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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A GEOPOLÍTICA DA AMÉRICA LATINA.

A GEOPOLÍTICA DA AMÉRICA LATINA. O ano eleitoral de 2006 na América Latina agravou o quadro de incertezas existentes na região e reconfigurou o posicionamento geopolítico de alguns países. Algumas mudanças foram radicais, como na Bolívia, que viu surgir o primeiro Presidente indígena de sua história. O Chile viu a primeira mulher democraticamente eleita da América Latina chegar à Presidência, enquanto a Colômbia presenciou o fortalecimento de Álvaro Uribe, um líder engajado no combate à guerrilha e ao narcotráfico.

O Peru viu o retorno do passado com Alan Garcia, ex-Presidente do país entre 1985 e 1990. O México teve um dos casos mais peculiares: Lopez Obrador simplesmente não aceitou a vitória de Felipe Calderón. Sua decisão? Proclamar-se Presidente paralelo do país, com faixa e tudo. A afirmação de que houve uma "esquerdização" generalizada na América Latina, no entanto, é muito ampla e corre o risco de ser injusta com quem não quer se comprometer com essa avaliação. Até mesmo porque a esquerda de hoje não é exatamente a esquerda dos anos 50, por exemplo. Podemos avaliar que a América Latina está dividida entre vermelhos (Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Brasil, Uruguai, Argentina, Nicarágua, Cuba) e azuis (Colômbia, Paraguai, Costa Rica, México e o restante da América Central). No entanto, as distinções são muito mais complexas do que isso. Com a nova configuração definida pelas eleições em dez países, iniciadas em dezembro de 2005, a América Latina gerou diversas facetas, e muitas delas se adaptam conforme a situação.

O continente vive um quadro onde o discurso, muitas vezes, não bate com a prática de governo. Ou melhor, é um jogo de cena que inclui populismo, assistencialismo, demagogia e factóides - muitos factóides. Aqui e ali, como no caso da Bolívia com o Brasil, o discurso se transforma em ações de cunho radical e ao estilo do esquerdismo do passado. O importante é saber que a nova composição determinou a existência de vários subgrupos no continente. Há o grupo nacionalista, populista, pseudo esquerdista, estatizante e defensor do "bolivarianismo", formado por Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua.

Há o grupo pró-EUA, focado principalmente na política doméstica e em reformas estruturais, composto por Colômbia, Paraguai e México, e o grupo independente, que "dança conforme a música", faz alianças somente pela conveniência do momento e cujas ações externas visam fortalecimento político doméstico, formado por Argentina e Peru.

Por último, há o grupo ultra-independente, que busca crescimento econômico e cuja política externa é voltada para esse crescimento, e que busca parceiros e acordos com países desenvolvidos. Fazem parte desse grupo o Chile e o Uruguai. VENEZUELA Eleito em 1998, Hugo Chávez se tornou o principal articulador da geopolítica latino-americana. O Brasil, auto-proclamado líder da região, assumiu fielmente o papel de líder virtual enquanto Chávez dá as cartas.

Podemos discordar ou aprovar a postura de Hugo Chávez, mas de fato, toda a ordem política sul-americana foi afetada e alterada desde o seu surgimento. Na recente eleição presidencial, Chávez mostrou ser um líder com carisma para ganhar com boa folga de um candidato forte como Manuel Rosales. Seu governo vem sendo aprovado pela maioria da população, que vem legitimando sequencialmente os gestos e atos de Chávez. Ironicamente, sem a alta do preço do petróleo Chávez perde seu valor como articulador e, consequentemente, perde força dentro e fora de seu país. Chávez depende mais do que nunca que seu principal parceiro econômico, os EUA, continue em guerra no Iraque e mantenha o preço do barril da commodity nas alturas.

