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PROFESSOR
Edson Luís Moura Corassi, professor licenciado em Geografia (plena).

Disciplina Específica da Licenciatura:
• Geografia
• Geografia Suplência
• Geografia Geral
• Geografia do Brasil
• Geografia Humana
• Geografia Física
• Geociencias
• Geografia Aplicada
• Geografia Regional
• Geografia Turística
• Geoeconomia
• Geopolítica
• Geografia - Cartografia
• Atualidades em Geografia

Professor de história I, EMC, OSPB.
- Especialista em cursinhos pré-vestibular.

Sagitariano, Cristão, São Paulino,.

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STATUS
Criado em: 18/03/2009
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Faces da Globalização.

No início dos anos 1990 a internet a marca do milhão de usuários e teve início o uso comercial da rede, provocando a expansão global da produção e do capital e a interligação acelerada dos mercados. Trata-se de um processo em curso, uma nova fase do capitalismo financeiro e do imperialismo, comandado pelas grandes empresas transnacionais, que procuram abrir novos mercados. O poder dessas empresas ultrapassa cada vez mais o poder das economias nacionais.

          A globalização é, portanto, um conjunto de mudanças que estão ocorrendo em nível mundial na esfera econômica, financeira, comercial, social, cultural e nos sistemas produtivos, intensificando a inter-relação dos países e dos povos. Ela implica também uma grande uniformização de padrões econômicos e influências culturais, onde percebemos que valores tipicamente ocidentais, como o casamento ao lado, mescla-se às tradições de países tão distantes como a Tailândia.         
          Vale ressaltar que nem todos os países se inserem na economia global no mesmo ritmo. Com a globalização houve, a partir dos anos 1980, um crescimento do comércio mundial porém a acentuada concorrência capitalista criou um espaço econômico instável, que exige competitividade. Neste processo, os países subdesenvolvidos participam com apenas 30% desse comércio global. Está ocorrendo uma maior concentração de riquezas: os países ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres. Essa concentração de renda explica-se, entre outros motivos, pela redução das tarifas de importação nos países da periferia, que beneficiou muito mais os produtos exportados pelos países mais ricos.
          Os países mais pobres não têm conseguido exportar produtos agrícolas para os mais ricos, pois estes subsidiam a produção interna. Para os países pobres, os custos sociais da globalização são muito altos, pois ela tem ocasionado a minimização do valor da mão-de-obra e o aumento do desemprego e, por consequência, dos excluídos. Esse desemprego é causado pelo alto grau de desenvolvimento tecnológico alcançado na produção industrial, com o uso intensivo de máquinas que automatizam o processo produtivo, intensa utilização de robôs, e, principalmente, a terceirização de funções menos técnicas. Esse tipo de desemprego é denominado "desemprego estrutural" porque afasta o trabalhador por longos períodos.
          Para concorrer com o capital externo, as empresas nacionais são obrigadas a diminuir custos, reduzir salários e demitir funcionários. A mão-de-obra menos qualificada é descartada e adota-se a prática da terceirização do trabalho (para serviços gerais, limpeza, vigilância, manutenção de equipamentos menos sofisticados, etc.), eliminando-se muitos dos direitos dos trabalhadores e eliminando-se muito das conquistas sindicais.
          Desta forma, a globalização tem gerado duas tendências contraditórias. Se, de um lado, necessita de novos mercados consumidores, de outro consolida uma economia baseada em mão-de-obra barata (principalmente a dos países em desenvolvimento), reduzindo o poder de compra de grande parcela da população mundial.
          Muitos problemas sociais surgiram com a redução dos salários e a deterioração das condições de trabalho. A globalização tem aumentado a imigração de pessoas de países pobres para os países ricos, a economia informal e o subemprego expandiu-se com o aumento dos desempregados, principalmente nos países subdesenvolvidos, que ainda sofrem com a falta de escolas de ensino básico e ensino técnico de qualidade, com péssimos serviços de saúde, saneamento, segurança e assistência social. Um dos resultados mais visíveis desse processo de degradação é o aumento da violência, estampada diariamente nas televisões, jornais, revistas e à nossa volta.

