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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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Criado em: 18/03/2009
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Extrativismo.

Extrativismo


O termo extrativismo, em geral é utilizado para designar toda atividade de coleta de produtos naturais, seja de origem mineral (exploração de minerais), animal (peles, carne, óleos), ou vegetal (madeiras, folhas, frutos...). Extrativismo significa resumidamente todas as atividades de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de origem animal, vegetal ou mineral. É a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a indústria. Praticada mundialmente através dos tempos por todas as sociedades.

Até o início do século XIX o conceito de extrativismo baseava-se nas idéias dos Naturalistas, nas grandes descobertas científicas, nas grandes viagens, enfim, na "mãe natureza" e na riqueza nela contida, pensamento que foi reforçado pela Revolução Industrial e pelas teorias de Karl Marx, onde tudo era produto e que os recursos naturais passaram a ser chamados de matérias-primas, tidas como inesgotáveis e seu consumo controlável pelo homem.

Já no século XX com o avanço das tecnologias e do crescimento populacional, o homem começou a perceber que esta matéria-prima oriunda dos recursos naturais eram esgotáveis. Desta maneira surgiram novas idéias com relação a sustentabilidade dos ecossistemas, as quais foram colocadas em prática através dos chamados projetos de desenvolvimento sustentável.

Assim, um novo perfil sobre as atividades extrativistas no mundo começou a ser delineado e as ações do homem com relação ao extrativismo sofreram profundas alterações, o que inicialmente tinha apenas um caráter ideológico passou à prática e as ações de sustentabilidade tornaram-se perceptíveis.

Extrativismo no Brasil



No Brasil a extração de produtos nativos da biodiversidade é uma atividade constante na história. Vem atravessando os ciclos econômicos, encontrando épocas em que se constituía como principal atividade regional, como no período em que prevaleceu a extração das denominadas "drogas do sertão", borracha, madeira, castanha, metais preciosos, cacau, entre outros produtos.

Esta atividade ainda continua a ser a base econômica de muitas famílias no país mesmo no seculo XXI. Apesar de enfrentar crises de preço, ocasionadas pela concorrência com outros produtos, o extrativismo se constitui numa importante atividade econômica, empregando contingentes populacionais expressivos. Mas a despeito da quantidade de pessoas que retiram sua subsistência da extração de produtos da floresta, o extrativismo é uma atividade que ainda recebe pouco apoio dos órgãos públicos e estímulos econômicos/fiscais insuficientes para seu pleno desenvolvimento.

Cada região no Brasil possui ítens muito característicos do extrativismo. Na região Norte o Buriti, Murici, o Cupuaçu, o Babaçu, são fontes de renda de muitas comunidades.

No Brasil as atividades extrativistas têm sido uma constante, desde o período colonial quando se praticava o extrativismo da madeira e de minérios principalmente do ouro nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país. Já no século XIX o extrativismo continuou intenso na região Norte do Brasil, a qual possuía grande diversidade de madeiras e plantas medicinais, estendendo-se até a região Sudoeste do país a qual possui, até hoje, grandes áreas cultivadas com o cacaueiro e a seringueira.

Já no século XX, antes da Segunda Guerra Mundial, na região Amazônica, começou a prática de extrativismo da borracha e da castanha, e no Pós-guerra intensificou-se a extração de madeira. O extrativismo mineral tem sido incrementado nesta região a partir dos anos 60, especialmente através de minerais como o ouro, ferro e bauxita e outros minérios.Açúcar

No presente momento é bastante, pois a Índia que era a maior produtora mundial sofreu muito com enchentes, o que causou prejuízos enormes a sua lavoura, sobrando uma fatia maior para o Brasil exportar o seu açúcar. Isto é um lado da moeda - ou seja, entra mais recursos externos para o país - o outro lado é que com a escassez interna o mesmo tende a aumentar fato visível nas prateleiras dos mercados. É a lei da oferta e da procura. Nos ditos países de 1º mundo o governo intervém de duas formas: 1- não permitindo a exportação acima de um volume que provoque a escassez interna, 2- subsidiando através do imposto obtido com a exportação para que o produto não sofra alteração significativa de preço dentro do país produtor. Aqui é diferente, mandam tudo prá fora, o governo lucra, os produtores idem, e adoça a vida, nós pagamos o produto mais caro e temos a vida mais AMARGA. Extrativismo na Amazônia