Em cidades de diversos países podemos encontrar estátuas homenageando Simón Bolívar, especialmente estátuas eqüestres, isto é, em que Bolívar aparece montado a cavalo. Uma delas está em Caracas, capital da Venezuela. Essas estátuas não são encontradas apenas nos países que surgiram das colônias que Bolívar ajudou a libertar. Nos Estados Unidos, há uma estátua eqüestre de Bolívar em Washington e um monumento em homenagem ao "Libertador" no Central Park de Nova York. Fora do continente americano também encontramos homenagens desse tipo: em Londres, existe uma estátua feita em homenagem a ele.

Personagem literário

A figura de Simón Bolívar também serviu de inspiração para grandes nomes da literatura. No famoso romance ambientado no Rio Grande do Sul, "O Tempo e o Vento", de autoria do escritor gaúcho Érico Veríssimo (1905-1975), uma das personagens, o capitão Rodrigo, dá a um de seus filhos o nome de Bolívar. Esse romance foi adaptado para a televisão, em uma minissérie produzida pela Rede Globo em 1985. O próprio Bolívar é personagem principal de um romance escrito pelo colombiano Gabriel García Márquez, autor que já ganhou um Prêmio Nobel de Literatura. Esse romance, intitulado "O General em Seu Labirinto", foi lançado em 1989 e mistura elementos históricos e de ficção.

República Bolivariana da Venezuela

Além disso, o presidente Hugo Chavez, da Venezuela, que chegou ao poder em 1998, mudou o nome oficial de seu país para República Bolivariana da Venezuela, também numa homenagem ao libertador. Segundo Chavez, seu governo constitui um processo revolucionário de caráter bolivariano. Militar e político, Chavez não é um cientista político ou filósofo e, portanto, jamais definiu o conceito de "bolivariano" de acordo com o seu ponto de vista. Fora o nacionalismo que caracteriza o discurso do presidente venezuelano é impossível verificar o que há de "bolivariano" em suas práticas, marcadas pelo populismo, o anti-americanismo e o autoritarismo. Aparentemente, Chavez visa apenas angariar prestígio pessoal utilizando-se do nome de Simón Bolívar. Ao mesmo tempo, procura unir as lutas de independência do passado com suas posições beligerantes em relação aos Estados Unidos, cujo presidente faz questão de ofender sempre que pode. Na verdade, muito disso é puro jogo de cena político, até porque economicamente as relações entre a Venezuela e os Estados Unidos se mantêm intensas, como é do interesse prático de ambos os países.

BOLÍVIA

Financiado e tutorado por Hugo Chávez, Evo Morales nacionalizou seus campos de extração de gás e petróleo, surpreendeu Lula e o governo brasileiro, está desapropriando propriedades de fazendeiros brasileiros e corre o risco de desencadear a primeira guerra civil sul-americana em muitos anos.

As Províncias de Santa Cruz, Beni, Pando e Tarija se declararam autônomas e, dependendo do "empurrãozinho", podem se declarar independentes, fundando a "Nação Camba". Morales perderia o controle dos dois lados. Seus eleitores, majoritariamente indígenas, estão impacientes com a demora no cumprimento das promessas de campanha(nacionalização total e recuperação da saída ao mar perdida para o Chile no final do século XIX). A oposição cogita impedir decisões da Assembléia Constituinte (que julga ser ilegal) e ameaça chegar ao extremo de dividir o país. Morales representa um nacionalismo étnico cuja única semelhança com a esquerda é a estatização desenfreada e o ódio ao capital. EQUADOR O Presidente eleito Rafael Correa deverá ser o presidente do grupo bolivariano mais pragmático em relação ao Presidente norte-americano George W. Bush. No entanto, Correa não deverá firmar o Tratado de Livre Comércio que vinha sendo negociado pelo seu antecessor Alfredo Palácios.

