PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).Disciplina Específica da Licenciatura: • Geografia • Geografia Suplência • Geografia Geral • Geografia do Brasil • Geografia Humana • Geografia Física • Geociencias • Geografia Aplicada • Geografia Regional • Geografia Turística • Geoeconomia • Geopolítica • Geografia - Cartografia • Atualidades em Geografia Professor de história I, EMC, OSPB. - Especialista em cursinhos pré-vestibular. Sagitariano, Cristão, São Paulino,. PESQUISE
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
CENSO/ 2010
CENSO/ 2010
*População brasileira cresce quase 20 vezes desde 1872
A população do Brasil alcançou a marca de 190.755.799 habitantes na data de referência do Censo Demográfico 2010.
*Regiões Norte e Centro-Oeste apresentam maior crescimento populacional. Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional não se deu de maneira uniforme entre as Grandes Regiões e Unidades da Federação. As maiores taxas médias geométricas de crescimento anual foram observadas nas regiões Norte (2,09%) e Centro-Oeste (1,91%), onde a componente migratória e a maior fecundidade contribuíram para o crescimento diferencial.
*As regiões mais populosas foram a Sudeste (com 42,1% da população brasileira), Nordeste (27,8%) e Sul (14,4%). Norte (8,3%) e Centro-Oeste (7,4%) continuam aumentando a representatividade no crescimento populacional, enquanto as demais regiões mantêm a tendência histórica de declínio em sua participação nacional.
*Os estados mais populosos do Brasil – São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná – concentram, em conjunto, 58,7% da população total do País. São Paulo é o estado com a maior concentração municipal de população, onde os 32 maiores municípios (5,0%) concentram quase 60,0% dos moradores do estado.
*País tem 96 homens para cada 100 mulheres. Segundo o Censo Demográfico 2010, há no Brasil uma relação de 96,0 homens para cada 100 mulheres, como resultado de um excedente de 3.941.819 mulheres em relação ao número total de homens. Com este resultado, acentuou-se a tendência histórica de predominância feminina na população do Brasil, já que em 2000 o indicador era de 96,9 homens para cada 100 mulheres.
>A diferença entre o número de mulheres e homens na população aumentou nos últimos 10 anos, informou nesta sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os primeiros resultados definitivos do Censo 2010, realizado entre agosto e outubro de 2010, em 5.565 municípios brasileiros.
>Atualmente, há 96 homens para cada 100 mulheres. Em 2000, eram 96,9 para casa 100 mulheres. No total, o Censo contabilizou 97.348.809 mulheres e 93.406.990 homens no País. Em 2010, a população feminina brasileira ultrapassou em 3,9 milhões a masculina.
>A diferença entre homens e mulheres, no entanto, não reflete o número de nascimentos. Hoje, nascem mais meninos que meninas nas maternidades. Essa relação, entretanto, muda na faixa dos 25 anos. A explicação: os homens estão mais expostos à violência e morrem mais jovens.
>“Nascem mais homens que mulheres, mas a mortalidade entre os homens, mesmo a natural, é maior que entre as mulheres. A diferença da expectativa de vida ultrapassa seis anos. Contribui para essa distância a violência nos grandes centros urbanos brasileiros”,
>Depois de se realizarem na carreira e alcançarem a almejada estabilidade financeira, mulheres maduras recorrem às clínicas de reprodução humana assistida
>Foi-se o tempo que a mulher era criada exclusivamente para ser mãe. A instabilidade financeira e o mundo moderno fizeram ela ir à luta por melhores condições de vida e pela realização profissional, adiando o plano da maternidade. Mas os problemas de saúde decorrentes da idade e o estresse podem se contrapor a esse ideal, muitas vezes conseguido através das técnicas de reprodução humana assistida.
*Embora no conjunto da população do Brasil haja o predomínio feminino, em mais de 60,0% dos municípios observa-se um superávit masculino, fato decorrente das correntes migratórias. Entretanto tal predominância ocorre em municípios menos populosos. Cerca de 80,0% dos municípios com menos de 5.000 habitantes possuem mais homens do que mulheres em suas populações, ao passo que em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes o número de mulheres é superior ao de homens.
*Diminui a proporção de jovens e aumenta a de idosos.
*Na década de 2000, foram criados 58 novos municípios.
*Maranhão, Piauí e Pará apresentam os menores graus de urbanização.
*Média de moradores por domicílio cai para 3,3
*Brasileiros residem em 193 países estrangeiros.
*Censo contabiliza 133,4 mortes de homens para cada 100 óbitos de mulheres.
*Diminui pela primeira vez o número de pessoas que se declararam brancas. Dos cerca de 191 milhões de brasileiros em 2010, 91 milhões se classificaram como brancos, 15 milhões como pretos, 82 milhões como pardos, 2 milhões como amarelos e 817 mil indígenas. Registrou-se uma redução da proporção brancos de 53,7% em 2000 para 47,7% em 2010, e um crescimento de pretos (de 6,2% para 7,6%) e pardos (de 38,5% para 43,1%).
*Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais cai de 13,6% para 9,6% entre 2000 e 2010.
*Distribuição de rendimento permanece desigual.
*38,7% dos responsáveis pelas unidades domésticas são mulheres.
*Energia elétrica chega a 97,8% dos domicílios.
Crescimento, fecundidade e outros dados demográficos
Mudanças das taxas de fecundidade
A razão fundamental da queda das taxas de crescimento populacional no Brasil foi a diminuição da taxa de fecundidade (média de número de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos), que caiu de 6,3 filhos, em 1960, para 2,0 filhos, em 2006, o que significa que as famílias brasileiras estão diminuindo.
Urbanização e queda das taxas de crescimento
O intenso processo de urbanização, verificado no Brasil principalmente a partir da década de 1960, foi o principal responsável pela redução das taxas de fecundidade e a conseqüente queda das taxas de crescimento demográfico. É na cidade que as informações e o acesso aos métodos de contra-concepção são maiores e foi justamente a partir deste período que a pílula anticoncepcional passou a ser difundida na sociedade brasileira.
As mulheres engrossaram o mercado de trabalho urbano e as famílias passaram a dispor de menos tempo para se dedicar aos filhos. Além disso, na cidade as despesas com a criação e formação da criança são maiores que no meio rural, constituindo um fator inibidor para a formação de famílias numerosas.
No caso das mulheres mais pobres, diante da dificuldade de terem acesso a métodos de contra-concepção, a esterilização foi a principal opção adotada. Registraram-se no Brasil casos em que a esterilização das mulheres em hospitais públicos foi realizada inclusive sem o consentimento da paciente, logo após o trabalho de parto.
As alternativas de contra-concepção mais utilizadas pelas mulheres brasileiras são, respectivamente: a ligadura de trompas (esterilização), a pílula e a camisinha. Nos países desenvolvidos a ligadura de trompas é o método menos utilizado, sendo mais comum a vasectomia, que é o processo de esterilização masculina, que pode ser reversível.
Crescimento populacional e estrutura etária
A distribuição da população por faixas de idade em um país é conseqüência das taxas de crescimento populacional, da expectativa de vida e das migrações.
A população é geralmente agrupada em três faixas etárias:
• jovens (0-14 anos);
• adultos (15-64 anos); e
• idosos (acima de 65 anos).
No caso do Brasil, e de outros países classificados como "emergentes", a proporção de jovens tem diminuído a cada ano, ao passo que o índice da população idosa vem aumentando. Essa é uma das razões das mudanças recentes no sistema de previdência social, com estabelecimento de idade mínima para a aposentadoria e teto máximo para pagamento ao aposentado.
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