do mundo capitalista diante do avanço do comunismo –, o governo norte-americano presta ajuda militar e econômica aos países que se opõem à expansão comunista e auxilia a instalação de ditaduras militares na América Latina. O Plano Marshall, por exemplo, resulta na injeção de US$ 13 bilhões na Europa. A URSS adota uma política isolacionista, a chamada Cortina de Ferro. Ajudada pelo Exército Vermelho, transforma os governos do Leste Europeu em satélites de Moscou. Nos anos 50 e 60, a política norte-americana de contenção da expansão comunista leva à participação da nação na Guerra da Coréia e na Guerra do Vietnã. A Guerra Fria repercute na própria política interna dos EUA, com o chamado macarthismo, que desencadeia no país uma onda de perseguição a supostos simpatizantes comunistas. Corrida nuclear A Guerra Fria amplia-se a partir de 1949, quando os soviéticos explodem sua primeira bomba atômica e inauguram a corrida nuclear. Os EUA testam novas armas nucleares no atol de Bikini, no Pacífico, e, em 1952, explodem a primeira bomba de hidrogênio. A URSS lança a sua em 1955. As superpotências criam blocos militares reunindo seus aliados, como a OTAN, que agrega os anticomunistas, e o Pacto de Varsóvia, do bloco socialista. Com a descoberta da instalação de mísseis soviéticos em Cuba, em 1962, os EUA ameaçam um ataque nuclear e abordam navios soviéticos no Caribe. A URSS recua e retira os mísseis. O perigo nuclear aumenta com a entrada do Reino Unido, da França e da China no rol dos detentores de armas nucleares. Em 1973, as superpotências concordam em desacelerar a corrida armamentista, fato conhecido como Política da Détente. Esse acordo dura até 1979, quando a URSS invade o Afeganistão. Em 1985, com a subida ao poder do líder soviético Mikhail Gorbatchov, a tensão e a guerra ideológica entre as superpotências começam a diminuir. O símbolo do final da Guerra Fria é a queda do Muro de Berlim, em 1989. A Alemanha é reunificada e, aos poucos, dissolvem-se os regimes comunistas do Leste Europeu. Com a desintegração da própria URSS, em 1991, o conflito entre capitalismo e comunismo cede lugar às contradições existentes entre o hemisfério norte, que reúne os países desenvolvidos, e o hemisfério sul, onde está a maioria dos subdesenvolvidos. Observações: Existiu também a "Aliança para o Progresso" um plano de ajuda economica para ajudar os paises da América Latina a sair do subdesenvolvimento porem com valores bem inferiores ao plano Marshal. No Brasil a Guerra Fria se fez sentir principalmente no governo Dutra com o rompimento de relações diplomaticas com os paises socialistas, na "Aliança para o Progresso",No golpe militar de 1964 e no apoio a ditadura militar (1964 a 1985) Perestroika Plano econômico criado no governo Gorbachov que reinicia a introdução do capitalismo na URSS Glasnort Após a segunda guerra mundial, o mundo conheceu o poder de duas superpotências e o aspecto mais marcante da ordem geopolítica bipolar foi a chamada guerra fria. Ela consistiu simultaneamente numa disputa e numa conivência entre Estados Unidos e ex-União Soviética. Foi uma disputa tanto político-militar e econômica como diplomática, cultural e ideológica. O termo “Guerra Fria” pode ser justificado devido à ausência de campos de batalhas, isto é, não houve conflitos militares diretos entre essas duas superpotências. Foi uma espécie de “guerra” não declarada, por outros meios diferentes dos convencionais: disputas econômicas e comerciais, espionagem de ambos os lados, propaganda de cada modelo societário, competição por áreas de influências, etc. 2- Ideologia da Guerra Fria: A guerra fria não consistiu somente numa disputa ou oposição de duas superpotências e dois modelos sociais alternativos. Ela foi também uma forma de dominação internacional. Cada superpotência tinha sua “zona de influencia” e havia uma intensa disputa por regiões do terceiro mundo, onde as transformações aconteciam com mais freqüências. Os estados Unidos através de seus porta-vozes e apologéticas, diziam representar o “mundo livre” - isto é o capitalismo identificado de forma incorreta. E os divulgadores da ex-União Soviética afirmavam que ela seria a guardiã dos ideais socialistas e igualitários. O mundo bipolar possuía também uma ideologia, que consistia na supervalorização da oposição entre capitalismo e socialismo ou comunismo. Como se no século XX pudesse ser interpretado como um momento de luta ou oposição entre esses dois sistemas socioeconômicos. 