Formado em Economia nos EUA, Correa venceu de forma surpreendente o magnata das bananas Álvaro Noboa e se tornou o mais novo aliado político de Chávez e Morales. Correa, no entanto, prefere não radicalizar como seu vizinho boliviano. A transição de governo vem ocorrendo de forma tranqüila. Ao contrário de outros presidentes equatorianos do passado recente, Correa terá muito mais sustentação política para ousar. Considerado um estrategista, poderá proporcionar uma sensação de estabilidade institucional maior do que a do seu antecessor. NICARÁGUA A vitória do candidato sandinista Daniel Ortega sobre o candidato preferido de Washington, Eduardo Montealegre, marca o retorno dos sandinistas ao país. Apoiado por Hugo Chávez, Ortega será a voz do "bolivarianismo" em terras americanas, já que a América Central é decisivamente influenciada pelos EUA. No entanto, o apoio que Chávez poderá ter da Nicarágua é meramente moral e de menor carisma do que o oferecido por Cuba. Mesmo sem o apelo de Castro, a relação com Ortega poderá viabilizar a criação de um novo canal ligando o Atlântico ao Pacífico para rivalizar com o canal do Panamá. COLÔMBIA A eleição presidencial na Colômbia foi um passeio para Álvaro Uribe. A vitória com mais de 60% nas urnas consolidou sua posição como um dos principais líderes políticos da América Latina. Se não houvesse tanta preocupação com a guerrilha e o narcotráfico em seu país, Uribe seria o único capaz de confrontar Chávez na composição de alianças na geopolítica latino-americana. Em seu primeiro governo a segurança no país melhorou muito. Em seu segundo governo, além da intensificação da luta contra o narcotráfico, Uribe focará na atração de investimentos e desenvolvimento da indústria tecnológica e farmacêutica. O papel de principal aliado dos EUA na América do Sul rendeu ao governo um aparato militar de fazer inveja e incentivos suficientes para bancar projetos urbanos de segurança pública. Algumas empresas que viriam para o Brasil poderão mudar de rumo e, graças aos incentivos, ir para a Colômbia. PARAGUAI O governo paraguaio vive o drama da intensidade que a briga entre governo e oposição assumiu. Com uma base de apoio fraca e sem apoio do Senado, o Presidente Nicanor Duarte Frutos necessita negociar com seus inimigos diariamente para que o governo siga caminhando, mesmo que seja a passos de formiga. Tido como o país mais corrupto da América do Sul, as picuinhas entre instituições do governo e lideranças políticas atrasam ainda mais o desenvolvimento do país. Contrabando e pirataria são venenos que estão longe de serem combatidos. A aliança com os EUA ainda não se desenvolveu comercialmente como o governo espera. Aliás, a simpatia de Duarte Frutos com os EUA vem sendo uma das razões pelas quais o Senado não apóia suas decisões. A oposição pressiona para que Duarte Frutos reveja o contrato da Itaipu com o Brasil, para que o Paraguai possa comercializar o seu excedente de energia. MÉXICO O Presidente eleito Felipe Calderón venceu a eleição mais confusa do ano. Após várias denúncias de fraude, a Justiça Eleitoral decretou vitória de Calderón sobre o candidato esquerdista, apoiado por Chávez, Andres Manuel Lopez Obrador. Este, por sua vez, se recusou a aceitar a derrota e se proclamou "legítimo Presidente do México". O gesto infantil foi acompanhado por milhares de manifestantes que o apóiam incondicionalmente. Logo, o primeiro desafio de Calderón está lançado. Será preciso garantir a legitimidade de suas decisões sobre o Congresso (o partido de Obrador, o PRD, é a segunda maior bancada), responder às expectativas da população em torno do desenvolvimento social e garantir um bom desempenho econômico. Para isso, Calderón trouxe o ex-diretor do FMI Agustín Carstens para liderar uma equipe econômica que é considerada a mais forte e intelectualizada da história mexicana. ARGENTINA Nestor Kirchner é o Presidente de comportamento mais curioso entre os líderes latino-americanos. Seu projeto de poder é ser o grande líder argentino e perpetuar seu tempo no poder - uma espécie de novo Perón. Para isso, Kirchner "torce para quem está ganhando". A