PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).Disciplina Específica da Licenciatura: • Geografia • Geografia Suplência • Geografia Geral • Geografia do Brasil • Geografia Humana • Geografia Física • Geociencias • Geografia Aplicada • Geografia Regional • Geografia Turística • Geoeconomia • Geopolítica • Geografia - Cartografia • Atualidades em Geografia Professor de história I, EMC, OSPB. - Especialista em cursinhos pré-vestibular. Sagitariano, Cristão, São Paulino,. PESQUISE
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sábado, 26 de setembro de 2009
PALESTINA.
> A partilha da Palestina, proposta pela ONU em 1947 e assinada em 1948, criaria dois
Estados.
• Estado de Israel (Estado judeu, conforme o mapa). Vale aproveitar algumas
informações complementares para o trabalho com o aluno: com 14 000 km2 , o
Estado de Israel seria composto pela faixa de terras entre Aifa e Tel Aviv na porção
oeste, pela Galileia Oriental e pela porção de terras correspondente ao deserto de
Neguev
• Estado da Palestina (Estado árabe, conforme o mapa). Vale aproveitar algumas
informações complementares para o trabalho com o aluno: com 11 500 km2, o
Estado Palestino seria formado pela Cisjordânia, Faixa de Gaza e Galileia Ocidental.
A cidade de Jerusalém, tida como centro religioso para as populações dos dois
Estados e da comunidade cristã, seria considerada área internacional.
> A liga árabe não aceitou a partilha decidida pela ONU, e em julho de 1948, um dia
após a proclamação do Estado de Israel, as forças combinadas de Egito, Iraque,
Transjordânia, Líbano e Síria atacaram Israel. A guerra durou até janeiro de 1949,
quando Israel ocupou toda a Galileia e o deserto de Neguev ampliando sua área
original em mais de 50%. De fevereiro a julho de 1949, foram assinados acordos de
armistício sem a concretização de um tratado de paz para a região. Como resultado
desses acordos, uma parte do que seria o Estado árabe da Palestina foi anexada a
Israel e a outra parte, correspondente à Cisjordânia, foi anexada à Transjordânia, que
mais tarde se tornaria o Reino Hachemita da Jordânia. A Faixa de Gaza passou ao
controle egípcio. Jerusalém foi dividida, ficando a parte oriental sob administração
jordaniana, e a parte ocidental sob administração israelense.
>Em 1967 ocorreu o início de mais um conflito na Palestina, conhecido como a Guerra
dos Seis Dias. Novamente resultante do confronto entre as nações árabes e Israel,
resultou num ataque israelense fulminante que acabou por conquistar Gaza, toda a
península do Sinai (pertencente ao Egito), a Cisjordânia (pertencente à Jordânia) e as
colinas de Golã (pertencentes à Síria).
>Em 1993, o líder trabalhista israelense Ytzhak Rabin e o palestino Yasser Arafat
encontraram-se em Washington e firmaram um acordo de reconhecimento mútuo.
>Esse encontro histórico propiciou o Tratado de Oslo I, assinado em 4 de maio de
1994. Por ele, os palestinos conquistaram pleno direito sobre a maior parte da Faixa
de Gaza e a cidade de Jericó, cabendo-lhes a administração civil e a segurança
interna dessas áreas. Os israelenses permaneceram no comando da defesa e das
relações exteriores da região.
>O controle sobre Jerusalém permaneceu um impasse. Na porção intramuros, a cidade
é assim dividida: um bairro armênio, um cristão, um judeu e outro palestino. Judeus e
palestinos não abrem mão do controle da cidade. Os primeiros a apontam como
capital de Israel e os palestinos a consideram sagrada.
>Em 28 de setembro de 1995, Israel e a OLP assinaram em Washington o Tratado de
Oslo II, que ampliou o anterior, agregando partes da Cisjordânia ao controle
palestino. Porém, em novembro do mesmo ano, um jovem extremista judeu
assassinou Ytzhak Rabin. A morte de Rabin possibilitou a eleição para primeiro-
ministro, no ano seguinte, de Benyamin Netanyahu, representante do partido
ultraconservador Likud. Durante o governo de Netanyahu, acordos — como o de
Wye Plantation, de 1998 (que ampliaria o controle palestino na Cisjordânia) —
ficaram estagnados, o que contribuiu para o fracasso político do novo primeiro-
ministro.
>Em 1999, com a eleição para primeiro-ministro de Israel do trabalhista Ehud Barak,
apoiado por uma coalizão de partidos, foi retomado o processo de paz. No final
daquele ano, foi inaugurada uma estrada ligando Gaza à Cisjordânia, que facilitou o
trânsito de palestinos. Porém, as perspectivas de paz não se consolidaram. A grande
dificuldade continua sendo manter sob controle os grupos radicais de ambos os lados,
que não têm interesse na pacificação.
>Em 1993, Rabin afirmou: “Nos dois lados existe oposição ao acordo que assinamos
aqui. Será necessário que as duas partes construam uma coexistência pacífica”. Essas
palavras dão a medida das dificuldades existentes para manter a paz na região ainda
hoje. Os acordos assinados, devolvendo aos palestinos a Faixa de Gaza e parte da
Cisjordânia, pretendiam dar um fim aos conflitos. As revoltas palestinas nas terras
ocupadas, a violência entre as partes e a necessidade de estabelecer um equilíbrio na
região, dando aos palestinos o direito de possuir seus lares, compuseram o pano de
fundo de um acordo não concretizado.
>As tensões voltaram em setembro de 2000 quando, em campanha eleitoral, Ariel
Sharon, então líder do partido Likud, fez uma visita à Esplanada das Mesquitas, em
Jerusalém, desencadeando forte reação dos palestinos.
>A eleição de um ultradireitista do Likud explica o desencadeamento dos conflitos em
2002. Em Israel, há duas forças políticas majoritárias e antagônicas: o Partido
Trabalhista e o Likud. Os trabalhistas são favoráveis aos acordos de paz que levem
segurança para a região, e seu lema é trocar terra por paz. Quando estão no poder,
articulam acordos com o intuito de se chegar a uma convivência pacífica entre as
partes. Quanto ao Likud, a situação é bem diferente. O partido congrega forças da
direita e grupos fundamentalistas religiosos, que defendem o princípio da “terra
arrasada”, ou seja, ao assumir o controle de terras nas regiões de Gaza e Cisjordânia
por meio de ofensivas contra o terrorismo, eles garantem a ampliação e consolidação
dos interesses de Israel na região.
>Além da indefinição sobre Jerusalém, outro aspecto de difícil solução é o destino de
cerca de 3 milhões de refugiados palestinos que foram obrigados a viver em países
vizinhos. A OLP reivindica o retorno deles ao território palestino, mas Israel
discorda, pois isso ampliaria a população palestina na região.
>Em resposta a essa reivindicação, os últimos governos liderados pelo Likud têm
estimulado a ocupação de terras palestinas por colonos judeus, ampliando as fontes
de tensão. A estratégia de ocupação tem sido criar colônias agrícolas que alojam
trabalhadores judeus, os quais, uma vez instalados, não saem das terras de onde
retiram seu sustento. Além disso, o Likud aprovou a construção de um muro
separando Israel da Cisjordânia. Essa atitude intensificou a segregação espacial na
região.
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