3- O preço desta guerra: A guerra fria foi também acompanhada por uma fantástica corrida armamentista. O mundo após 45 ingressou na era atômica e na conquista do espaço, fatos que foram instrumentalizados pela guerra fria. Da bomba atômica chegou-se á termonuclear e em seguida à bomba de nêutrons. Um dos principais motivos que levaram ao desmoronamento do edifício bipolar foi sem dúvida alguma o desenvolvimento desigual das nações nas últimas décadas, em especial nos anos 70 e 80. Pouco a pouco enquanto o ritmo de crescimento anual dos Estados Unidos era de 0,5 ou 1% e o da URSS era praticamente nulo, esse era de 7 ou 9% no Japão e na Alemanha isto devido aos altos gastos das duas superpotências em armamento. Elas gastavam por volta de 50% do total mundial de despesas militares, ou até mais em alguns anos. Esses enormes gastos no setor militar, sem duvida prejudicaram muito a economia das superpotências, todos estes gastos militares podem ser considerados improdutivos, isto é, eles não ampliam em nada o padrão de vida dos povos. São gastos que não tem retorno social alguns, não acrescem em nada a base produtivo do país. Em outras palavras, um investimento de centenas de bilhões de dólares para fabricar algumas bombas nucleares é um recurso praticamente jogado fora do ponto de vista da coletividade. Não é por acaso que os dois principais beneficiários com a globalização e a modernização da economia internacional das ultimas décadas, o Japão e a Alemanha, estiveram entre os países que menos gastaram com militarismo. Guerra Fria, confronto ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética. Não houve um conflito militar direto entre as duas superpotências, mas ocorreram intensas lutas econômicas e diplomáticas. ANTECEDENTES Os Estados Unidos intervieram nos conflitos internos russos e até 1933 não reconheceram o Estado soviético. Embora aliados contra a Alemanha nazista, a aliança se desfez após a vitória sobre a própria Alemanha, por causa de insuperáveis diferenças ideológicas. Os diferentes interesses pós-1945 levaram a suspeitas e hostilidades mútuas em meio a uma rivalidade crescente fundamentada na ideologia. Alguns historiadores, invocando a geopolítica e outras razões, argumentam que as relações entre os poderes durante a Guerra Fria não eram piores do que as existentes em outras épocas. Entretanto, a natureza ideológica da luta e a ameaça de um holocausto nuclear colaboraram para esconder as tensões políticas que ressurgiram em várias partes do mundo, uma vez que a antiga forma de organização e relacionamento entre os países havia sido modificada. Paradoxalmente, a Guerra Fria assegurou a paz militar na Europa durante quase 50 anos. MANOBRAS E CONTRAMANOBRAS Em 1948, Truman lançou o Plano Marshall para a reconstrução da Europa Central e Ocidental, propondo a criação de uma aliança militar que seria a chamada Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No ano seguinte, os soviéticos conseguiram a bomba atômica e nas lutas civis chinesas foram vencedores os comunistas que se aliaram a Stalin. Na Guerra da Coréia (1950-1953), enfrentaram-se o regime comunista do Norte e o pró-ocidental do Sul. As tensões da Guerra Fria foram reativadas no final da década de 1950, quando ambos os lados começaram a desenvolver projetos para a construção de mísseis balísticos intercontinentais. A União Soviética tentou proteger a Alemanha Oriental comunista de uma fuga da população para o Ocidente ao construir o Muro de Berlim em 