O interesse econômico pela Amazônia despertou-se no século XVIII mediante a procura das chamadas "Drogas do Sertão", plantas medicinais, óleos, resinas, cacau, peles, peixes e carnes secas. Embora, naquele período, tivessem sido estabelecidas, às margens dos grandes rios, fazendas para pecuária e agricultura, - cacau, café, algodão, - estas significavam muito pouco, quando comparadas com as atividades extrativas. A participação dos índios e caboclos muito contribuiu para o crescimento do extrativismo, mas os índios, na maioria dos casos, eram perseguidos e obrigados a trabalhar para os colonizadores. Não é significativa a participação do negro no extrativismo na Amazônia. A ocupação da Amazônia foi motivada pelo extrativismo, especialmente durante a segunda metade do século XIX, quando ao redor de 400.000 famílias vindas do Nordeste, lá se instalaram, à procura da borracha, cuja demanda crescente, nos Estados Unidos e na Europa, exigia um rápido aumento de produção. Este foi o chamado "ciclo da borracha", que teve seus anos áureos na virada do século e seu declínio por volta de 1920. Durante a segunda guerra mundial, incentivou-se novamente o extrativismo da borracha e milhares de famílias nordestinas foram transportadas para os seringais. Terminada a guerra, o governo procurou manter uma política de incentivo ao extrativismo da borracha, com financiamentos para a comercialização e o beneficiamento. Como os preços pagos ao produtor não eram atraentes, o extrativismo passou por diversas crises, fazendo com que nos últimos 10 anos grande número de famílias tenha abandonado a atividade. O extrativismo da borracha sempre esteve ligado ao da castanha que é praticado nas mesmas áreas; o primeiro, na época menos chuvosa (maio a novembro) e o segundo, no período mais chuvoso (dezembro a março). Produção de açúcar A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima para a indústria sucroalcooleira brasileira. A agroindústria da cana envolve etapas, como: produção e abastecimento da indústria com matéria-prima; gerenciamento dos insumos, resíduos, subprodutos e da versatilidade da produção - de açúcar ou álcool; armazenamento e comercialização dos produtos finais. Estas etapas devem ser executadas com o emprego de técnicas eficientes de gerenciamento.

A colheita, carregamento, transporte, pesagem, pagamento da cana pela qualidade, descarregamento e lavagem são operações determinantes para um bom desempenho industrial. Estas etapas devem ser realizadas em sincronia com as operações industriais para que não ocorra sobre abastecimento, o que demanda armazenamento, com conseqüente queda na qualidade ou falta de cana para a moagem, ocasionando atrasos na produção.

Na indústria, a cana pode ter dois destinos: produção de açúcar ou de álcool. Para a produção de açúcar, as etapas industriais são:

lavagem da cana; preparo para moagem ou difusão; extração do caldo: moagem ou difusão; purificação do caldo: peneirassem e clarificação; evaporação do caldo; cozimento; cristalização da sacarose; centrifugação: separação entre cristais e massa cozida; secagem e estocagem do açúcar.

Já a produção de álcool envolve as seguintes etapas:

lavagem da cana; preparo para moagem ou difusão; extração do caldo: moagem ou difusão; tratamento do caldo para produção de álcool; fermentação do caldo; destilação do vinho; retificação; desidratação: álcool anidro ou hidratado.

Extração Este tópico aborda os tipos de processos de extração do caldo proveniente da cana-de-açúcar, suas características e particularidades

Tratamento do caldo Este tópico aborda o tratamento do caldo da cana-de-açúcar para a produção de álcool, destacando sua importância para o sucesso do processo fermentativo.