PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).Disciplina Específica da Licenciatura: • Geografia • Geografia Suplência • Geografia Geral • Geografia do Brasil • Geografia Humana • Geografia Física • Geociencias • Geografia Aplicada • Geografia Regional • Geografia Turística • Geoeconomia • Geopolítica • Geografia - Cartografia • Atualidades em Geografia Professor de história I, EMC, OSPB. - Especialista em cursinhos pré-vestibular. Sagitariano, Cristão, São Paulino,. PESQUISE
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
As maiorias dos concursos públicos.
As maiorias dos concursos públicos.
A Crise Econômica Mundial
As maiorias dos concursos públicos pedem Atualidades, e com certeza um assunto que não tem ficado de fora é a crise econômica mundial, desde 2008 esse tema tem sido recorrente nas provas de atualidades.
O mundo ESTA na expectativa da quase insolvência do Euro e a consequente desintegração da união Européia.
Com isso os governos da França e Alemanha tentaram de tudo para colocar o Velho Mundo no eixo novamente, mas como se bastasse a presidenta do Brasil teve que aguentar uma proposta descabida do FMI.
Para que você possa entender a Crise Financeira Mundial e a forma como tudo aconteceu é essencial que se compreenda a economia mundial e como o mundo deve se comportar em 2012.
Você já deve estar cansado de saber que a crise econômica que afetou o mundo em meados de 2008 e se prorrogou por 2009 teve sua gênese nos EUA, oriunda da falta de crédito, principalmente no setor imobiliário, em decorrência do alto endividamento da sociedade americana, veja que o país que vinha enfrentando algumas crises se deparou em junho de 2008, com a seguinte situação, as vendas de imóveis caírem mais que o triplo previsto., com isso o aumentou do número de inadimplentes, e claro que com medo, os bancos dificultaram novos empréstimos, o que fez cair o número de compradores, levando os preços a caírem sistematicamente. Logo, sem consumo, as lojas não vendem e consequentemente não compram das fábricas que, paralisadas, demitem, desempregados não compram, o que torna o problema uma bola de neve, o que resultou na recessão da economia dos EUA.
Isso poderia não ter tido tanto reflexo, se os EUA não fosse um dos maiores consumidores, por isso todo o mundo foi afetado, mas ainda existe o efeito financeiro. Se as construtoras quebram ou suas ações perdem valor, os investidores perdem dinheiro, afetando o mundo num verdadeiro efeito cascata.
Essa crise atingiu principalmente as economias industrializadas, pois numa crise os primeiros gastos a serem cortados são os supérfluos, e o Japão entrou em recessão, como se bastasse ter sido devassado pelo terremoto seguido de tsunami, foram atingidos pela crise econômica, e a economia da Europa encolheu, ou seja, reflexos foram sentidos por todos os lados.
Mas ao contrário do que muitos poderiam pensar, o Brasil deu ao mundo uma lição de como enfrentar a crise, afinal como disse na época o nosso presidente, “aqui a crise seria uma marolinha”, e realmente não foi nenhum tsunami, para que isso pudesse ocorrer o governo brasileiro interveio na economia da seguinte forma, reduziu o imposto sobre produtos industrializados, o tal do IPI para veículos e eletrodomésticos, exigiu das montadoras que não demitissem seus funcionários, injetou dinheiro na construção civil gerando emprego, manteve os programas sociais o que garantiu uma renda mínima à população e ainda foi favorecido pela multiplicidade de mercado consumidor e as diversificações de produtos exportados, ou seja, industrializados, matéria-prima e commodities, esses fatores fizeram a diferença.
Ai então o mundo imaginou que a crise estava passando na Europa, e quando achou-se que estava tudo mais calmo, a a gripe virou pneumonia, e a crise da dívida em países na zona do euro não é uma nova crise, mas sim a mesma que teve início em 2008, ela veio se arrastando, e para salvar a economia, os governos dos mais diversos países tiveram que injetar recursos em bancos e empresas, e para que isso acontecesse emitiram títulos, o que acarretou o aprofundamento do déficit público, que em muitos países já era bastante elevado.
Foi observado então que na Grécia, os desequilíbrios fiscais, estratosféricos desde sua entrada na zona do euro, atingiram 180% do PIB, acumulando uma dívida de mais de 350 bilhões de euros, afundando a Grécia de tal forma, mas ela não esta sozinha não, ainda temos Portugal, Irlanda, Itália e Espanha que sofrem os efeitos do endividamento descontrolado e juntos formam o chamado PIIGS, um acrônimo pejorativo semelhante ao inglês “pigs”, que significa porcos, a sigla é uma referência à fragilidade econômica desses países.