            Os produtos e as marcas.
           O crescimento astronômico da riqueza e da influência cultural das corporações transnacionais nos últimos quinze anos pode, sem sombra de dúvida, ter sua origem situada em uma única e aparentemente inócua ideia desenvolvida por teóricos da administração em meados da década de 1980: as corporações de sucesso devem produzir principalmente marcas, e não produtos.
(...) Todo mundo pode fabricar um produto, raciocinam eles (...). Essa tarefa simples, portanto, pode e deve ser delegada a terceiros cuja única preocupação é atender às encomendas a tempo e dentro do orçamento (e o ideal é que fiquem no Terceiro Mundo, onde a mão-de-obra é quase de graça, as leis são frouxas e isenções fiscais e redução de impostas conseguidas aos montes). As matrizes, enquanto isso, estão livres para se concentrar em seu verdadeiro negócio - criar uma poderosa rede de convencimentos (marketing) para impor modismos e necessidades a esses toscos objetos apenas assinalando-os com seu nome. O que importa, verdadeiramente, é o valor da marca agregada ao produto.
             As Multinacionais.
           No contexto da economia mundial globalizada, a disputa econômica entre as empresas tem como palco o mercado mundial. Vivemos rodeados por produtos das mais diversas origens, fabricados por multinacionais bastante conhecidas.
          As empresas multinacionais ampliaram seus mercados, vendem seus produtos em praticamente todos os países, aumentaram o número de filiais em todo o globo e compraram muitas empresas em vários países, principalmente nos subdesenvolvidos.
          Cerca de 90% das maiores corporações industriais financeiras e comerciais está situada em três regiões geográficas: Estados Unidos (responsáveis por mais de 40%), Europa e Japão.
           Multinacionais de vários setores - alimentos, vestuário, comércio, indústria, telecomunicações, bancos, entretenimento, etc. - ampliaram a sua presença no mundo inteiro. Mas o destino dos lucros transferidos pelas filiais, as grandes decisões sobre investimentos, marketing e localização dos centros de pesquisas para desenvolvimento de tecnologia, permanecem concentrados nas sedes dessas empresas, situadas nos países desenvolvidos. Muitas delas controlam recursos naturais, terras e jazidas minerais de vários países do mundo.
          Algumas empresas movimentam anualmente um capital superior à economia de vários países reunidos. Em conjunto, são responsáveis por cerca de 70% do comércio mundial de mercadorias. Os países escolhidos para os investimentos dessas empresas são aqueles que oferecem as maiores vantagens: mão-de-obra barata, abundante e com razoável qualificação, matérias-primas abundantes e de fácil acesso, significativo mercado consumidor, baixos custos para instalações das plantas industriais e, principalmente, incentivos fiscais como redução ou isenção de impostos, energia de baixo custo, redes de transportes e comunicações eficientes, etc.
Levantamento do Institute for Policy Studies, Top 200: The Rise of Corporate Global Power 2000 informa que "das maiores cem economias do mundo, 52 agora são corporações, apenas 48 são países". A pesquisa mostra que o pódio das maiores "A Mitsubishi é a 22ª maior economia do mundo. A Ford é a 31ª. Todas são economias maiores do que a Dinamarca, Tailândia, Turquia, África do Sul, Arábia Saudita, Noruega, Finlândia, Malásia, Chile e Nova Zelândia". O mesmo estudo contabiliza que "em 1999 o valor das vendas das corporações General Motors, Wal-Mart, ExxonMobil, Ford Motors e Daimler-Chrysler, em separado, foi maior do que o PIB de 182 países. O valor das vendas das duzentas maiores corporações cresce mais rápido do que a economia global". No entanto, diz a pesquisa, essas "duzentas maiores corporações do mundo responsáveis por quase 30% da atividade da economia global, empregam menos de 1% da força de trabalho do mundo. Enquanto o lucro delas cresceu 362% entre 1983 e 1999, o número de empregos cresceu apenas 14,4%. Essas companhias, ao comprar competidores, eliminam empregos duplicados", encerra o trabalho. As mil companhias mais ricas do mundo controlavam mais de 80% da produção industrial do planeta, apurou o veterano correspondente internacional americano Robert Kaplan [The Atlantic Monthly, em 1997].
 Bibliografia:
www.wikipedia.org
www.portalsãofrancisco.com.br
www.r7.com.br
Livro:
           in Território e Sociedade no mundo globalizado. Elian Alabi Lucci e outros. 2005. p.128 (adaptado)