Venezuela voltou a ser a menina de seus olhos após várias turbulências desde 2002. Kirchner percebeu que Chávez representa carisma e que esse carisma pode trazer resultados domésticos. No que diz respeito à campanha presidencial de 2007, Kirchner ainda não tem concorrentes prontos. Seu maior inimigo é o próprio partido, que está dividido assim como a oposição. Os gestos políticos de Kirchner, principalmente em sua política externa, são voltados para fortalecê-lo internamente e apenas isso. Às vezes ele acorda sendo "direita" e dorme na "esquerda". Morales, a quem tanto criticou quando nacionalizou a YPF-Repsol, virou o segundo melhor amigo de Kirchner. Hoje a Argentina planeja investir mais na Bolívia do que o Brasil. PERU O novo Presidente peruano Alan Garcia foi o que assumiu o cargo com menos prestígio entre os presidentes eleitos na América Latina. Presidente do país entre 1985-1990, Garcia é mais conhecido pelos escândalos de corrupção e por ter arruinado a economia do país no período. Sua escolha como mandatário máximo do país foi a única alternativa que o povo tinha para não eleger o ultranacionalista Ollanta Humala. Sem apoio da população, Garcia começou uma grande guerra verbal com Chávez, que foi rapidamente silenciada quando Chávez afirmou ter interesse em fazer acordos petrolíferos com o Peru. No entanto, o Peru vem garantindo um bom desempenho econômico e poderá terminar o ano com crescimento do PIB acima dos 6% esperados. CHILE Michelle Bachelet foi eleita em dezembro de 2005 com 56% dos votos contra 47% de Joaquín Lavín. Socialista histórica, Bachelet evolui como poucos em sua concepção sobre esquerda e direita. Explorando os mecanismos do capitalismo e investindo pesado em desenvolvimento social, Bachelet é uma das únicas representantes, de fato, da Terceira Via de Anthony Giddens. Apesar de ter tido alguns problemas de acusações de corrupção entre membros da coalizão de governo, a Concertación, Bachelet ostenta uma excelente aprovação (mais de 52%). O crescimento do país está no mesmo patamar dos anos anteriores, entre 5 e 7%. A única preocupação é o abastecimento de gás natural, já que os argentinos estão relutantes em repassar parte do gás que é comprado da Bolívia. Como quase 60% das indústrias chilenas são dependentes de gás, o país corre risco de um blecaute. URUGUAI Ao lado de Álvaro Uribe, da Colômbia, o uruguaio Tabaré Vazquez é o único verdadeiro social-democrata do continente. O Tratado de Livre Comércio que vem sendo negociado com os EUA é uma clara afirmação de descontentamento com o Mercosul. O país sofre com o desemprego, que é apontado pela população como o principal problema da gestão de Vazquez. Porém, o problema que vem ganhando proporções gigantescas no país é o embate com a Argentina em torno das fábricas de celulose. Duas empresas estrangeiras (uma espanhola e uma finlandesa) resolveram trazer o maior investimento privado já feito na história do Uruguai. Localizado à beira do rio Uruguai, as fábricas foram aprovadas em todos os testes ambientais, mas a população do lado argentino do rio se revoltou e desde então bloqueia todos os meio de acesso ao Uruguai provenientes da Argentina. Apesar de negociar firmemente, Vazquez encontra dificuldades em convencer os argentinos. BRASIL

O Brasil está no mesmo grupo ultra-independente do Chile e Uruguai, que busca crescimento econômico e cuja política externa é voltada para esse crescimento, apoiado na busca de parceiros e acordos com países desenvolvidos. Visivelmente perdido em sua política externa, o Brasil se omitiu de uma mediação entre dois membros do Mercosul (o confronto em torno das fábricas de celulose entre Uruguai e Argentina), facilitou e não reagiu a Evo Morales quando este ameaçou o fornecimento de gás ao Brasil e negou mediação quando o colombiano Álvaro Uribe requisitou ajuda para um conflito diplomático entre Colômbia e Venezuela. Além disso, faltou reação adequada quando Nestor Kirchner suspendeu a entrada de eletrodomésticos brasileiros na Argentina. Nossa liderança virtual encontrará uma América Latina ainda mais confusa e com maior poder de nos afetar em 2007.