Logo, Portugal, Irlanda e Grécia já buscaram apoio financeiro da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional, no entanto, para receberem ajuda, precisam adotar medidas de “austeridade fiscal”, que, na prática, significa demitir servidores públicos, reduzir salários, cortar benefícios sociais e empregos, reformar a previdência social, elevando a idade para aposentadoria, aumentar a arrecadação por meio de impostos, entre outras medidas.
No caso da Espanha, que possui uma dívida de 650 bilhões de euros, e a Itália, com dois trilhões de euros, tentam fazer o dever de casa para não afundar de vez o euro.
Mas para complicar, outros países como Hungria, Bélgica, França e até mesmo a Inglaterra ameaçam incorporar o grupo dos PIIGS.
Do outro lado do oceano, nos Estados Unidos, o déficit público, que já era grande, cresceu vertiginosamente e saiu de controle devido a gastos com guerras e socorro a bancos e instituições falidas na crise de 2008.
Mas como se não bastasse, nos últimos meses, essa situação criou a necessidade de elevar o limite de endividamento público do país para evitar um calote, o que acarretou um prolongado embate político entre democratas e republicanos, mas as incertezas quanto ao desfecho econômico do país levou a agência de classificação de risco S&P a rebaixar, pela primeira vez na história, a nota de crédito americana no começo de agosto de 2011, fato nunca visto até então.
Passamos então a ver o mundo “desenvolvido industrializado” em crise, e então sobrou para os emergentes socorrerem o planeta, quem diria, e em busca dessa ajuda foi que a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, veio ao Brasil em fim de 2011, a primeira solicitação foi totalmente indecorosa, descabida, naquele estilo do se “colar colou”, não restava muitas opções ao FMI senão tentar.
Veja que, o FMI pediu ao Brasil que comprasse os títulos podres da Grécia, vejam só, mas felizmente os tempos são outros e a nossa presidenta recusou sem pestanejar.
Mas então veio o segundo pedido que foi mais coerente, Christine Lagarde pediu que o Brasil fizesse um aporte ao FMI, a presidenta , com coerência, disse o seguinte: “se a gente der, a ajuda é via FMI – e não diretamente aos governos”, contudo, essa ajuda não é de graça, o Brasil condicionou a ajuda a uma maior presença no FMI, bem explicitado nas palavras na nossa presidente: “já que eles estão pedindo dinheiro, a gente quer mandar um pouco mais”.
Temos que observar o seguinte, emprestar para o FMI não é ruim, esse dinheiro é remunerado, não é boa ação ou filantropia, é investimento, nossas reservas cambiais são, em grande parte, aplicadas em títulos do governo dos EUA , você sabia que somos o quinto maior credor dos EUA, algo em torno de US$ 187 bilhões, e esses títulos possuem baixo rendimento, logo, diversificar aplicações em momentos de crise é sempre o melhor negócio.
Chegamos então em 2012, e o mundo mostra sinais claros de desaceleração no ritmo de atividade econômica. A segunda década do século XXI mal começou e já se fala que para a Europa será a “década perdida”, França e Alemanha continuam na via sacra para tentar levantar a zona do euro, enquanto a Inglaterra “lavou as mãos”.
Enquanto que a China demonstra preocupação e já ensaia mudanças no rumo da economia do país.
Com todos esses acontecimentos, o Brasil que não está imune à crise, afinal estamos num mundo globalizado, busca na Índia novos mercados, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, o nosso país mostra sinais claros de esfriamento da atividade.
Por isso, na avaliação do Banco Central brasileiro, “observa-se moderação do ritmo de atividade”, por isso, assim como Lula em 2008, a presidenta Dilma Rousseff pediu que o brasileiro não deixasse de consumir, como forma de ajudar a proteger o Brasil da crise econômica internacional.
Por isso, a perspectiva para a nossa economia é de crescimento, já somos a sexta economia mundial, temos 350 bilhões de dólares de reservas cambiais e quase 420 bilhões de depósitos compulsórios, a demanda interna está aquecida, pois então veja, os canteiros de obras da Copa de 2014, o programa Minha Casa Minha Vida, a construção da Usina de Belo Monte e transposição do São Francisco ajudam a manter as baixas taxas de desemprego e o setor público prevê para 2012 mais de 91 mil vagas em concursos públicos, dados esses fornecidos pelo Orçamento da União, que foi aprovado no final de dezembro de 2011 pelo Congresso Nacional
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