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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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Criado em: 18/03/2009
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sábado, 26 de setembro de 2009
PALESTINA.

> A partilha da Palestina, proposta pela ONU em 1947 e assinada em 1948, criaria dois Estados. • Estado de Israel (Estado judeu, conforme o mapa). Vale aproveitar algumas informações complementares para o trabalho com o aluno: com 14 000 km2 , o Estado de Israel seria composto pela faixa de terras entre Aifa e Tel Aviv na porção oeste, pela Galileia Oriental e pela porção de terras correspondente ao deserto de Neguev • Estado da Palestina (Estado árabe, conforme o mapa). Vale aproveitar algumas informações complementares para o trabalho com o aluno: com 11 500 km2, o Estado Palestino seria formado pela Cisjordânia, Faixa de Gaza e Galileia Ocidental. A cidade de Jerusalém, tida como centro religioso para as populações dos dois Estados e da comunidade cristã, seria considerada área internacional. > A liga árabe não aceitou a partilha decidida pela ONU, e em julho de 1948, um dia após a proclamação do Estado de Israel, as forças combinadas de Egito, Iraque, Transjordânia, Líbano e Síria atacaram Israel. A guerra durou até janeiro de 1949, quando Israel ocupou toda a Galileia e o deserto de Neguev ampliando sua área original em mais de 50%. De fevereiro a julho de 1949, foram assinados acordos de armistício sem a concretização de um tratado de paz para a região. Como resultado desses acordos, uma parte do que seria o Estado árabe da Palestina foi anexada a Israel e a outra parte, correspondente à Cisjordânia, foi anexada à Transjordânia, que mais tarde se tornaria o Reino Hachemita da Jordânia. A Faixa de Gaza passou ao controle egípcio. Jerusalém foi dividida, ficando a parte oriental sob administração jordaniana, e a parte ocidental sob administração israelense. >Em 1967 ocorreu o início de mais um conflito na Palestina, conhecido como a Guerra dos Seis Dias. Novamente resultante do confronto entre as nações árabes e Israel, resultou num ataque israelense fulminante que acabou por conquistar Gaza, toda a península do Sinai (pertencente ao Egito), a Cisjordânia (pertencente à Jordânia) e as colinas de Golã (pertencentes à Síria). >Em 1993, o líder trabalhista israelense Ytzhak Rabin e o palestino Yasser Arafat encontraram-se em Washington e firmaram um acordo de reconhecimento mútuo. >Esse encontro histórico propiciou o Tratado de Oslo I, assinado em 4 de maio de 1994. Por ele, os palestinos conquistaram pleno direito sobre a maior parte da Faixa de Gaza e a cidade de Jericó, cabendo-lhes a administração civil e a segurança interna dessas áreas. Os israelenses permaneceram no comando da defesa e das relações exteriores da região. >O controle sobre Jerusalém permaneceu um impasse. Na porção intramuros, a cidade é assim dividida: um bairro armênio, um cristão, um judeu e outro palestino. Judeus e palestinos não abrem mão do controle da cidade. Os primeiros a apontam como capital de Israel e os palestinos a consideram sagrada. >Em 28 de setembro de 1995, Israel e a OLP assinaram em Washington o Tratado de Oslo II, que ampliou o anterior, agregando partes da Cisjordânia ao controle palestino. Porém, em novembro do mesmo ano, um jovem extremista judeu assassinou Ytzhak Rabin. A morte de Rabin possibilitou a eleição para primeiro- ministro, no ano seguinte, de Benyamin Netanyahu, representante do partido ultraconservador Likud. Durante o governo de Netanyahu, acordos — como o de Wye Plantation, de 1998 (que ampliaria o controle palestino na Cisjordânia) — ficaram estagnados, o que contribuiu para o fracasso político do novo primeiro- ministro. >Em 1999, com a eleição para primeiro-ministro de Israel do trabalhista Ehud Barak, apoiado por uma coalizão de partidos, foi retomado o processo de paz. No final daquele ano, foi inaugurada uma estrada ligando Gaza à Cisjordânia, que facilitou o trânsito de palestinos. Porém, as perspectivas de paz não se consolidaram. A grande dificuldade continua sendo manter sob controle os grupos radicais de ambos os lados, que não têm interesse na pacificação. >Em 1993, Rabin afirmou: “Nos dois lados existe oposição ao acordo que assinamos aqui. Será necessário que as duas partes construam uma coexistência pacífica”. Essas palavras dão a medida das dificuldades existentes para manter a paz na região ainda hoje. Os acordos assinados, devolvendo aos palestinos a Faixa de Gaza e parte da Cisjordânia, pretendiam dar um fim aos conflitos. As revoltas palestinas nas terras ocupadas, a violência entre as partes e a necessidade de estabelecer um equilíbrio na região, dando aos palestinos o direito de possuir seus lares, compuseram o pano de fundo de um acordo não concretizado. >As tensões voltaram em setembro de 2000 quando, em campanha eleitoral, Ariel Sharon, então líder do partido Likud, fez uma visita à Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, desencadeando forte reação dos palestinos. >A eleição de um ultradireitista do Likud explica o desencadeamento dos conflitos em 2002. Em Israel, há duas forças políticas majoritárias e antagônicas: o Partido Trabalhista e o Likud. Os trabalhistas são favoráveis aos acordos de paz que levem segurança para a região, e seu lema é trocar terra por paz. Quando estão no poder, articulam acordos com o intuito de se chegar a uma convivência pacífica entre as partes. Quanto ao Likud, a situação é bem diferente. O partido congrega forças da direita e grupos fundamentalistas religiosos, que defendem o princípio da “terra arrasada”, ou seja, ao assumir o controle de terras nas regiões de Gaza e Cisjordânia por meio de ofensivas contra o terrorismo, eles garantem a ampliação e consolidação dos interesses de Israel na região. >Além da indefinição sobre Jerusalém, outro aspecto de difícil solução é o destino de cerca de 3 milhões de refugiados palestinos que foram obrigados a viver em países vizinhos. A OLP reivindica o retorno deles ao território palestino, mas Israel discorda, pois isso ampliaria a população palestina na região. >Em resposta a essa reivindicação, os últimos governos liderados pelo Likud têm estimulado a ocupação de terras palestinas por colonos judeus, ampliando as fontes de tensão. A estratégia de ocupação tem sido criar colônias agrícolas que alojam trabalhadores judeus, os quais, uma vez instalados, não saem das terras de onde retiram seu sustento. Além disso, o Likud aprovou a construção de um muro separando Israel da Cisjordânia. Essa atitude intensificou a segregação espacial na região.