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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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Criado em: 18/03/2009
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A QUESTÃO BASCA NA ESPANHA (ETA).

A questão basca na Espanha

A nação basca apresenta uma característica interessante: seu maior elo encontra-se

em sua língua, a Euskera, que não se identifica com nenhum ramo lingüístico indo europeu.

Os bascos ocupam a região fronteiriça entre a França e a Espanha, formada pelas

províncias espanholas de Biscaia, Guipúscua, Alava e Navarra e pelas províncias

francesas de Labourd, Baixa Navarre e Soule. Veja o mapa da Figura 5.

Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), palco inicial de treinamento ítalo germânicopara a Segunda Guerra Mundial, a região basca espanhola foi intensamente

bombardeada, e uma das batalhas mais conhecidas ficou imortalizada no painel

Guernica, de Pablo Picasso, que retrata a violência dos ataques à região.

Guerra Civil Espanhola

O conflito civil que eclodiu na Espanha em 1936 foi resultado de tensões sociais e

políticas que vinham agitando o país desde o início do século XX, opondo, de um lado,

movimentos de esquerda e republicanos, e, de outro, grupos conservadores, alguns deles

de inspiração fascista. O crescimento do anarquismo na Catalunha, nordeste da

Espanha, levou, em 1823, o general Primo de Rivera a liderar um golpe de estado e a

instalar uma ditadura militar no país, apoiada pela monarquia de Afonso XIII em aliança

com a burguesia conservadora, com os latifundiários e o clero tradicional.

As dificuldades econômicas decorrentes da crise de 1929 e a pressão popular ligada à

coalizão formada por empresários republicanos, socialistas, comunistas e anarquistas

enfraqueceram o regime monárquico e, em 1831, a República foi proclamada.

O novo governo realizou uma série de reformas de caráter liberal; porém, essas

reformas não foram suficientes para estancar os conflitos e as tensões sociais e políticas.

As manifestações operárias e camponesas e as greves se generalizaram pelo país, além

de crescer o movimento separatista na região basca e na Catalunha. A crise econômica

impulsionou a organização dos partidos Socialista e Comunista.

Diante desse quadro, as forças sociais e políticas conservadoras uniram-se em torno

da Falange, partido de inspiração nacional-socialista (fascista) fundado em 1931. Os

diversos setores da esquerda, por sua vez, formaram a Frente Popular, coalizão de

republicanos, socialistas, comunistas e liberal-democratas, que conquistou a vitória nas

eleições de 1936.

O governo da Frente Popular retomou a questão da reforma agrária e promoveu

anistia aos presos políticos, além de anunciar a realização de uma reforma educacional.

Os atritos entre as diferentes forças políticas tornaram-se mais aguçados, culminando

no assassinato de um líder conservador em julho de 1936, incidente que serviu de

pretexto para o levante militar liderado pelo general Francisco Franco, que deu início à

Guerra Civil Espanhola.

As forças franquistas ligadas à Falange, apoiadas pelos grandes latifundiários, pela

alta burguesia e pelo clero tradicional, também contavam com a adesão da Itália fascista

e da Alemanha nazista.

Os republicanos da Frente Popular, por sua vez, contavam com o apoio militar da

URSS e das Brigadas Internacionais, formadas por voluntários de vários países que

foram à Espanha lutar em defesa da República, contra a ameaça fascista.

Várias cidades espanholas foram bombardeadas com armamentos alemães, como a

aldeia basca Guernica, em operações de teste de táticas militares nazistas.

Com a tomada de Madri em 1939, a Falange derrotou as forças republicanas,

implantando a ditadura do general Francisco Franco, que governou a Espanha até 1975.

A Guerra Civil Espanhola foi uma luta sangrenta, que causou aproximadamente 600

mil mortes, sendo considerada um ensaio preparatório para a Segunda Guerra Mundial.

Em 1939, com a vitória da Falange na guerra civil, o general Francisco Franco

assumiu o governo da Espanha e impôs sua tirania sobre as províncias bascas.

Em 1959, surgiu a ETA — Euskadi Ta Askatasuna —, que significa “Pátria Basca e

Liberdade”, movimento que buscava, a princípio, resgatar as tradições bascas,

conservando a sua língua, os seus usos e costumes. Porém, a forte repressão franquista,

que proibiu o uso da Euskera e da bandeira basca, provocou a ação armada

desencadeada a partir de 1966.

Com a morte de Francisco Franco, em 1975, a Espanha adotou a monarquia

parlamentarista. Juan Carlos de Bourbon assumiu o trono, e Adolfo Suarez foi eleito

primeiro-ministro. Todos os partidos políticos foram legalizados, e uma nova

Constituição começou a ser elaborada. Na região basca destacam-se os seguintes

partidos: PNV (Partido Nacionalista Basco), o Herri Batasuna (representante da ETA) e

o Eukadino Ezkerra (partido de esquerda que não aceita a luta armada).

Durante o governo de Adolfo Suarez foi assinado o Tratado de Moncloa e formou-se

uma coalizão de partidos para tirar a Espanha da longa crise econômica em que se

encontrava. Em 1978, o rei Juan Carlos promulgou a Constituição, na qual se concedeu

maior autonomia às províncias da Catalunha e da Andaluzia e ao próprio País Basco. A

maior parte da população basca passou então a rechaçar a luta armada defendida pela

ETA, pois estava satisfeita com a liberdade étnica conquistada. Além disso, no final da

década de 1990, influenciada pelo acordo de paz na Irlanda do Norte, começou a apoiar

os partidos políticos desvinculados da luta armada e a isolar cada vez mais a ala

militarizada da ETA, que, sem a sustentação popular, declarou oficialmente o cessar fogo em novembro de 1999.

É importante salientar que, apesar disso e de não encontrar

apoio para sua atuação armada, a ala mais radical do movimento não assumiu

inteiramente o cessar-fogo, de modo que a possibilidade de novos conflitos ainda não

está descartada, como os ocorridos no ano de 2002.