1961. Cada superpotência também tentava influenciar as nações emergentes da Ásia, da África, do Oriente Médio e da América Latina. Em 1962, surgiu uma grave crise quando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) instalou mísseis em Cuba e o presidente John Fitzgerald Kennedy ameaçou com represálias nucleares. Os soviéticos retiraram os mísseis em troca da promessa de Kennedy de não invadir Cuba. Ambos os lados tornaram-se mais moderados devido à crise dos mísseis de Cuba, demonstrando a relutância mútua em travar uma guerra nuclear. De alguma maneira, a rígida polarização anterior foi arrefecida. Os soviéticos se enfraqueceram devido à cisão entre a China e Moscou, aos acontecimentos em Praga na primavera de 1968 e às manifestações opositoras em outros países da Europa Oriental Enquanto isso, os Estados Unidos estavam lutando no Vietnã, uma ação militar que custou a vida de 57 mil soldados norte-americanos e 2 milhões de vietnamitas. Por volta de 1973, as duas superpotências chegaram a um acordo sobre uma política de distensão na tentativa de deter a corrida armamentista. Foi o acordo Salt de limitação de armas estratégicas. FIM DA GUERRA FRIA Em 1985, Mikhail Gorbatchov e Ronald Reagan, que no começo da década haviam iniciado um novo plano de desenvolvimento armamentístico, decidiram reduzir sua presença na Europa. A reunificação alemã e o esfacelamento da URSS colaboraram para o fim da Guerra Fria. George Bush declarou a necessidade de “uma nova ordem mundial”. Em maio de 1997 foi assinado um acordo histórico entre a Rússia, representada pelo presidente Boris Yeltsin, e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sendo seu secretário-geral Javier Solana. O acordo estendeu a atuação da Otan aos países do antigo bloco soviético e foi reconhecido pela sua Ata de fundação no que diz respeito às relações mútuas e de cooperação entre a Otan e a Rússia. As duas partes deixavam de considerarem-se adversárias, razão pela qual numerosos analistas têm considerado o fato o fim definitivo da Guerra Fria. A Guerra Fria significou um período especial na história da humanidade. Embora não tenha ocorrido um confronto bélico entre os dois blocos, o clima de animosidade entre os Estados Unidos e a União Soviética era cada vez mais agravado pela propaganda e espionagem. O domínio de armas atômicas pelos soviéticos representava os riscos de um conflito direto. Origens e propagação da Guerra Fria Ao findar a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a Europa, até então centro da civilização mundial e sede do capitalismo, entrou em declínio. Já durante o conflito, as potências européias tradicionais, como a França e a Inglaterra, foram incapazes de derrotar sozinhas as potências do Eixo: Alemanha, Itália e Japão. De fato, a libertação da Europa deveu-se quase exclusivamente à participação de dois países: União Soviética e Estados Unidos. Terminada a guerra, a situação mostrou-se ainda mais grave, pois a Europa não tinha condições de empreender sua reconstrução. Ao declínio da Europa correspondeu, paralelamente, a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética. Porém, no dia seguinte à guerra, os aliados da véspera estavam em campos divididos. Dois sistemas repartiam claramente o mundo: o capitalismo e o socialismo. O confronto ideológico entre eles passou a ser conhecido como guerra fria. Sua origem situa-se no fato de a Europa continental ter sido libertada pelo Exército Vermelho soviético, que ocupava dez capitais européias, de Viena a Berlim, passando por Budapeste, Varsóvia, Praga e Bucareste. Enquanto a presença soviética era sentida maciçamente, os Estados Unidos, logo após o conflito, começaram a retirar suas tropas. A desmobilização norte-americana, todavia, alarmou a Europa, que, diante do avanço soviético, se via completamente incapaz de se defender. Esse desequilíbrio fez com que os Estados Unidos suspendessem imediatamente a desmobilização, a fim de evitar a hegemonia soviética na Europa.